domingo, 24 de agosto de 2008

CORRUPÇÃO PLANEJADA

CORRUPÇÃO PLANEJADA
Excelente o texto de Mauro Santayana publicado na Revista do Brasil:
A corrupção planejada:
Os teóricos da moeda e os operadores das privatizações fecharam o círculo para o assalto ao Estado, com apoio decisivo do então presidente FHC, aquele que se definiu como “mais inteligente do que vaidoso” Por Mauro Santayana.
A privatização do Estado era coisa de amadores. Passou a ser negócio organizado, com planejamento técnico e jurídico, quando alguns jovens “gênios” das finanças foram convocados pelo senhor Fernando Henrique Cardoso, a fim de criar o Plano Real, a partir do Plano Schacht, da Alemanha dos anos 20. Eles perceberam, na reforma monetária, a sua oportunidade de ascensão ao mundo dos grandes negócios. E se uniram a Daniel Dantas, protegido do senhor Antonio Carlos Magalhães – o poderoso e temido senador –,
que criaria, no mesmo ano de 1994, o instrumento adequado: o Fundo Opportunity. Contavam com forte bancada no Congresso constituída dos representantes dos bancos, do agronegócio e das multinacionais, todos interessados nas reformas constitucionais que favorecessem as privatizações. Ao mesmo tempo criaram outras instituições para atuar no mercado de capitais e no programa de privatizações, que cresceram em meses, graças às informações privilegiadas de que dispunham como mentores da política econômica e financeira.Os teóricos da moeda e os operadores das privatizações fecharam, dessa forma, o círculo para o assalto ao Estado. Os dois grupos contavam com o apoio decidido do então presidente da República. Alguns que o conhecem de perto acham que se deixou perder pela vaidade. Uma das gravações divulgadas pelos meios de comunicação – e não desmentidas – mostra como eles sabiam envolvê-lo. O consórcio comprador que pretendiam favorecer – em que se encontrava Daniel Dantas e seu Opportunity – dependia da Previ, o fundo de pensões dos funcionários do Banco do Brasil. Mas a Previ tinha as suas razões para desconfiar do grupo. Era preciso quebrar as resistências. O então presidente do BNDES, André Lara Resende, telefona a Fernando Henrique: ALR – Então, o que nós precisaríamos é o seguinte: com o grupo do Opportunity, nós até poderíamos turbiná-lo, via BNDES-Par. Mas o ideal é que a Previ entre com eles lá./ FHC – Com o Opportunity?/ ALR – Com o Opportunity e os italianos./ FHC – Certo./ ALR – Perfeito? Porque aí esse grupo está perfeito./ FHC – Mas e por que não faz isso?/ ALR – Porque a Previ tá, tá do outro lado./ FHC – A Previ?/ ALR – Exatamente. Inclusive com o Banco do Brasil, que ia entrar com a seguradora etc., que diz ‘não, isso aí é uma seguradora privada porque...’/ FHC – Não./ ALR – Então, é muito chato./ FHC – Muito chato./ ALR – Olha, quase.../ FHC – Cheira a manobra perigosa./ ALR – Mas é quase explícito./ FHC – Eu acho./ ALR – Quase explícito./ FHC – Eu acho./ ALR – Então, nós vamos ter uma reunião aqui, estive falando com o Luiz Carlos, tem uma reunião hoje aqui às 6h30. Vem aqui aquele pessoal do Banco do Brasil, o Luiz Carlos etc. Agora, se precisarmos de uma certa pressão.../ FHC – Não tenha dúvida./ ALR – A idéia é que podemos usá-lo aí para isso./ FHC – Não tenha dúvida.Não tiveram dúvida. Iniciou-se a partir daí, com a aprovação do presidente, a liquidação dos bens do Estado, sem levar em conta as leis anteriores nem as regras elementares de licitude administrativa e de ética. Ao falar no Senado sobre o processo de privatizações, o ministro encarregado Luiz Carlos Mendonça de Barros disse que a situação era sui generis e, portanto, não estava sujeita a regras anteriores. O grande negócio de Daniel Dantas – o da participação na telefonia, com menos de 1% dos capitais envolvidos – só foi possível com o dinheiro dos fundos de pensão das empresas estatais. Segundo as investigações da Polícia Federal, o Opportunity conseguiu envolver nas teias de seus interesses homens com respeitáveis biografias, como ex-militantes de esquerda e conhecidos acadêmicos. Entre esses, contratou, como seu advogado nos Estados Unidos, por US$ 2 milhões, o senhor Mangabeira Unger. Além disso, montou seu sistema de espionagem, ao contratar a Kroll, que chegou a monitorar até mesmo o gabinete presidencial. Enfim, como todos deviam saber, o mundo se divide entre os capitalistas e os trabalhadores. Os capitalistas sempre se unem. Os trabalhadores, nem sempre.

TUCANOS QUEREM IR AO STF PARA DERRUBAR PISO SALARIAL DO PROFESSOR

TUCANOS QUEREM IR AO STF PARA DERRUBAR PISO SALARIAL DO PROFESSOR
Os governos do PSDB de São Paulo (Serra), Rio Grande do Sul (Yeda Crusius) e de Minas Gerais (Aécio Neves) pretendem ir à justiça para derrubar a lei 11.738 do governo federal que instituiu o piso salarial do professor e disponibiliza 33% da carga horária para atividades extra classe. É essa a prioridade que os governantes tucanos dão à educação. Nada fazem e questionam na justiça os avanços do governo Lula, não só na educação, mas também, na área social.

QUEM PRECISA DE FCH?

QUEM PRECISA DE FHC?
Qual o objetivo do PSDB ao fazer propaganda eleitoral do Geraldo Alckmin em São Paulo colada ao Fernando Henrique Cardoso (FHC)? Após a aparição deste na propaganda eleitoral gratuíta com o Alckimin, este que estava tecnicamente empatado com a Marta Suplicy (PT-SP), despencou 17 pontos. A grande mídia ainda acha o FHC um grande e adorado lider. Lider de que e de quem??

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

MAIS UMA DO AÉCIO E TUCANOS

MAIS UMA DO AÉCIO E TUCANOS
Mais uma para entendermos a lógica tucana e a postura do Aécio Neves. Esta foi publicada na Carta Maior, em matéria de Gilson Caroni Filho:
Quem confia em Aécio Neves?
Não há qualquer diferença entre as prioridades do "construtor de pontes" e o ideário neoliberal da cúpula tucana. As reformas estruturais mais importantes - agrária, habitação, educação e a do saneamento básico- não têm lugar na sua agenda. Como não teve nas de FHC, Serra e Alckmin.
Gilson Caroni Filho, na Carta Maior
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves, gosta de aparecer na grande imprensa como o "tucano diferente". Um oposicionista que caminha na contramão da política pequena de seus companheiros de partido, apresentando-se como um homem público preocupado com o desequilíbrio federativo, originado pelo que chama de "hegemonia paulista na política". Sua originalidade residiria no fato de ser um oposicionista com propostas para o país, ave rara no bloco conservador. Nada mais enganoso. Nada mais perigoso.Suas críticas mais recentes ao governo do presidente Lula desmontam os elementos discursivos empregados na tentativa de produzir sua significação, de elaborar uma persona que o defina como "construtor de pontes" entre partes que, segundo ele, estão "cegas por radicalizados projetos de poder".Segundo o jornalista Ricardo Noblat, o governador lamenta que Lula desperdice o seu segundo mandato não promovendo reformas na Previdência Social, na área tributária e nas relações trabalhistas. Todas elas, segundo Aécio, "indispensáveis para a fundação de um Estado moderno, ficarão para ser feitas pelo sucessor de Lula. Que ainda será obrigado a enxugar despesas governamentais que não param de crescer".Como se vê, não há qualquer diferença entre as prioridades do "construtor de pontes" e o ideário neoliberal da cúpula tucana. As reformas estruturais mais importantes - agrária, habitação, educação e a do saneamento básico-não têm lugar na sua agenda. Como não teve nas de FHC, Serra e Alckmin.A reforma da Previdência é uma bandeira cara ao neoliberalismo. Com o "nobre" propósito de combater um falso déficit, o objetivo é a supressão de direitos, principalmente de mulheres e beneficiários do salário mínimo. Aécio finge ignorar que as receitas superam as despesas, mesmo após três anos seguidos de aumentos reais do mínimo.Simula desconhecer que o presidente já afirmou que a reforma será pautada pelo Fórum de Negociação da Previdência, como proposta amadurecida na sociedade civil, "permitindo que as novas gerações tenham um sistema mais condizente com as necessidades dos trabalhadores". Um foco bem diferente do que reza o receituário mercantil.Não sabe também que, em fevereiro, o governo encaminhou projeto de reforma tributária que pretende desonerar empresas, gerar mais empregos e acabar com a guerra fiscal entre os Estados. Em que nuvem anda o jovem Aécio? Ou em que praia do litoral fluminense tem surfado o sobrinho de Tancredo?Para o "construtor de pontes", o PAC ( Programa de Aceleração do Crescimento) não passa de uma jogada marqueteira."Rode por Minas. Tente encontrar alguma obra de vulto financiada pelo PAC. Não encontrará", aconselha.Pena que tenha esquecido de dizer que o Estado que governa tem 114 das 119 prefeituras envolvidas em desvios de verbas do programa. E que o PSDB detém o maior número de prefeitos sob suspeita de fazer parte do esquema de apropriação ilegal dos recursos. Alguém precisa lembrar ao governador que obras de vulto não brotam do chão, ainda mais se no subsolo há dutos duvidosos. E que, como liderança estadual, cabe a ele alertar seus correligionários quanto a esse pequeno deslize ético.Em visita ao Rio, na manhã de um ensolarado 15 de agosto, Aécio atacou supostas falhas do governo na segurança pública, argumentando que "o governo federal não assumiu a sua responsabilidade na questão da segurança pública, contingenciando recursos do Fundo Penitenciário e do Fundo Nacional de Segurança". É uma pena que a censura da imprensa mineira, praticada em proveito do seu próprio governo, deixe o fenômeno de Minas tão desinformado.Uma breve leitura do jornal Brasil de Fato, em 14 de maio de 2007, faria com que tomasse ciência de que na sua gestão ", os investimentos em saúde, segurança pública e educação caíram, de R$ 11,6 bilhões para R$ 8,7 bilhões, impactando a vida de milhares de pessoas na capital e no interior do estado."Há algum tempo, a vereadora petista Neila Batista, em artigo intitulado "MG: Quase um Estado de exceção" afirmou que "o silêncio da Assembléia Legislativa de Minas, com exceção das poucas vozes do PT e do PC do B, e o pacto da maior parte imprensa regional, que se engajou em sua carreira rumo à Presidência da República confirmam a regra... ou a exceção"Fragilizando instituições caras ao jogo democrático, ignorando a importância do sistema partidário e "fazendo uso de uma máquina de marketing inigualável no país", a "novidade" que vem das alterosas é a melhor expressão do mandonismo risonho que segue à risca os preceitos neoliberais.Seria interessante que Aécio aproveitasse a segunda metade do mandato para redemocratizar o Estado, dialogar com os movimentos sociais e, se der tempo, conhecer Minas Gerais. É uma das unidades federativas mais ricas do país. Bem mais surpreendente que as noites do LeblonGilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Observatório da Imprensa

CUIDADO COM O AÉCIO NEVES

CUIDADO COM O AÉCIO NEVES
A mais de vinte anos atrás, ao participar de um Encontro de Farmacêuticos em Recife-PE, obtive informações sobre o candidato Fernando Collor de Melo, passadas por membros da comitiva de farmacêuticos de Alagoas. Estas informações contradiziam tudo o que a grande mídia, principalmente, a Globo publicava e anunciava. Deu no que deu. Hoje ao ler uma matéria no Obervatório da Imprensa sobre o fechamento do Novojornal, escrita por Marco Aurélio Carone, sinto-me no dever de publicá-la neste espaço, para conhecimento de que acessá-li, já que não veremos este tipo de matéria na grande mídia, o chamado PIG. Serve para conhecermos melhor o Aécio Neves e o discurso fajuto e demagógico dos tucanos:

CASO NOVOJORNAL :Um esqueleto no armário
Por Marco Aurélio Carone em 19/8/2008

"Quando se busca o entendimento de determinados acontecimentos é regra necessária retroagir no tempo para encontrar e entender os verdadeiros motivos do ocorrido no presente."
Após desligar o telefone celular que me informara que uma promotora – acompanhada de uma dezena de policiais, dois fardados e o restante em traje civil – acabava de entrar na redação do portal Novojornal para cumprir um mandado de busca e apreensão, veio-me a mente meus 10 anos de idade, na solidão de um colégio interno no interior de Minas Gerais, indagando ao padre Henrique, um salesiano franzino e de fala baixa, sobre o que estava acontecendo no mundo real, fora da fortaleza do Colégio Dom Bosco, instalado no antigo quartel da cavalaria da guarda imperial portuguesa, onde serviu o alferes Tiradentes, em Cachoeira do Campo, na época distrito de Ouro Preto. Estávamos no período conturbado que antecedeu o golpe de 1964. Dentre outros ensinamentos, aprendi com o padre Henrique o método reproduzido na epígrafe deste texto.
As indagações feitas com meu inseparável e eterno amigo, depois compadre, hoje falecido, Roberto Versiani Valadares, diziam respeito às notícias que chegavam através do rádio e tinham a ver com meu pai, que ocupava na época o cargo de prefeito de Belo Horizonte. Meses depois seria afastado e cassado em seus direitos políticos.
O tempo passou, vieram às eleições estaduais de 1982 e Tancredo Neves elegeu-se governador de Minas Gerais. Participei ativamente de sua campanha, minha gráfica confeccionou gratuitamente todo material dos candidatos que o apoiavam na região metropolitana de Belo Horizonte.
Depois de eleito, devido à estreita relação de minha família com a de Tancredo, o governador mandou me chamar a seu apartamento situado na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte. Ele solicitou então que ajudasse seu neto, Aécio, porque ele estava vindo morar em Minas.
Foi o que fiz. Briguei com todas as jovens lideranças do PMDB, principalmente as da capital, e participei das articulações que elegeram Aécio Neves dirigente do PMDB Jovem. Ali começava a vida política do atual governador de Minas. Juntos, participamos da Campanha das Diretas e a seguir da campanha de seu avô à Presidência da República. Com a morte de Tancredo, afastamo-nos. Em 2002 nos reaproximamos novamente, ao disputarmos a eleição para governador de Minas. Muitos inclusive afirmavam que minha candidatura servira apenas para auxiliar Aécio, no combate ao candidato Newton Cardoso.
Objetivo maior
Aécio foi eleito e implantou medidas de austeridade, mas ao término do primeiro mandato já integravam seu governo figuras totalmente descomprometidas com a moralidade pública. Seu comportamento ultrapassava em muito o limite ético e até mesmo cerimonial exigido de um governador. Mas eu tomava conhecimento desses fatos apenas por intermédio de políticos adversários do governador, e por isso suspeitos em seus relatos.
Eu havia mudado para minha terra natal, Visconde do Rio Branco, interior de Minas. Lá permaneci até julho de 2004, quando sofri um acidente automobilístico que me obrigou voltar a Belo Horizonte e permanecer na cama, em recuperação, por mais de um ano. Foi quando comprei um computador com conexão à internet, e um mundo todo novo se abriu para quem não se adaptara sequer às modernas máquinas de escrever elétricas.
Já tinha experiência da área jornalística, pois havia dirigido dois jornais diários na capital, o Jornal de Minas e Diário de Minas. Na internet, evidentemente estava atrás de notícias. E percebi então que existia uma enorme fatia de mercado disponível para ser ocupado por um sítio de notícias online.
Não deu outra: em 2006, ao sair da cama, aluguei uma loja, comprei quatro computadores a prestação, providenciei a instalação de cabos, redes e outras adaptações necessárias para funcionamento do Novojornal, agora retirado do ar pelo Ministério Público de Minas e pela Polícia Militar [ver "O empastelamento do Novo Jornal"].
De volta ao meio jornalístico no início de 2006, tomei conhecimento do que estava acontecendo em Minas Gerais. Denúncias, acompanhadas de farta documentação comprobatória das irregularidades, chegavam diariamente à nossa redação. Diversas vezes fui questionado pela não publicação desse material.
Crente no espírito cristão da recuperação humana – e em função do respeito que sempre tive em relação ao seu avô Tancredo –, entregava pessoalmente as denúncias contra Aécio Neves à sua irmã Andréa, aconselhando que tomassem as medidas necessárias. De nada adiantou. Diante disso, fiquei decepcionado e com a consciência pesada – assim como grande parte dos companheiros de Tancredo – por ter ajudado a introduzir na política do estado um político que liquidaria qualquer princípio ético e moral da sociedade mineira para, em seu nome, utilizar-se de um cargo público para chegar à Presidência da República.
Decidi que dali em diante os assuntos relativos a irregularidades praticadas pelo governo mineiro, assim como pelos demais poderes, seriam apuradas e, se comprovadas, publicadas pelo Novojornal.
Artifício capcioso
Sem qualquer dependência comercial, com custos baixos e vivendo apenas do arrecadado por meio de anúncios, o Novojornal foi um sucesso. E isto deve ser creditado à independência e qualidade de nossos jornalistas, à publicação de matérias investigativas e à ajuda e assessoria da velha guarda do jornalismo mineiro.
Todas as matérias investigativas publicadas pelo Novojornal foram sempre acompanhadas de documentos e provas que as fundamentavam. Nas poucas vezes que fomos questionados judicialmente, argüimos a exceção da verdade e provamos que o noticiado era verdadeiro. Este procedimento passou a incomodar aos poderosos, que perderam a tradicional prática chantagista de ameaçar "processar" o contendor.
A esta altura, não era mais segredo para ninguém que em Minas a censura à imprensa transformara-se em regra oficial. A publicação de matérias no Novojornal questionando o comportamento de autoridades como o governador, procurador-geral, presidente da Assembléia Legislativa, deputados estaduais, conselheiros do Tribunal de Contas, para ficar apenas no plano estadual, destoava do noticiado pelos demais veículos – o que os obrigava a abordar, mesmo que superficialmente, esses assuntos.
A denúncia de irregularidade em licitações de obras e compras do governo estadual nas empresas Cemig, Copasa e Codemig, além de algumas prefeituras municipais, inclusive a da capital, passaram a incomodar, além dos governantes, empresários de diversos setores.
O comportamento do procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares, de impedir o andamento de investigações contra integrantes dos três poderes e de grandes empresas foi amplamente noticiado e questionado pelo Novojornal. Quando o Ministério Público lançou a campanha "O que você tem a ver com a corrupção", aproveitando-se do tema e do selo o Novojornal dirigiu a pergunta ao procurador-geral. Este não aceitou a crítica e ofereceu uma denúncia que, ainda na fase de inquérito, sem sequer ter-se transformado em um processo, recebeu decisão favorável de um juiz para a retirada do Novojornal da internet.
Ao contrário do argumentado pelo Ministério Público, o Novojornal encontra-se rigorosamente dentro da lei, inclusive com diretor-responsável registrado na DRT, detentor do MTE nº 000311/MG, respondendo o mesmo por todas as matérias não-assinadas publicadas no Novojornal. Prática adotada conforme disposto no art. 8º I e 28º II da lei 5.250/67 e art. 5º do Decreto-Lei nº 927/69, alterado pela Lei nº 5.696/71 e nº 6.612/78 e nº 6.727/79 e nº 7.360/85. Dessa forma, comprovado está que jamais existiu o anonimato argüido pelo MP-MG. Inclusive o diretor-responsável e o endereço de sua sede encontram-se registrados no Registro.br, cadastro oficial de todos os sítios da internet no Brasil.
Como os artigos nº 20, 21 e 22 da Lei de Imprensa estão suspensos por decisão do Supremo Tribunal Federal, para atender o interesse do procurador-geral utilizaram-se do lamentável artifício de argüir o anonimato. Evidente que ao Ministério Público caberia evitar que ocorresse a quebra da liberdade de imprensa. Mas deu-se o contrário: por esse artifício, o MP-MG vem descumprindo a Constituição Federal, que atribui à polícia civil a competência de polícia judiciária.
Negócio nebuloso
Instalado no 3º andar da sede da Procuradoria Geral de Justiça, em Belo Horizonte, há um serviço de informação administrado e operado por militares da área de informação da Polícia Militar, oriundos da Casa Militar do Palácio da Liberdade. Por meio de um sofisticado equipamento de espionagem, que inclui escuta telefônica, o Executivo mineiro é municiado diariamente de informações que seriam legalmente de domínio e conhecimento apenas do Poder Judiciário, mediante autorização de um juiz.
O Novojornal estava com uma matéria pronta para ser publicada, comprovando o monitoramento realizado por esse serviço clandestino de informação das atividades de deputados estaduais, desembargadores, alguns juízes das varas da Fazenda Pública e delegados, líderes sindicais, religiosos e partidários mineiros. Este "SNI" do MP-MG vem monitorando até mesmo funcionários públicos suspeitos de serem contrários ao governo. A justificativa para existência desse serviço secreto é a de combater o crime organizado.
Já havíamos noticiado que o "SNI" do MP-MG há mais de um ano vinha nos monitorando "informalmente". Agora, comprovadamente o está fazendo de maneira oficial desde junho deste ano, conforme demonstra o inquérito nº 0024.08.141.377-5.
Cabe uma indagação. Por que estavam monitorando quem acessava o Novojornal à procura de notícias? Que crime esse ou essa internauta estaria cometendo? Desde 2007, toda a rede de internet que serve a repartições do governo mineiro impede o acesso ao endereço do Novojornal.
A busca e apreensão efetuadas na quinta-feira (14/8) por agentes da PM 2 no Novojornal tinham outras finalidades: estavam à procura da documentação que nos permitiria comprovar duas matérias praticamente nascidas em nossa redação: a lista de Furnas e a compra da Light pela Cemig.
No caso da lista de Furnas, os arquivos procurados demonstram que a lista confeccionada por Dimas Toledo não é apenas legítima, mas foi baseada em outra lista constante de uma correspondência encaminhada pelo secretário de Governo Danilo de Castro, em papel timbrado do governo de Minas Gerais e em nome do governador.
No caso Light-Cemig, as declarações de imposto de renda da empresa Lidil Comercial Ltda. dos exercícios de 2006 e 2007, tornadas públicas nos autos de Ação Popular, Processo nº 0024.08.008.068-2 em tramitação no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Empresa detentora de apenas 4% do capital da Light S/A, as declarações comprovam que a Cemig, ao adquirir a Lidil por meio da Rio Minas Energia (RME), assumiu uma dívida de R$ 482 milhões – e desta forma pagou por 4% das ações da Light S/A quase o mesmo valor pago por 75% de ações da mesma empresa.
Instituição desvirtuada
Foi imposta ao Novojornal uma condenação antes mesmo da apuração da denúncia, que se procedente transformar-se-ia em processo onde poderíamos nos defender. O Ministério Público requereu e o juiz autorizou que o Novojornal fique fora do ar "enquanto durarem as investigações".
O método adotado não é novo. Em 1995, o atual procurador-geral Jarbas Soares, na condição de promotor eleitoral, fez o mesmo com o jornal Diário de Minas, também em período eleitoral, por causa de denúncias publicadas sobre irregularidades praticadas pelo então candidato ao governo de Minas, Eduardo Azeredo. O jornal ficou impedido de circular durante o período das eleições. Depois do pleito, uma juíza hoje desembargadora desculpou-se, liberando a circulação do jornal e confessando que estava enganada. O jornal foi prejudicado na sua periodicidade, perdeu anunciantes e foi obrigado a fechar as portas.
Outra vez, coincidentemente no período eleitoral e um dia após a publicação de uma entrevista com o ex-deputado Rogério Correia, dissidente e opositor da candidatura da aliança "informal" PT-PSDB à prefeitura de Belo Horizonte, denunciando o comportamento do governador mineiro, principal articulador da aliança, ocorre a "busca e apreensão" e a retirada do ar do Novojornal.
Empresários ligados à Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), inconformados com a entrevista, avisaram-me que estávamos atrapalhando o projeto político do governador. Para os que apóiam o candidato da coligação "informal" PT-PSDB, foi estratégico o bloqueio do servidor de um sítio de internet que contém uma enorme quantidade de matérias denunciando práticas criminosas do candidato apoiado pelo governador, e que fatalmente seriam utilizadas no horário eleitoral gratuito.
Se estávamos atrapalhando o projeto político do atual governador de Minas Gerais não sabemos: cumpríamos apenas nosso dever de informar.
Todos mineiros com alguma responsabilidade assustam-se com o comportamento dos integrantes dos poderes legislativo e judiciário, que fazem de conta não estar vendo que somos governados por alguém que não governa, apenas atende aos interesses dos grupos econômicos que comandam o estado.
Pior ainda: o Ministério Público, que em outras épocas chegou a destituir um de seus membros por envolvimento com a máfia dos caça-níqueis, nada faz diante do comportamento de seu atual procurador-geral, que primeiro transformou a instituição numa repartição do Executivo, depois num enorme incinerador de investigações e, agora, em serviço de informação e repressão política, ideológica e partidária.
O procurador desvirtuou uma instituição criada para fiscalizar e defender o cumprimento das regras do Estado Democrático de Direito, transformando-a em embrião de um temido e tenebroso Estado de exceção. Promotores e procuradores do Ministério Público mineiro com mínimo conhecimento de suas funções deveriam comparecer ao 3º andar do prédio da sede da Procuradoria Geral de Justiça, em Belo Horizonte, para conhecer o que ali se encontra instalado.
Poderes transitórios
O Novojornal reconhece de público a existência em Minas Gerais de juízes, desembargadores, promotores, procuradores e membros da Polícia Militar Gerais que não concordam com o que está acontecendo. Ao contrário do que se imagina, querem mudanças e precisam apenas do apoio da opinião pública para promovê-las, mantendo a autonomia e a independência de cada instituição.
O Novojornal foi apenas o primeiro. Se providências não forem tomadas, outros serão igualmente sacrificados. Nossas reportagens jamais tiveram o objetivo de difamar ou prejudicar a carreira do governador ou de qualquer político. Seus aliados podem cometer a arbitrariedade de retirar Novojornal do ar, mas honrosamente não vamos negociar: recorreremos ao Poder Judiciário na busca da correção dessa injustiça.
Ao contrário do que alegam, não existe qualquer anonimato. O responsável pelo Novojornal de acordo com a lei sou eu: Marco Aurélio Flores Carone. O procurador-geral de Justiça e o governador de Minas sabem onde me encontrar. Humildemente lanço um desafio público a eles, para que me processem e provem que o Novojornal em qualquer momento publicou uma notícia que não estivesse fundamentada em documentação e provas.
Ao contrário do que imaginam o governador e o procurador-geral, o fechamento do Novojornal, assim como seus transitórios poderes, não será capaz de impedir a retirada de um esqueleto do armário da política nacional. Antes que ele venha assombrar as futuras gerações.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

PAISAGENS DO SERTÃO DO RN

Este fim de semana, viajei pelo interior do RN e pude captar imagens lindíssimas do sertão do estado e compartilho com voces:


Sítio em Lajes Pintada


Por do sol no sítio


Ninho em uma lagoa


Viva a natureza



Estava esperando a lua cheia e fui premiado com o eclipse.

PRÉ-SAL

PRÉ-SAL
O Presidente Lula falou que deveria ser criada uma nova empresa estatal para explorar o petróleo da camada pré-sal no Brasil. O assunto começo a gerar polêmica e os vários interesses começara a se manifestar. A criação da estatal tem a ver com a propriedade do petróleo no Brasil, entregar este petróleo, simplesmente, para empresas que não fizeram nenhum investimento para a descoberta e só pegar o bem bom, não parece ser bom para os interesses do país. Acho que o Presidente Lula está pensando correto, só acho que a nova empresa deveria contratar a Petrobrás, que já tem toda tecnologia, para fazer a exploração.

DEBATE

DEBATE
Ocorreu ontem o debate com os candidatos a prefeito de Natal. Sem muito a comentar, a não ser como foi ridícula a performance do Joanilson Rego, não vou falar do Miguel Mossoró, pois este, esteve apenas para nos divertir, mas o Rego, com toda a sua formação, foi ridículo. Quando solicitado a falar de cultura, ele veio com uma história de Getúlio Vargas e Cortez Pereira. Não entendi nada.

DAIANE

DAIANE DOS SANTOS
Não entendo nada de ginástica olímpica, mas como torcedor e torci muito pelas meninas do Brasil, a Jade, a Daiane, Ana Paula, todas, mas não consigo ficar conformado com o erro da Daiane, o mesmo da olímpiada passada, só que agora duas vezes. Não fosse esses erros, ela teria ganho o ouro.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

ABIN DESMENTE A REVISTA VEJA

A ABIN publicou nota em que desmente a reportagem publicada esta semana pela revista Veja e desafia a revista para que faça a denúncia de maneira formal e com provas para os órgãos competentes, para que estes possam tomar providências. Quem acha que a revista aceitará o desafio?? Abaixo a nota da ABIN:
10/08/2008
NOTA À IMPRENSA
Em face de matéria veiculada pela Revista Veja, Edição nº 2073, intitulada "de olho em nós", a Direção Geral da Agência Brasileira de Inteligência presta os seguintes esclarecimentos:a) reafirma que a agência exerce suas atividades sob fiel observância ao princípio da legalidade, agindo com total respeito às instituições nacionais e às autoridades constituídas, não admitindo práticas que atentem contra os direitos e garantias fundamentais, ou que sejam contrárias à moralidade pública;b) repudia de forma veemente as afirmativas sobre supostas ações ilícitas atribuídas a seus servidores, e considera absurdas as ilações e conjecturas acerca de "escutas", de qualquer natureza, que teria executado em instalações da Presidência da República, ou no Supremo Tribunal Federal, restando evidente na reportagem o intuito de desacreditar a entidade pública e denegrir indistintamente seus funcionários. A Abin não realiza e não realizou monitoramento de comunicações, em qualquer local público ou privado;c) registra ainda que a publicação não praticou jornalismo responsável ao afirmar sem nenhum elemento de veracidade, que o Diretor-Geral da Abin, Paulo Lacerda, teve acesso a um cadastro geral de telefones do país, faltando ainda com a verdade quando afirmou que o Diretor-Geral da Agência era informado de todas as etapas de investigação da Polícia Federal;d) reitera o entendimento de que a participação eventual de funcionários de outros órgãos em serviços específicos, quando solicitado pela autoridade de polícia judiciária competente é prática regular de cooperação observada em inúmeras investigações policiais, atuando sempre no nível da necessária qualificação funcional e no âmbito de atividades que não lhe sejam vedadas;e) espera que a Editora Abril, em prol do compromisso com a verdade, forneça à Corregedoria-Geral da Abin, ou ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, instância administrativa a que a Agência está subordinada, elementos concretos em termos de dados, informações, evidências e documentos que possam relacionar objetivamenteas versões narradas na reportagem a possíveis práticas ilegais atribuídas a seus servidores, de forma a propiciar à autoridade competente a adoção das providências cabíveis.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

EVO FORTALECIDO

EVO FORTALECIDO
A tentativa de golpe na Bolivia orquestrada por setores conservadores e discriminatórios do país, incluindo a mídia,foi por terra. O presidente Evo Morales obteve uma percentual maior de votos do que quando se elegeu em 2005: 53% dos votos e agora no referendo, obteve 63%, e ao contrário do que a mídia golpista da Bolívia propagava, ele não diminui seu apoio popular, pelo contrário, aumentou, desmoralizando assim, os setores conservadores elitistas e a mídia. O referendo foi um ato anti-democrático imposto (Foi realizado plesbicito pro autonomia, que segundo os conservadores, levaram a uma queda de Evo, e este em uma jogada de mestre se viu obrigado a propor o referendo)por esses setores do país ao presidente. A oposição perdeu dois governadores e os outros governadores obtiveram uma votação menor do que quando se elegeram em 2005.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

CPI DOS GRAMPOS

CPI DOS GRAMPOS
O Presidente da CPI dos grampos, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), recebeu doação de Dório Ferman, executivo do Oportunity, ligado a Daniel Dantas, segundo a Folha de São Paulo e confirmado pelo próprio Itagiba, que embora reconheça a doação, diz não ter vínculo de amizade com o sr. Ferman. O fato de haver recebido doação por sí só, já deveria ser motivo para que o deputado Itagiba se afaste da CPI, ou dá para acreditar que este terá isenção para apurar acusações que ferem o interesse de que o fez doação?? O Daniel Dantas é um banqueiro que haje como a máfia, influenciando em todos os segmentos da sociedade, principalmente, no meio político e no Congresso, além de influenciar na justiça. Ah, claro que na mídia também, como esquecer, a grande mídia já quase não fala nas acusações criminosas contra o Daniel Dantas. Acho que com o Itagiba na presidência da CPI, o delegado Protógenes e o Juiz De Sanctis devem ser os acusados. Isto não pode ser sério.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

MÍDIA GOLPISTA

MÍDIA GOLPISTA
Assim como o Carlos Lacerda inventou a Carta "Brandi" para ajudar na sua teoria golpista, o PIG (Partido da Imprensa Golpista) difama, calunia, conspira, trama e se dispõe a todo tipo de propósito para defender os interesses dos grupos dominantes e os seus próprios. O caso do Daniel Dantas é emblemático. Inverte-se os valores: o delegado Protógenes e o juiz De Sanctis são os bandidos e o Daniel Dantas, o moçinho. Uma vergonha o PIG.

LACERDA/LACERDISTAS

LACERDA/LACERDISTAS
Procurando entender o comportamento da grande mídia hoje (o chamado PIG) e fazer uma correlação com o comportamento da mídia em outros momentos da vida política do país, acabei chegando a um trabalho do Marcio de Paiva Delgado, mestrando em História pela UFJF, à época, e publicado pela LAHES (laboratório de História Econômica e Social) que abordava o papel de Carlos Lacerda nas crises institucionais entre 1950 e 1955. Incrível como passou um filme na minha cabeça, que não vivi esse período e de repente, vi-me nos dias atuais e principalmente, na reeleição do presiente Lula. O comportamento da imprensa nacional (a grande imprensa) ficou claro, pude entender o jogo e as raizes de todo este comportamento golpista, hoje, adicionado pelos interesses mercadológicos. Ficou pulsando na minha mente, um pensamento do senhor Carlos Lacerda: "O sr. Getúlio Vargas senador, não deve ser candidato à presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar". Claro, que este pensamento, continua presente na elite dominante e na mídia golpista, lógico que hoje, não existe fertilidade para uma "revolução", tal qual pensava o Lacerda, mas não tínhamos a globalização, a internet e outros recursos tecnológicos disponíveis como hoje e que são tão ou mais poderosos que armas em uma democracia. Toda a tentativa de golpe, sempre é explicada, pela defesa da democracia. Foi assim com a imprensa golpista que precedeu 1964 e é hoje na imprensa golpista dos dias atuais. A sujeira e o lamaçal jornalístico que faz parte da grande imprensa no país é preocupante, pois tenta manipular o livre pensamento e a opinião do cidadão , e este esgoto atinge um dos pilares mais fortes da democracia, que é a imprensa livre e soberana. Precisamos usar os mecanismos que hoje dispomos para nos contrapor a esta intenção golpista e de conservação e concentração do poder, tais como, a internet e a mídia alternativa, até que realmente, tenhamos uma imprensa livre, imparcial e com compromissos com a democracia e a soberania do povo brasileiro.

DANIEL DANTAS/DIOGO MAINARDI

DANIEL DANTAS/DIOGO MAINARDI
A grande mídia praticamente esqueceu do Daniel Dantas e de um dos maiores casos de corrupção contra o erário público. As últimas notícias eram basicamente, todas contra o delegado da polícia federal e o juiz que autorizou a prisão do banqueiro. Hoje, leio no blog do Nassif como o Diogo Mainardi trabalha para ajudar a defesa do Daniel Dantas. Os advogados do banqueiro querem contaminar o inquérito brasileiro, baseado em dados legais, investigados pela polícia federal, com o inquérito que o mesmo sofre na Itália, no caso, incluir no processo da krol, os "grampos" da Telecom Italia. O Mainardi vem fazendo a defesa da inclusão do inquérito italiano, o que contaminaria o inquérito no Brasil e assim facilitaria o trabalhos dos advogados do Daniel Dantas, já que o inquérito da Itália, vem contaminado com atos ilegais. Não se contentando com a defesa da inclusão do inquérito, o próprio Mainardi entregou pessoalmente ao Ministério Público o relatório. Na quinta feira passada, o Ministério Público, em nota, divulgou que algum agente inflitrado colocou o CD da Krol no inquérito e imediatamente, os advogados de defesa do Dantas, disse que o inquérito estava "contaminado". Na mesma nota, o MP informa que o CD foi adicionado sem o devido comunicado ao Ministério Público Federal e à Justiça. Para entender melhor, a atuação do Mainardi e da Veja, recomendo acessar o Dossiê Veja, no blog do Nassif.