quinta-feira, 26 de junho de 2008

ATÉ QUANDO AINDA PODEREMOS DESFRUTAR DOS NOSSOS PARAÍSOS?

CRIME AMBIENTAL: ESTÃO PRIVATIZANDO O NOSSO LITORAL

PRAIA DE SANTA RITA

DESIGUALDADE SOCIAL CAIU

DESIGUALDADE SOCIAL CAIU
Segundo pesquisa realizada pelo IPEA a desigualdade social caiu nos últimos 05 anos de governo Lula como não caia a décadas. Mais ainda, os pobre tiveram crescimento de renda maior que os mais ricos. São passos em busca da tão sonhada distribuição de renda.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

MÍDIA E O GOVERNO LULA
Excelente o texto de Bernardo Kucsinski na "Agência Carta Maior" sobre a relação mídia e o governo Lula. Transcrevo abaixo o texto:
A mídia na era Lula deixou de funcionar como mediadora da política, passando a atuar diretamente como um partido político de oposição. Apesar de disputarem agressivamente o mercado entre si, há mais unidade programática hoje entre os veículos da mídia oligárquica do que no interior de qualquer partido político brasileiro, até mesmo partidos ideológicos como o PT e o PSOL. Todos os grandes veículos, sem exceção, apóiam as privatizações, a contenção dos gastos públicos, a redução de impostos; a obtenção de um maior superávit primário, a adesão do Brasil à ALCA; todos são críticos à criação de um fundo soberano, ao controle na entrada de capitais, ao Bolsa Família, à política de cotas nas universidades para negros, índios e alunos oriundos da escola pública, à entrada de Venezuela no Mercosul e ao próprio Mercosul. Todos criticam o governo sistematicamente, em todas as frentes da administração, faça o governo o que fizer ou deixar de fazer.Na campanha da grande imprensa que levou Vargas ao suicídio, o governo ainda contava como apoio da poderosa cadeia nacional de jornais Última Hora. Hoje, não há exceção entre os grandes jornais. Outra diferença desta vez é a adesão ampla de jornalistas à postura de oposição, e sua disseminação por todos os gêneros jornalísticos tornando-se uma sub-cultura profissional. Emulada por editores, prestigiada por jornalistas bem sucedidos e comandada pelos intelectuais orgânicos das redações, os colunistas, essa sub-cultura é dotada de um modo narrativo e jargão próprios.Em contraste com o jornalismo clássico, que trabalha com assertivas verazes para esclarecer fatos concretos, sua narrativa não tem o objetivo de esclarecer e sim o de convencer o leitor de determinada acusação, usando como fio condutores seqüências de ilações. É ao mesmo tempo grosseira na omissão inescrupulosa de fatos que poderiam criar outras narrativas , e sofisticada na forma maliciosa como manipula falas, datas e números. O enunciador dessa narrativa conhece os bastidores do poder e não precisar provar suas assertivas. VEJA acusou o PT de receber dinheiro de Cuba, admitindo na própria narrativa não ter provas de que isso tenha acontecido. Em outra ocasião, justificou a acusação alegando não haver nenhuma prova de que aquilo não havia acontecido.Trata-se de uma sub- cultura agressiva. Chegam a atacar colegas jornalistas que a ela se recusaram a aderir , criando nas redações um ambiente adverso a nuances de interpretação ou divergências de análise. O meta-sentido construído por essa narrativa é o de que o governo Lula é o mais corrupto da história do Brasil, é incompetente, trapalhão, só tem alto índice de aprovação porque o povo é ignorante ou se deixa levar pelo bolso, não pela cabeça. Levantam como principal bandeira o repúdio à corrupção. Mas como quase todo o moralismo em política, trata-se de mais uma modalidade de falso moralismo: é o “moralismo dirigido” que denuncia os “ mensaleiros do PT” e deixa pra lá o valerioduto dos tucanos, onde tudo de fato começou, e mais recentemente o escândalo do Detran de Yeda Crusius, no Rio Grande do Sul onde tudo continua. É “ moralismo instrumental”, que visa menos o restabelecimento da ética e mais a destruição do PT e do petismo.O que poucos sabem é que essa sub-cultura se tornou dominante graças a uma mãozinha da Globo. Quando foi revelada em fevereiro de 2004 a propina recebida dois anos antes por Waldomiro Diniz, sub-chefe da assessoria parlamentar da Casa Civil do governo Lula, a Globo vislumbrou a oportunidade de uma ofensiva de caráter estratégico: cortar o barato do petismo e de sua ameaça de governar o Brasil por 40 anos. Com esse objetivo, mudou o modus operandi do seu jornalismo político. Logo depois das denúncias de Roberto Jefferson, criou uma central de operações, em Brasília, unificando as coberturas de política da TV, CBN e jornal O Globo sob o comando de Ali Kamel, que para isso se deslocou para Brasília.Em quase todas as campanhas eleitorais os grandes jornais criam uma instância adicional de decisão sob o comando de alguem de confiança da casa, que passa a centralizar toda a cobertura política. A central coordenada por Ali Kamel em Brasília reflete essa passagem de um jornalismo normal para um jornalismo de campanha, apesar de não estar em curso uma campanha eleitoral. A central de Brasília, dizem jornalistas que trabalharam no sistema Globo, formou uma espécie de “gabinete de crise" com líderes da oposição do qual faziam parte ACM Neto e Paes de Andrade, pautando-os e por eles se pautando. Vários jornalistas faziam parte da operação, cada um encarregado de uma “fonte” da oposição. Tinham a ordem de repercutir junto àquela fonte, todos os dias, falas e acusações, matérias do dia anterior, entrevistando sempre os mesmos protagonistas: Heloísa Helena, ACM Neto, Gabeira , Onix Lorenzoni. No dia seguinte, os jornais davam essas falas em manchete, como se fosse fatos. Assim surgiu todo um processo de construção de um relato da crise destinado a se tornar a narrativa dominante e única. A VEJA lançara sua própria operação de objetivos estratégicos muito antes. Entre 2003 e 2006, VEJA produziu 50 capas contra Lula , sendo 18 delas consecutivas.Quando surgiu a fita de Waldomiro Diniz, a revista revelou esse objetivo em ato falho : “Os ares em torno do Palácio tinham na semana passada sabor de fim de governo.” Na Globo, a operação encontrou resistências internas de jornalistas que ainda lambiam as feridas provocadas pelo falseamento do debate Collor- Lula, e da cobertura da campanha das Diretas Já. Deu-se então a marginalização de Franklin Martins da cobertura política. Esse afastamento teve grande importância porque institui no corpo de jornalistas a sensação de insegurança e o medo, necessários para a imposição da nova ordem. Sua saída foi um baque”, avaliou Luiz Nassif em entrevista a Forum.Com o vazamento de informações sobre o clima interno de intolerância, em especial uma reportagem de Raimundo Pereira em Carta Capital, e matérias críticas em blogs e no site Carta Maior, a cúpula jornalística da empresa mandou circular um manifesto cobrando lealdade à casa. Três jornalistas que se recusam a assinar foram expurgados. Da Globo o expurgo respingou a outros veículos da grande imprensa. O último capítulo desse processo foi a não renovação do mandato do Ombudsman da Folha, Mário Magalhães por criticar na internet a forma como a Folha reportou o vazamento dos gastos do governo FHC com cartões corporativos. Apontou falta de transparência por não indicarem as fontes da acusação de que Dilma Roussef foi a mandante, e a falha de não ouvir os causados. No caminho também perdeu seu espaço Paulo Henrique Amorim. Mino Carta, em solidariedade, desligou-se do IG.Na campanha contra Getúlio a sobre-determinante era a guerra-fria, que desqualificava o nacionalismo e as demandas sindicais como meros instrumentos do comunismo. Hoje a sobre-determinante é o neoliberalismo que desqualifica opções de política econômica em nome de uma verdade única à qual é atribuído o monopólio da eficácia. A unanimidade anti-Lula da grande mídia só tem paralelo na unanimidade pró-neoliberal dessa mesma mídia.Mas temos um paradoxo. O governo Lula tem mantido religiosamente seu acordo estratégico com o capital financeiro, que é o setor dominante hoje no capitalismo mundial e brasileiro. E apesar do vasto leque de políticas públicas de apoio aos pobres, não brigou com nenhum dos outros grupos de interesses do grande capital. Por que então tanta hostilidade da mídia? É como se a grande mídia agisse por conta própria, pouco ligando para a dupla capital financeiro-capital agrário e na qual se apóia.É uma mídia governista, ou ”áulica”, na adjetivação de Nelson Werneck Sodré, quando o governo faz o jogo da dependência, como foram os governos de Dutra, Café Filho, Jânio Quadros e Fernando Henrique. E anti-governista, quando os governos são portadores de projetos de autonomia nacional, como foram os governos de Getúlio, Juscelino, que rompeu com o FMI, Jango e agora o de Lula.Uma mídia que já nasceu neoliberal, muito antes do neoliberalismo se impor como ideologia dominante e organizativa das políticas públicas. Nunca aceitaram o Estado que chamam pejorativamente de “populista”. Em artigo recente na Folha, Bresser Pereira associou diretamente o discurso da mídia contra o populismo e sua inclinação pelo golpe à nossa extrema pobreza e polarização de renda. “Como a apropriação do excedente econômico não se realiza principalmente por meio do mercado mas do Estado, a probabilidade de que facções das elites recorram ao golpe de Estado quando se sentem ameaçadas é sempre grande.” Diz ainda que nossas elites “estão quase sempre associadas às potências externas e às suas elites.” Daí, diz ele ”O que vemos na imprensa, além de ameaças de golpe é o julgamento negativo dos seus governantes...”A incompatibilidade entre governos populares portadores de projetos nacionais e a mídia oligárquica é de tal ordem que muitos desses governantes tiveram que jogar o mesmo jogo do autoritarismo, para dela se proteger. Getulio criou a Hora do Brasil como programa informativo de rádio para defender a revolução tenentista contra a oligarquia ainda em 1934, quando o regime era democrático, fundado na Constituição de 34. No Estado Novo foi ao extremo de instituir a censura previa através criando o Departamento de Imprensa e Propaganda. (DIP). No em seu retorno democrático, estimulou Samuel Wainer a criar sua cadeia Última Hora. Estas reflexões, se tem algum fundamento, mostram como foi equivocada a política de comunicação do governo Lula, a começar por não atribuir à comunicação e às relações com a mídia o mesmo peso estratégico que atribuiu às suas relações com a banca internacional. Nem sequer havia um comando único para a comunicação, que sofreu um processo de feudalização. Só na presidência, três feudos disputavam espaço: a Secom, o Gabinete do Porta-Voz e Assessoria de Imprensa. Fora dela, dois ministérios definiam políticas públicas na esfera da comunicação: Ministério das Comunicações e Ministério da Cultura.Propostas longamente discutidas ainda no âmbito dos grupos de jornalistas do PT, e pelos funcionários da Radiobrás, não foram sequer discutidas. Nesse vazio, o único grande aparelho de comunicação social do governo, o sistema Radiobrás acabou embarcando numa política editorial chamada de “comunicação cidadã”, que tinha como preocupação fundamental e explícita de dissociar-se do governo do dia. O que é pior: despojava a Radiobrás de sua atribuição formal de sistema estatal de comunicação. Isso num momento histórico que exigia, ao contrário, reforçar o sistema estatal de comunicação. Pouco experiente em jornalismo político, a equipe não conseguiu resolver de forma criativa a contradição entre fazer um jornalismo veraz de qualidade e politicamente relevante, e ser ao mesmo tempo um serviço estatal de comunicação. Com definições opacas, que nada acrescentavam ao que se entende por jornalismo, acabaram desenvolvendo um jornalismo de tipo alternativo, parecido ao que fazem as ongs e movimentos sociais. A importante mudança do papel da Radiobras nunca foi discutida no Conselho da Radiobrás. O corpo da Radiobrás chegou a se entusiasmar com a idéia sempre simpática a jornalistas, mas simplória, de deixar de ser “chapa-branca”, mas acabou não havendo muita harmonia entre a nova direção e as bases. Uma apregoada “gestão participativa”, ficou mais no papel do que na prática.Em minucioso relatório sobre as conquistas da Radiobrás perto do final do primeiro mandato, o presidente do Conselho enumerou os muitos avanços técnicos, mas apontou que a Radiobrás havia criado uma outra missão e outro papel para si, sem discutir essas mudanças previamente com o próprio governo. Também apontou ser falso o debate que contrapõe comunicação de caráter oficial com o direito do cidadão á boa informação. Mais equivocada ainda foi a proposta de acabar com a obrigatoriedade da Voz do Brasil, formulada pela direção da Radiobrás logo no primeiro ano do mandato de Lula, a partir dos conceitos neoliberais de que o Estado não faz parte da esfera pública e a liberdade de imprensa do baronato da mídia é a própria liberdade de imprensa. A Radiobrás chegou a co-patrocinar no anexo II da Câmara dos Deputados, junto com os Mesquitas um seminário para apoiar a flexibilização da Voz do Brasil. Essa mesma visão ingênua levou a Radiobrás a adotar como sua e como se fosse a única possível, a narrativa da grande imprensa na grande crise do mensalão, que como vimos foi em grande parte articulada entre o sistema Globo e a oposição. Embora só hoje se saibam alguns detalhes dessa operação, as forçadas de barra no noticiário e nas manchetes eram discerníveis a qualquer jornalista experiente. Naquele momento, a Radiobrás era o único sistema de comunicação social capaz de criar uma narrativa realmente independente da crise, que sem ser chapa branca também não fosse submissa à articulação comandada pela Globo. Mas quando veio a crise, seu projeto editorial entrou em parafuso. Mais do que isso: a crise traumatizou a direção da empresa que viu ruir a bandeira ética do PT, sob a qual muitos deles cresceram, formaram-se e criaram sua identidade pública. Só um estado catatônico poderia explicar o fato da Radiobrás dar ao vivo e na íntegra o depoimento de Roberto Jefferson de junho de 2005 como se quisesse se colocar à frente do sistema Globo. No momento crucial da crise cortou um discurso de Lula em Luziania, o que nem a Globo fez. Foi a fase em que manchetes da Agência Brasil rivalizavam com as da grande imprensa na espetacularização da crise e na disseminação de noticias infundadas. Entre essas manchetes está a acusação nunca comprovada do dia de renuncia de Zé Dirceu (16/06/05) : “Ex-agente do SNI diz que Casa Civil está envolvida nas provas dos correios”. E a noticia falsa de que “Miro Teixeira confirmou as acusações de Jeffersson”, dada no mesmo dia 21/06;05 em que até a grande imprensa admitia que Miro Teixeira não havia confirmado essas acusações. Mesmo sem atentar para a dimensão política desse tipo de noticiário, sua fragilidade era incompatível com o padrão que se espera de uma comunicação de Estado. Outras manchetes meramente reproduziam falas de líderes da oposição: ”Nada poderá restringir nosso trabalho na CPI”, diz líder do PFL (17/056/05) ou “PFL e PSDB alegam que PT violou legislação (22/06/05). A Radiobrás, sem perceber, havia entrado no esquema orquestrado por Ali Kamel. Naquele momento nascia o processo de colonização da comunicação de governo e do Estado pelo ideário liberal-conservador , que acabou levando ao fechamento intempestivo da própria Radiobrás.Fechar a Radiobrás foi o ato síntese de todos os grandes erros na política da comunicação do governo Lula. Ademais, ao fechar a Radiobrás o governo violou a Constituição que manda coexistirem os três sistemas; púbico, privado e estatal E não é à toa que a Constituinte cidadã assim decidiu. Como sabemos, diversas vezes a grande mídia latino-americana apoiou golpes de Estado, algo inimaginável nas democracias dos países centrais. Ter um sistema estatal de comunicação minimamente funcional , com credibilidade e legitimidade junto à população é uma espécie de apólice de seguro contra golpes de Estado. O governo lidou com a comunicação como se a nossa democracia fosse igualzinha a democracia americana. Mas o que vale para os Estados Unidos da América, pode não valer para o Brasil. O Estado americano não tem uma Radiobrás ou uma Voz do Brasil, porque nunca sofreu um golpe midiático, mas tem a Voice of America, para defender seus interesses imperiais. O Estado brasileiro não contempla interesses imperiais, mas precisa se defender do golpismo e das pressões externas sobre a Amazônia. Por isso precisa de uma Radiobrás e de uma Voz do Brasil.

GLOBO

GLOBO
A Globo perdeu 20 pontos nos últimos quatro anos. A velha tática conservadora , elitista e agora sensacionalista e golpista já não está rendendo os frutos esperado.

COISAS DA POLÍTICA

COISAS DA POLÍTICA
Temos visto nos últimos tempos, uma coisa inédita na política brasileira: partidos políticos buscando o judiciário para que trabalhos que visam melhorar a vida de brasileiros mais carentes não devam ser realizados, depois do DEM e o PSDB acionarem a justiça para impedir que milhares de brasileiros negros e pobres, possam ter acesso as universidades, temos agora, a proibição da justiça brasileira na reforma de casas em uma favela do Rio de Janeiro porque é ano eleitoral e isso constitui uma "propaganda subliminar" de um candidato. Acho que neste período, o presidente, governador, prefeitos e dirigentes de instituições devam afastar-se, tirar férias, como já fazem os do legislativo, (o senado é uma vergonha), pois pararam suas atividades desde já. Tá todo mundo louco. Nunca vi uma instituição tão importante para a democracia, como o Congresso Nacional, principalmente o senado, mostrar-se tão inútil. São discursos, na maioria vazios, e uma infinidade de matérias para serem votadas, enquanto os seus membros paralisam suas atividades por seis meses. Precisamos acabar com isso, devemos exigir a reforma política urgente e que acabe-se com o mandato de oito anos para os parasitas do Senado Federal e diminua-se a quantidade de outros parasitas na Câmara.

PIG

NÃO DEU PRA SEGURAR
Embora a denúncia tenha estourado na mídia internacional e em seguida na mídia alternativa (blogs) há mais de 40 dias, a imprensa brasileira fez de tudo para esconder, não sendo mais possível, começou a divulgar "notinhas" nas páginas internas e agora não deu para segurar, a Folha se viu obrigada a colocar na primeira página e em manchete, embora, ainda de maneira muito leve,matéria sobre a corrupção tucana envolvendo a Alstom durante os governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e com seus tentáculos chegando ao de Serra. Não entendíamos como a imprensa internacional francesa, inglesa, suiça e americana, publicavam matérias sobre a corrupção tucana e a imprensa brasileira insistia em fazer de conta que nada estava acontecendo. Mais um ponto para a mídia alternativa.

sábado, 21 de junho de 2008

Transcrevo abaixo da "Agência Carta Maior" carta de Roberto Efrem Filho que ainda carece de confirmação da autoria, mas que representa o pensamento crítico de grande parte dos leitores da grande mídia, e em especial da revista, está tendo com relação a este tipo jornalismo. Em 1998 (acredito ter sido neste ano)deixei de assinar a mesma revista, por achar, já nesta época, que a revista fazia um jornalismo parcial, mostrando apenas um lado da moeda:

A REVISTA VEJA E MEU PAI

Hoje, dia 10 de junho do ano de 2008, foi o dia em que meu pai cancelou a renovação da revista Veja. É bem verdade que há fatos históricos um tanto quanto mais importantes e você deve estar se perguntando "o que cargas d'água eu tenho a ver com isso?". Não é nenhuma tomada de Constantinopla, queda da Bastilha ou vitória da Baía dos Porcos. É um ato de pequenas dimensões objetivas, realizado no espaço particular de uma família de classe média brasileira, sem relevantes conseqüências materiais para as finanças da Editora Abril, sem repercussões no latifúndio midiático nacional. A função deste texto, portanto, é a de provar que meu pai é um herói.A revista Veja se diz assim: "indispensável ao país que queremos ser". Começa e termina com propagandas cujo público alvo é a classe média e, nela, claro, meu pai. Banco Bradesco, Hyundai, H. Stern. Pajero, Banco Real, Mizuno. Peugeot, Aracruz, Nokia. Por certo, a classe média – inclusive meu pai – dificilmente terá acesso à grande parte dos bens expostos na vitrine de papel. Não importa. Mais do que o produto, a Veja vende o anseio por seu consumo. Melhor: credita em seu público-alvo, a despeito de quaisquer probabilidades, a idéia de que ele, um dia, chegará lá. Logo no comecinho, na terceira e quarta folhas, estão as páginas amarelas da revista. Nelas, acham-se as entrevistas com personalidades tidas como renomadas e com muito a dizer ao país. Esta semana a Veja apresenta as opiniões de Patrick Michaels (?), climatologista norte-americano que afirma a inexistência de motivos para temores com o aquecimento global. Na semana passada, deu-se voz ao "jovem herói" Yon Goicoechea (?), um "líder" estudantil venezuelano oposicionista de Chávez e defensor da tese de que a ideologia deve ser afastada para que a liberdade seja conquistada contra o regime "ditatorial" chavista. Não. Não é que a Veja não conheça o aumento dos níveis dos mares, dos números de casos de câncer de pele, do desmatamento da Amazônia, da escassez da água e dos recursos naturais como um todo e de suas conseqüências na produção mundial de alimentos. Sim, ela conhece. Não. Não é que ela não saiba que um estudante não representa sozinho o posicionamento democrático de uma nação e que um governo legitimamente eleito não possa ser chamado de totalitário. Sim, ela sabe. Do mesmo modo que conhece e sabe da existência de diferentes opiniões (ideológicas, como tudo) sobre ambos os assuntos e não as manifesta. Acontece que isso ela também vende: o silêncio sobre o que não é lucrativo pronunciar. Do meio pro final da revista estão os casos de corrupção. Esta é a parte do "que vergonha, meu filho, quando isso vai parar?" dito pelo meu pai, com decepção na voz. A Veja desenvolve um movimento interessante de despolitização nesse debate. Ela veste o figurino do combatente primeiro da corrupção, aquele sujeito que desvendará as artimanhas, denunciará os ladrões e revelará "a" verdade, única, inabalável. Com isso, a Veja confere centralidade à corrupção no debate político, transformando a política em caso de polícia e escondendo o fato de que o seu próprio exercício policialesco é inerentemente político. No fim, "todo político é ladrão" – menos os do PSDB, claro, todos "intelectuais" -, "política não presta", o que presta mesmo é a Revista Veja. A revista é ainda permeada por textos de cronistas e colunistas. Estão, entre seus autores, Cláudio de Moura Castro, Lia Luft e Roberto Pompeu de Toledo. Todos dignos do título de "cidadão de bem", conscientes e responsáveis. Evidentemente, todos de posicionamentos um tanto moralistas e um tanto conservadores. Difere-se deles Diogo Mainardi. Este, conhecido por chamar o Presidente da República de "minha anta" e por sua irreverência desrespeitosa e direitista, escancara a alma da Veja. Mas não se engane. Não é Mainardi o perigo. São os outros. Foram eles que meu pai um dia leu com respeito e é aquela auto-imagem que a Veja quer – como tudo – vender. Sem dúvida a revista Veja é ainda mais que isso. Suas estratégias de persuasão vão muito além dos limites deste breve texto. Afinal, é ela a revista mais lida no país, parte significativa de um império da concentração do poder de informar. Seja nas suas "frases da semana", nas quais há de costume as fotografias de uma mulher bonita dizendo bobagem e de um homem-autoridade falando coisa inteligente e importante, seja no fetiche da citação "eu li na Veja", faz-se ela um dos mais eficazes instrumentos de convencimento a favor da classe dominante. Meu pai, por sua vez, é um trabalhador. Casado com Fátima, minha mãe, e pai também de Rafael, criou seus filhos com princípios que ele preserva como inalienáveis. Já votou no PT. Já votou no PSDB e mesmo no PFL ("porque foi o jeito, meu filho!"). Opõe-se a qualquer tipo de ditadura (conceito no qual incluía até pouco tempo o governo de Chávez: coisas da Veja). Já se disse socialista, na juventude. É praticante da doutrina espírita desde menino. Discorda de mim em milhares de coisas. Concorda noutras. É um bom e sonhador homem com quem eu quero sempre parecer. Hoje, ele cancelou a renovação da Revista Veja, aquilo que para ele já foi seu meio de conhecimento do mundo, depois de chamar de "idiota" a entrevista daquele herói das páginas amarelas sobre o qual falei acima. Antes, havia criticado fortemente um artigo de Reinaldo Azevedo publicado na revista, em que Azevedo falava atrocidades sobre Paulo Freire: "meu filho, veja que besteira esse homem está dizendo sobre Paulo Freire". Hoje, ele operou uma mudança nesta realidade tão acostumada à perpetuação do estabelecido. Hoje, para o mundo, como em todos os dias da minha vida para mim, meu pai é um herói.
A MÍDIA BRASILEIRA, POR MÁRIO SOARES
Reproduzimos a seguir o texto extraído por Paulo Henrique Amorim do site da Fundação Mario Soares. Tem a data de 25 de fevereiro de 2008:“Quem ler os jornais, cheios de ‘faits divers’ e de escândalos e seguir as televisões, parece que o Brasil está à beira de um colapso. Casos de corrupção, de violência nas cadeias e nas favelas, insegurança generalizada. Ora, não é assim. O Brasil está hoje ‘na maior’, para usar uma expressão bem brasileira. A inflação é baixa e está totalmente controlada. O emprego tem subido espetacularmente. A pobreza extrema diminuiu sensivelmente. O Brasil pagou as suas dívidas externas e dispensou os auxílios do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional. O real tem uma cotação próxima do dólar. As exportações aumentaram 162 bilhões de dólares nos últimos 12 meses (o maior valor histórico). As reservas internacionais subiram a 162,9 bilhões nos últimos doze meses. Os investimentos externos no Brasil crescem há 14 trimestres consecutivos. Não quero maçar os leitores com os números. Direi tão só que a qualidade de vida dos brasileiros tem vindo a aumentar significativamente. Há um aumento de renda que permite aos mais pobres comprarem frigoríficos, máquinas de lavar, televisões, etc. A agricultura cresceu. Os programas "bolsa de família" e "luz para todos" têm sido um êxito reconhecido. E os brasileiros estão francamente otimistas quanto ao futuro, como revelou uma sondagem muito completa divulgada quando eu estava no Brasil. Lula aparece no auge da sua popularidade. Como dizem os brasileiros, com uma expressão característica: "o Brasil está a dar certo"! Não é só um "país emergente". Tornou-se, realmente, numa grande potência. O que representa um enorme orgulho para Portugal e um parceiro insubstituível. Longe vão os tempos em que, com Stefan Zweig, se escrevia: "Brasil, país de futuro". Hoje é uma incontornável realidade!”

segunda-feira, 16 de junho de 2008

MANIPULAÇÃO DA MÍDIA ESTRANGEIRA PELOS EUA

MANIPULAÇÃO DA MÍDIA ESTRANGEIRA PELOS EUA
O jornalista americano Jeremy Bigwood denunciou que os EUA financia jornalista e mídia estrangeira em mais de 70 países através de Departamentos de Estado e Defesa norte-americano. Segundo a denúncia, os americanos distribuiram cerca de 53 milhões de dólares para órgãos de imprensa estrangeira. Diante desta notícia, começo a questionar se os 500.000 doláres recebidos pelo estudante venezuelano Yon Goicoechea não teria saido desta distribuição dos EUA.

domingo, 15 de junho de 2008

PARTIDOS CORRUPTOS

PARTIDOS CORRUPTOS
Segundo fontes do MCCE (Movimento Contra a Corrupção Eleitoral) no período entre os anos 2000 e 2006 e publicado no Jequié Vermelho houveram 623 cassações em 339 processo julgados pelo TSE. O partido campeão em corrupção foi o DEM (ex PFL) com 69 casos. O DEM, PSDB e PMDB juntos somam 57% dos casos de corrupção. Vejam o ranking:
DEM - 69 casos;
PMDB - 66 casos;
PSDB - 58 casos;
PP - 32 casos;
PTB - 24 casos;
PDT - 23 casos;
PR - 17 casos;
PPS - 14 casos;
PT - 10 casos;
PSB - 07 casos;
PTC - 03 casos;
PSL - 03 casos;
PMN - 02 casos;
PRONA - 01 caso;
PV - 01 caso;
PSD - 01 caso;
PRP - 01 caso;
Como podemos ver, os três partidos mais corruptos do Brasil são o DEM, o PMDB e o PSDB, diferente do que a grande mídia tenta passar para a população.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

POLÍCIA FEDERAL

POLÍCIA FEDERAL
A polícia Federal pediu prisão preventiva de 13 pessoas acusadas de tráfico de influência de contratos ilegais. São eles: 1) Lauro Maia; 2)Luciano de Souza; 3)Herberth Florentino Gabriel; 4)João Tônio França de Oliveira; 5)João Henrique Lins Bahia; 6)Maria Eleonora Lopes Oliveira Castim; 7)Jane Alves; 8)Anderson Miguel Silva;9) Marco Antonio França; 10)Mauro Bezerra silva; 11)Rosa Maria da Apresentação Figueira Caldas Câmara; 12)Francisco Alves Souza Filho; 13)Ulisses Fernando de Barros. O advogado Lauro Maia é filho da governadora Wilma Faria do PSB do Rio Grande do Norte.

quinta-feira, 12 de junho de 2008


"É MUITO BOM FICAR SEM FAZER NADA, POIS NÃO FAZENDO NADA, POSSO FAZER TUDO".

quarta-feira, 11 de junho de 2008

CIDADANIA.COM
Transcrevo do site Cidadania.com do Eduardo Guimarães escelente texto sobre os critérios da mídia. O Eduardo Guimarães deve fazer parte da leitura diária.

Critérios da mídia grande




São curiosos, para dizer o mínimo, os critérios da chamada “grande imprensa” para priorizar este ou aquele escândalo envolvendo governantes.

Dois casos estão sendo fartamente noticiados: o caso Varig, em que a ministra Dilma Rousseff, mais uma vez, está sendo posta na berlinda, sem nem um intervalo entre a acusação anterior, que deu com os burros n’água, e a atual, e o caso da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, às voltas com denúncias de desvio de dinheiro público.

Eu diria até que as acusações a Yeda e a Dilma estão sendo noticiadas com a mesma intensidade. A diferença é que, quanto a Dilma, não há condicional, o tom é o de que ela é culpada e pronto, e, no que tange a Yeda, o tom é de cautela. Mas o volume do noticiário é parecido.

Sobre o caso Alstom, no qual pesam suspeitas sobre o governador do Estado, José Serra, contra seu antecessor, Geraldo Alckmin, e contra o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab, sobre esse caso está sendo muito difícil encontrar informações.

Os critérios da mídia são insondáveis. Se você perguntar ao PIG por que dá tanto destaque ao caso Varig e ignora o caso Alstom, ele dirá que é porque o caso Varig é federal e o caso Alstom é de São Paulo.

Uma informação: conversei mais uma vez com o ombudsman da Folha sobre isso e ele me deu essa explicação para a muito maior intensidade das críticas ao governo federal em contraposição à falta de críticas ao governo paulista.

Bem, mas como eu ia dizendo, antes de interromper a mim mesmo, dizem que a mídia pega mais pesado com o caso Varig do que com o caso Alstom porque o caso Varig é federal. Mas e o caso Yeda Crusius? Por que, então, é noticiado muito mais do que o caso Alstom se os dois são estaduais?

Para você que tem tido essas dúvidas e não tem sabido verbalizá-las – ou escrevê-las –, prestei-lhe o serviço de pôr em palavras, de forma simples, suas questões. Nem precisa me agradecer – o número da conta eu passo depois...

Mas não terminei ainda. Quero pedir aos leitores concordantes e discordantes que atentem para a substância das denúncias de cada um dos casos.

No caso Varig, não há nada concreto além das acusações de uma funcionária do segundo escalão do governo Lula. A moça não tem documento nenhum, nada além de sua palavra. E sabe-se que ela saiu descontente do governo.

No caso Alstom, a denúncia contra Alckmin, Kassab e outros não vem nem de brasileiros ou de pessoas físicas. Quem denunciou que a multinacional andou dando dinheiro para campanhas políticas em troca de gordos contratos com o governo de São Paulo foram o Wall Street Journal e a justiça suíça.

Já no caso Yeda Crusius, este está sendo noticiado bem dentro dos conformes e com fartura de provas. Quem acusa é o vice-governador do Rio Grande, integrante de um partido insuspeito de ser petista. E acusa COM provas.

O que está fora de lugar são os casos Varig e Alstom. Um está sendo noticiado além do que há de concreto, e o outro, muito, mas muito, mas muito aquém mesmo do que há de concreto.

Os critérios da mídia grande são insondáveis. Se perderem em mistério para outros critérios, só se for para os critérios do Todo-Poderoso. E olhem lá...

AGRICULTURA FAMILIAR

AGRICULTURA FAMILIAR
Mais uma vez, o Brasil está servindo de exemplo, agora através do programa agricultura familiar. Foi o que noticiou hoje o The Wall Street Journal apontando como ponto fundamental na nova ordem mundial, a agricultura familiar como motor da produção de alimentos.

VARIG LOG

VARIG LOG
Acabou agora na Comissão de Infra Estrutura do senado, depoimentos de membros da ANAC, para apurar denúncias feitas pela Denise Abreu de que houve pressão por parte da Ministra Dilma Roussef para que houvesse a compra da Varig pelo grupo vencedor. Sem nenhuma consistência, as acusações se basearam no possivelmente, tudo indica, é suspeito, e por aí vai. Foi assim as denúncias da Denise. Denúncias que tornaram-se factóides depois dos depoimentos do ex-presidente da ANAC Milton Zuanazes, e do Leur Lomantoe João Ilidio que mostraram do esforço realizado para livrar a Varig do quadro falimentar que se encontrava. Ficou claro para que assistiu que em nada avançou no sentido das denúncias o trabalho da comissão, pelo contrário, passou a certeza que não houve pressão nenhuma por parte da Ministra e sim a preocupação em salvar da falência uma empresa que parecia não ter mais solução. O Destaque dado pela mídia golpistas só se justifica para esconder e ofuscar os escândalos do PSDB em São Paulo e noRio grande do Sul e para a oposição, valeu pelo tempo que obteve na mídia e nos holofotes.

sábado, 7 de junho de 2008

FALCATRUAS TUCANALHISTAS

FALCATRUAS TUCANALHISTAS
Parece que a grande mídia não tem mais como esconder da população o escândalo que está acontecendo no governo do PSDB no Rio Grande do Sul sob a batuta da governadora Yeda Crusius, pois embora já estivesse sendo devulgada na mídia alternativa desde abril, só agora o Jornal Nacional constrangidamente falou sobre o assunto, o Jornal da Band falou com menos constrangimento, isso tudo depois do povo já está nas ruas de Porto Alegre pedindo a renúncia da governadora do PSDB.

terça-feira, 3 de junho de 2008

DISCURSO DE LULA NAS NAÇÕES UNIDAS

DISCURSO DE LULA NAS NAÇÕES UNIDAS
Transcrevo abaixo o discurso que o Presidente Lula fez na Conferência de Alto Nível do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) em Roma. Foi um discurso simples e direto mostrando claramente o por quê dos questionamentos e das acusações contra o biocombustível brasileiro. Foi um direto no queixo. Transcrito da Agência Estado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a insistir no potencial dos biocombustíveis como capaz de ajudar o desenvolvimento de países que hoje têm problemas econômicos sérios, e atacou duramente os detratores do programa de etanol brasileiro."É com espanto que vejo tentativas de criar uma relação de causa e efeito entre os biocombustíveis e o aumento dos preços dos alimentos. É curioso: são poucos os que mencionam o impacto negativo do aumento dos preços do petróleo sobre os custos de produção e transporte dos alimentos. Esse comportamento não é neutro nem desinteressado", acusou Lula, em discurso na Conferência de Alto Nível do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma. "Vejo com indignação que muitos dos dedos apontados contra a energia limpa dos biocombustíveis estão sujos de óleo e de carvão. Vejo com desolação que muitos dos que responsabilizam o etanol - inclusive o etanol da cana-de-açúcar - pelo alto preço dos alimentos são os mesmos que há décadas mantêm políticas protecionistas, em prejuízo dos agricultores dos países mais pobres e dos consumidores de todo o mundo."
Lula selecionou fatos brasileiros para responder as acusações de que o programa de etanol brasileiro diminuiu a produção de grãos e pode invadir as áreas de mata da Amazônia. Lembrou dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, para não usar dados brasileiros, mostrando que toda a cana-de-açúcar brasileira está concentrada em apenas 2% da sua área agrícola e apenas a metade disse é usado para etanol. O restante é usado em açúcar. "Há críticos ainda que apelam para um argumento sem pé nem cabeça: os canaviais no Brasil estariam invadindo a Amazônia. Quem fala uma bobagem dessas não conhece o Brasil", criticou. "A Região Norte, onde fica quase toda a Floresta Amazônica, tem apenas 21 mil hectares de cana, o equivalente a 0,3% da área total dos canaviais do Brasil. Ou seja, 99,7% da cana está a pelo menos 2 mil quilômetros da Floresta Amazônica. Isso é, a distância entre nossos canaviais e a Amazônia é a mesma que existe entre o Vaticano e o Kremlin. Em suma, o etanol de cana no Brasil não agride a Amazônia, não tira terra da produção de alimentos, nem diminui a oferta de comida na mesa dos brasileiros e dos povos do mundo".
Lula, no entanto, se uniu às críticas ao etanol americano, feito de milho, e que tem sido apontado como o possível maior vilão da alta de preços, já que tem sido desviado da produção alimentar para os combustíveis. "É evidente que o etanol do milho só consegue competir com o etanol de cana quando é anabolizado por subsídios e protegido por barreiras tarifárias", disse. "O etanol da cana gera 8,3 vezes mais energia renovável do que a energia fóssil empregada na sua produção. Já o etanol do milho gera apenas uma vez e meia a energia que consome. É por isso que há quem diga que o etanol é como o colesterol. Há o bom etanol e o mau etanol. O bom etanol ajuda a despoluir o planeta e é competitivo. O mau etanol depende das gorduras dos subsídios".

domingo, 1 de junho de 2008

REUNIÃO DO PSB

O pau quebrou nas reunião do PSB onde partidários ligados ao deputado Rogério Marinho entraram em confronto com defensores do acordo definido em apoio a candidatura da deputada Fátima Bezerra do PT, acordo este firmado pela governadora Wilma Farias, o senador Garibaldi Filho, o deputado Henrique Eduardo e o prefeito Carlos Eduardo, além do diretório do PT. Dizem que o orquestrador era o próprio Rogério Marinho que coordenava quando e quem deveria ser vaiado. Fontes informam que ele levou pessoas e distribui cachaça para que depois de embriagados pudessem tumultuar a reunião. Será??

TRATADO ANTI BOMBA

TRATADO ANTI BOMBA
111 nações assinaram o tratado anti bombas , que fixa prazo para a eliminação das chamadas "cluster bombs". Como no tratado de kioto, os Estados Unidos comandados por Bush se recusaram a assinar o tratado. Os EUA podem tudo e os outros nada, é a lógica imperialista que já não tem vez nos tempos atuais. Essas armas são as chamadas armas de fragmentação, onde uma bomba mãe ao explodir dá origem a muitas outras. A proposta é de eliminar essas bombas no prazo de oito anos.

SOUZA

SOUZA
Noticiado ontem no Machadão que o grande Souza irá voltar ao América. Uma oportunidade ainda para que possamos nos deliciar por mais algum tempo com a genialidade de um dos últimos jogadores que dão espetáculo. Devemos aproveitar, pois este tipo de jogador está em extinção e quem não puder ver agora, dificilmente verá.

ABSURDOS DA GRANDE MÍDIA

ABSURDOS DA GRANDE MÍDIA
Mais uma que a grande mídia está tentando esconder, mas diante dos fatos estão pouco a pouco, em medidas homeopáticas sendo obrigadas a noticiarem. O escândalo da Alstom que os governos tucanos estão sendo acusados de "negociarem" cerca de 34 milhões de francos franceses. A folha chega a ser ridícula ao tratar do caso, tanto que o seu ombudsman chega a condenar o procedimento e a cobertura jornalística do jornal (ver o blog Cidadania.com do Eduardo Guimarães). O Globo não fala nada. A Veja não ver nada. O Estadão é que fez uma matéria mais detalhada neste dia 30. Mas não vai ter como segurar por muito tempo, a mídia alternativa já traz a algum tempo o caso ao conhecimento dos seus leitores e logo, logo, o Brasil inteiro irá ficar sabendo das falcatruas do PSDB em São Paulo e Minas Gerais.