sábado, 30 de janeiro de 2010

O ESTADISTA GLOBAL

LULA, O ESTADISTA GLOBAl
Postado no blog do Nassif.
O discurso de Lula em Davos
Por Geraldo Costa


Abaixo reproduzo o discurso do Lula para Davos, lido pelo Amorim. Há partes que emocionam..abs.

O discurso que o presidente Lula não leu em Davos (mas que foi lido pelo chanceler Celso Amorim), conforme reprodução do Vermelho:

“Minhas senhoras e meus senhores,

Em primeiro lugar, agradeço o prêmio “Estadista Global” que vocês estão me concedendo. Nos últimos meses, tenho recebido alguns dos prêmios e títulos mais importantes da minha vida. Com toda sinceridade, sei que não é exatamente a mim que estão premiando – mas ao Brasil e ao esforço do povo brasileiro. Isso me deixa ainda mais feliz e honrado. Recebo este prêmio, portanto, em nome do Brasil e do povo do meu país. Este prêmio nos alegra, mas, especialmente, nos alerta para a grande responsabilidade que temos.

Ele aumenta minha responsabilidade como governante, e a responsabilidade do meu país como ator cada vez mais ativo e presente no cenário mundial. Tenho visto, em várias publicações internacionais, que o Brasil está na moda. Permitam-me dizer que se trata de um termo simpático, porém inapropriado.

O modismo é coisa fugaz, passageira. E o Brasil quer e será ator permanente no cenário do novo mundo. O Brasil, porém, não quer ser um destaque novo em um mundo velho. A voz brasileira quer proclamar, em alto e bom som, que é possível construir um mundo novo. O Brasil quer ajudar a construir este novo mundo, que todos nós sabemos, não apenas é possível, mas dramaticamente necessário, como ficou claro, na recente crise financeira internacional – mesmo para os que não gostam de mudanças.

Meus senhores e minhas senhoras,

O olhar do mundo hoje, para o Brasil, é muito diferente daquele, de sete anos atrás, quando estive pela primeira vez em Davos. Naquela época, sentíamos que o mundo nos olhava mais com dúvida do que esperança. O mundo temia pelo futuro do Brasil, porque não sabia o rumo exato que nosso país tomaria sob a liderança de um operário, sem diploma universitário, nascido politicamente no seio da esquerda sindical. Meu olhar para o mundo, na época, era o contrário do que o mundo tinha para o Brasil. Eu acreditava, que assim como o Brasil estava mudando, o mundo também pudesse mudar.

No meu discurso de 2003, eu disse, aqui em Davos, que o Brasil iria trabalhar para reduzir as disparidades econômicas e sociais, aprofundar a democracia política, garantir as liberdades públicas e promover, ativamente, os direitos humanos. Iria, ao mesmo tempo, lutar para acabar sua dependência das instituições internacionais de crédito e buscar uma inserção mais ativa e soberana na comunidade das nações. Frisei, entre outras coisas, a necessidade de construção de uma nova ordem econômica internacional, mais justa e democrática. E comentei que a construção desta nova ordem não seria apenas um ato de generosidade, mas, principalmente, uma atitude de inteligência política.

Ponderei ainda que a paz não era só um objetivo moral, mas um imperativo de racionalidade. E que não bastava apenas proclamar os valores do humanismo. Era necessário fazer com que eles prevalecessem, verdadeiramente, nas relações entre os países e os povos. Sete anos depois, eu posso olhar nos olhos de cada um de vocês – e, mais que isso, nos olhos do meu povo – e dizer que o Brasil, mesmo com todas as dificuldades, fez a sua parte. Fez o que prometeu. Neste período, 31 milhões de brasileiros entraram na classe média e 20 milhões saíram do estágio de pobreza absoluta. Pagamos toda nossa dívida externa e hoje, em lugar de sermos devedores, somos credores do FMI.

Nossas reservas internacionais pularam de 38 bilhões para cerca de 240 bilhões de dólares. Temos fronteiras com 10 países e não nos envolvemos em um só conflito com nossos vizinhos. Diminuímos, consideravelmente, as agressões ao meio ambiente. Temos e estamos consolidando uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, e estamos caminhando para nos tornar a quinta economia mundial. Posso dizer, com humildade e realismo, que ainda precisamos avançar muito. Mas ninguém pode negar que o Brasil melhorou.

O fato é que Brasil não apenas venceu o desafio de crescer economicamente e incluir socialmente, como provou, aos céticos, que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. Historicamente, quase todos governantes brasileiros governaram apenas para um terço da população. Para eles, o resto era peso, estorvo, carga. Falavam em arrumar a casa. Mas como é possível arrumar um país deixando dois terços de sua população fora dos benefícios do progresso e da civilização?

Alguma casa fica de pé, se o pai e a mãe relegam ao abandono os filhos mais fracos, e concentram toda atenção nos filhos mais fortes e mais bem aquinhoados pela sorte? É claro que não. Uma casa assim será uma casa frágil, dividida pelo ressentimento e pela insegurança, onde os irmãos se vêem como inimigos e não como membros da mesma família. Nós concluímos o contrário: que só havia sentido em governar, se fosse governar para todos. E mostramos que aquilo que, tradicionalmente, era considerado estorvo, era, na verdade, força, reserva, energia para crescer.

Incorporar os mais fracos e os mais necessitados à economia e às políticas públicas não era apenas algo moralmente correto. Era, também, politicamente indispensável e economicamente acertado. Porque só arrumam a casa, o pai e a mãe que olham para todos, não deixam que os mais fortes esbulhem os mais fracos, nem aceitam que os mais fracos conformem-se com a submissão e com a injustiça. Uma casa só é forte quando é de todos – e nela todos encontram abrigo, oportunidades e esperanças.

Por isso, apostamos na ampliação do mercado interno e no aproveitamento de todas as nossas potencialidades. Hoje, há mais Brasil para mais brasileiros. Com isso, fortalecemos a economia, ampliamos a qualidade de vida do nosso povo, reforçamos a democracia, aumentamos nossa auto-estima e amplificamos nossa voz no mundo.

Minhas senhoras e meus senhores,

O que aconteceu com o mundo nos últimos sete anos? Podemos dizer que o mundo, igual ao Brasil, também melhorou? Não faço esta pergunta com soberba. Nem para provocar comparações vantajosas em favor do Brasil. Faço esta pergunta com humildade, como cidadão do mundo, que tem sua parcela de responsabilidade no que sucedeu – e no que possa vir a suceder com a humanidade e com o nosso planeta. Pergunto: podemos dizer que, nos últimos sete anos, o mundo caminhou no rumo da diminuição das desigualdades, das guerras, dos conflitos, das tragédias e da pobreza?

Podemos dizer que caminhou, mais vigorosamente, em direção a um modelo de respeito ao ser humano e ao meio ambiente? Podemos dizer que interrompeu a marcha da insensatez, que tantas vezes parece nos encaminhar para o abismo social, para o abismo ambiental, para o abismo político e para o abismo moral? Posso imaginar a resposta sincera que sai do coração de cada um de vocês, porque sinto a mesma perplexidade e a mesma frustração com o mundo em que vivemos. E nós todos, sem exceção, temos uma parcela de responsabilidade nisso tudo.

Nos últimos anos, continuamos sacudidos por guerras absurdas. Continuamos destruindo o meio-ambiente. Continuamos assistindo, com compaixão hipócrita, a miséria e a morte assumirem proporções dantescas na África. Continuamos vendo, passivamente, aumentar os campos de refugiados pelo mundo afora. E vimos, com susto e medo, mas sem que a lição tenha sido corretamente aprendida, para onde a especulação financeira pode nos levar.

Sim, porque continuam muitos dos terríveis efeitos da crise financeira internacional, e não vemos nenhum sinal, mais concreto, de que esta crise tenha servido para que repensássemos a ordem econômica mundial, seus métodos, sua pobre ética e seus processos anacrônicos.

Pergunto: quantas crises serão necessárias para mudarmos de atitude? Quantas hecatombes financeiras teremos condições de suportar até que decidamos fazer o óbvio e o mais correto? Quantos graus de aquecimento global, quanto degelo, quanto desmatamento e desequilíbrios ecológicos serão necessários para que tomemos a firme decisão de salvar o planeta?

Meus senhores e minhas senhoras,

Vendo os efeitos pavorosos da tragédia do Haiti, também pergunto: quantos Haitis serão necessários para que deixemos de buscar remédios tardios e soluções improvisadas, ao calor do remorso? Todos nós sabemos que a tragédia do Haiti foi causada por dois tipos de terremotos: o que sacudiu Porto Príncipe, no início deste mês, com a força de 30 bombas atômicas, e o outro, lento e silencioso, que vem corroendo suas entranhas há alguns séculos.

Para este outro terremoto, o mundo fechou os olhos e os ouvidos. Como continua de olhos e ouvidos fechados para o terremoto silencioso que destrói comunidades inteiras na África, na Ásia, na Europa Oriental e nos países mais pobres das Américas. Será necessário que o terremoto social traga seu epicentro para as grandes metrópoles européias e norte-americanas para que possamos tomar soluções mais definitivas?

Um antigo presidente brasileiro dizia, do alto de sua aristocrática arrogância, que a questão social era uma questão de polícia. Será que não é isso que, de forma sutil e sofisticada, muitos países ricos dizem até hoje, quando perseguem, reprimem e discriminam os imigrantes, quando insistem num jogo em que tantos perdem e só poucos ganham? Por que não fazermos um jogo em que todos possam ganhar, mesmo que em quantidades diversas, mas que ninguém perca no essencial?

O que existe de impossível nisso? Por que não caminharmos nessa direção, de forma consciente e deliberada e não empurrados por crises, por guerras e por tragédias? Será que a humanidade só pode aprender pelo caminho do sofrimento e do rugir de forças descontroladas? Outro mundo e outro caminho são possíveis. Basta que queiramos. E precisamos fazer isso enquanto é tempo.

Meus senhores e minhas senhoras,

Gostaria de repetir que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. Esta também é uma das melhores receitas para a paz. E aprendemos, no ano passado, que é também um poderoso escudo contra crise. Esta lição que o Brasil aprendeu, vale para qualquer parte do mundo, rica ou pobre. Isso significa ampliar oportunidades, aumentar a produtividade, ampliar mercado e fortalecer a economia. Isso significa mudar as mentalidades e as relações. Isso significa criar fábricas de emprego e de cidadania.

Só fomos bem sucedidos nessas tarefas porque recuperamos o papel do Estado como indutor do desenvolvimento e não nos deixamos aprisionar em armadilhas teóricas – ou políticas – equivocadas sobre o verdadeiro papel do estado. Nos últimos sete anos, o Brasil criou quase 12 milhões de empregos formais. Em 2009, quando a maioria dos países viu diminuir os postos de trabalhos, tivemos um saldo positivo de cerca de um milhão de novos empregos.

O Brasil foi um dos últimos países a entrar na crise e um dos primeiros a sair. Por que? Porque tínhamos reorganizado a economia com fundamentos sólidos, com base no crescimento, na estabilidade, na produtividade, num sistema financeiro saudável, no acesso ao crédito e na inclusão social. E quando os efeitos da crise começaram a nos alcançar, reforçamos, sem titubear, os fundamentos do nosso modelo e demos ênfase à ampliação do crédito, à redução de impostos e ao estímulo do consumo.

Na crise ficou provado, mais uma vez, que são os pequenos que estão construindo a economia de gigante do Brasil. Este talvez seja o principal motivo do sucesso do Brasil: acreditar e apoiar o povo, os mais fracos e os pequenos. Na verdade, não estamos inventando a roda. Foi com esta força motriz que Roosevelt recuperou a economia americana depois da grande crise de 1929. E foi com ela que o Brasil venceu preventivamente a última crise internacional.

Mas, nos últimos sete anos, nunca agimos de forma improvisada. A gente sabia para onde queria caminhar. Organizamos a economia sem bravatas e sem sustos, mas com um foco muito claro: crescer com estabilidade e com inclusão. Implantamos o maior programa de transferência de renda do mundo, o Bolsa Família, que hoje beneficia mais de 12 milhões de famílias. E lançamos, ao mesmo tempo, o Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, maior conjunto de obras simultâneas nas áreas de infra-estrutura e logística da história do país, no qual já foram investidos 213 bilhões de dólares e que alcançará, no final do ano de 2010, um montante de 343 bilhões.

Volto ao ponto central: estivemos sempre atentos às politicas macro-econômicas, mas jamais nos limitamos às grandes linhas. Tivemos a obsessão de destravar a máquina da economia, sempre olhando para os mais necessitados, aumentando o poder de compra e o acesso ao crédito da maioria dos brasileiros. Criamos, por exemplo, grandes programas de infra-estrutura social voltados exclusivamente para as camadas mais pobres. É o caso do programa Luz para Todos, que levou energia elétrica, no campo, para 12 milhões de pessoas e se mostrou um grande propulsor de bem estar e um forte ativador da economia.

Por exemplo: para levar energia elétrica a 2 milhões e 200 mil residências rurais, utilizamos 906 mil quilômetros de cabo, o suficiente para dar 21 voltas em torno do planeta Terra. Em contrapartida, estas famílias que passaram a ter energia elétrica em suas casas, compraram 1,5 milhão de televisores, 1,4 milhão de geladeiras e quantidades enormes de outros equipamentos.

As diversas linhas de microcrédito que criamos, seja para a produção, seja para o consumo, tiveram igualmente grande efeito multiplicador. E ensinaram aos capitalistas brasileiros que não existe capitalismo sem crédito. Para que vocês tenham uma idéia, apenas com a modalidade de “crédito consignado”, que tem como garantia o contracheque dos trabalhadores e aposentados, chegamos a fazer girar na economia mais 100 bilhões de reais por mês. As pessoas tomam empréstimos de 50 dólares, 80 dólares para comprar roupas, material escolar, etc, e isto ajuda ativar profundamente a economia.

Minhas senhoras e meus senhores,

Os desafios enfrentados, agora, pelo mundo são muito maiores do que os enfrentados pelo Brasil. Com mudanças de prioridades e rearranjos de modelos, o governo brasileiro está conseguindo impor um novo ritmo de desenvolvimento ao nosso país. O mundo, porém, necessita de mudanças mais profundas e mais complexas. E elas ficarão ainda mais difíceis quanto mais tempo deixarmos passar e quanto mais oportunidades jogarmos fora. O encontro do clima, em Copenhague, é um exemplo disso. Ali a humanidade perdeu uma grande oportunidade de avançar, com rapidez, em defesa do meio-ambiente.

Por isso cobramos que cheguemos com o espírito desarmado, no próximo encontro, no México, e que encontremos saídas concretas para o grave problema do aquecimento global. A crise financeira também mostrou que é preciso uma mudança profunda na ordem econômica, que privilegie a produção e não a especulação. Um modelo, como todos sabem, onde o sistema financeiro esteja a serviço do setor produtivo e onde haja regulações claras para evitar riscos absurdos e excessivos.

Mas tudo isso são sintomas de uma crise mais profunda, e da necessidade de o mundo encontrar um novo caminho, livre dos velhos modelos e das velhas ideologias. É hora de re-inventarmos o mundo e suas instituições. Por que ficarmos atrelados a modelos gestados em tempos e realidades tão diversas das que vivemos? O mundo tem que recuperar sua capacidade de criar e de sonhar. Não podemos retardar soluções que apontam para uma melhor governança mundial, onde governos e nações trabalhem em favor de toda a humanidade.

Precisamos de um novo papel para os governos. E digo que, paradoxalmente, este novo papel é o mais antigo deles: é a recuperação do papel de governar. Nós fomos eleitos para governar e temos que governar. Mas temos que governar com criatividade e justiça. E fazer isso já, antes que seja tarde. Não sou apocalíptico, nem estou anunciando o fim do mundo. Estou lançando um brado de otimismo. E dizendo que, mais que nunca, temos nossos destinos em nossas mãos. E toda vez que mãos humanas misturam sonho, criatividade, amor, coragem e justiça elas conseguem realizar a tarefa divina de construir um novo mundo e uma nova humanidade.

Muito obrigado.”

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

OS ESTADOS UNIDOS E AS BASES NA AMÉRICA DO SUL

As bases dos EUA na América do Sul

Por Marcos P.B.

Adital – 28.01.10 – VENEZUELA
Cercando a Venezuela

Ignacio Ramonet *

Tradução: ADITAL
A chegada ao poder do presidente Hugo Chávez na Venezuela no dia 2 de fevereiro de 1999 coincidiu com um acontecimento militar traumático para os Estados Unidos: o fechamento de sua principal instalação militar na região, a base Howard, situada no Panamá, e fechada em virtude dos Tratados Torrijos-Carter (1977).

Em substituição, o Pentágono elegeu quatro localidades para controlar a região: Manta, no Equador; Comalapa, em El Salvador; e nas ilhas de Aruba e Curaçao (de soberania holandesa).

A suas -por assim dizer- “tradicionais” missões de espionagem adicionou novos cometidos oficiais a estas bases (vigiar o narcotráfico e combater a imigração clandestina para os Estados Unidos); além de outras tarefas encobertas, tais como lutar contra os insurgentes colombianos; controlar os fluxos de petróleo e minerais, os recursos de água doce e a biodiversidade.

Porém, desde o início, seus principais objetivos foram: vigiar a Venezuela e desestabilizar a Revolução Bolivariana. Depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, o Secretário norteamericano de Defesa, Donald Rumsfeld, definiu uma nova doutrina militar para enfrentar o “terrorismo internacional”.
Modificou a estratégia de deslocamento exterior, fundada na existência de enormes bases dotadas de numeroso pessoal. E decidiu substituir essas megabases por um número muito mais elevado de Foreing Operating Location (FOL, Lugar Operacional Preposicionado) e de Cooperative Security Locations (CSL, Lugar de Segurança Compartilhado), com pouco pessoal militar, porém equipado com tecnologias ultramodernas de detecção.

Resultado: em pouco tempo, a quantidade de instalações militares estadunidenses no exterior se multiplicou, alcançando a insólita soma de 865 bases de tipo FOL ou CSL localizadas em 46 países. Jamais na história, uma potência multiplicou de tal modo seus postos militares de controle para implantar-se através do planeta.

Na América Latina, o redesdobramento de bases permitiu que a de Manta (Equador) colaborasse no falido golpe de Estado de 11 de abril de 2002 contra o presidente Chávez. A partir de então, uma campanha midiática dirigida por Washington começa a difundir falsas informações sobre a pretendida presença nesse país de células de organizações como Hamás, Hezbolá e até Al Qaeda.

Com o pretexto de vigiar tais movimentos e em represália contra o governo de Caracas, que pôs fim, em maio de 2004, a meio século de presença militar estadunidense na Venezuela, o Pentágono amplia o uso de suas bases militares nas ilhas de Aruba e Curaçao, situadas muito próximas das costas venezuelanas, onde, ultimamente, têm sido incrementadas as visitas de navios de guerra dos Estados Unidos.

Isso tem sido denunciado recentemente pelo presidente Chávez: “É bom que a Europa saiba que o império norteamericano está armado até os dentes; enchendo as ilhas de Aruba e Curaçao com aviões e navios de guerra. (…) Estou acusando o Reino dos Países Baixos de estar preparando, junto com o império yanqui, uma agressão contra a Venezuela” (1).

Em 2006, em Caracas se começa a falar em “socialismo do século XXI”; nasce a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) e Hugo Chávez é reeleito presidente. Washington reage impondo um embargo sobre a venda de armas para a Venezuela sob o pretexto de que Caracas “não colabora suficientemente na guerra contra o terrorismo”. Os aviões F-16 das Forças Aéreas venezuelanas ficam sem peças de reposição.

Diante dessa situação, as autoridades venezuelanas estabelecem um acordo com a Rússia para dotar sua força aérea de aviões Sukhoi. Washington denuncia um suposto “rearmamento massivo” da Venezuela, omitindo recordar que os maiores orçamentos militares da América Latina são os do Brasil, da Colômbia e do Chile. E que, a cada ano, a Colômbia recebe uma ajuda militar estadunidense de 630 milhões de dólares (uns 420 milhões de euros). A partir daí, as coisas se aceleram.

No dia 1º de março de 2008, ajudadas pela base de Manta, as forças colombianas atacam um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), situado no interior do território do Equador.

Quito, em represália, decide não renovar o acordo sobre a base de Manta que venceu em novembro de 2009. Washington responde, no mês seguinte, com a reativação da IV Frota (desativada em 1948, há 60 anos…), cuja missão é vigiar a costa atlântica da América do Sul. Um mês mais tarde, os Estados sulamericanos, reunidos em Brasília, respondem criando a União das Nações Sulamericanas (Unasul); e, em março de 2009, criaram o Conselho de Defesa Sulamericano.

Umas semanas depois, o embaixador dos Estados Unidos em Bogotá anuncia que a base de Manta será relocalizada em Palanquero, na Colômbia. Em junho, com o apoio da base estadunidense de Soto Cano acontece o golpe de Estado em Honduras contra o presidente Manuel Zelaya, que havia conseguido integrar seu país a Alba.

Em agosto, o Pentágono anuncia que estabeleceria 7 novas bases militares na Colômbia. E, em outubro, o presidente conservador do Panamá, Ricardo Matinelli, admite que cedeu aos Estados Unidos o uso de quatro novas bases militares.

Desse modo, a Venezuela e a Revolução Bolivariana se veem rodeadas por nada menos que 13 bases estadunidenses, situadas na Colômbia, no Panamá, em Aruba e em Curaçao. Bem como pelos porta-aviões e navios de guerra da IV Frota.

O presidente Obama parece ter deixado mãos livres ao Pentágono. Tudo anuncia uma agressão iminente. Os povos consentirão que um novo crime contra a democracia seja cometido na América Latina?

Nota:

(1) Discurso no Encontro da ALBA com os Movimentos Sociais, Dinamarca, Copenhague, 17 de dizembro de 2009.

[Publicado originalmente no Le Monde Diplomatique em espanhol nº 171 Janeiro de 2010 Publicação mensal. http://www.monde-diplomatique.es

* Le Monde Diplomatique

fonte :
http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=44626

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O BRASIL O QUER VIVO

O BRASIL O QUER VIVO

Desacelera, Lula, a vida não é feita só de política

Até que demorou muito. Basta acompanhar a agenda do presidente da República, com todos os compromissos e viagens pelo Brasil e pelo mundo, para saber que é humanamente impossível alguém viver sempre com o pé no acelerador, fazendo vários discursos por dia, pulando de uma cidade para outra, dormindo cada hora num lugar diferente. Uma hora, a máquina pifa.

“Estou muito cansado, mas estou bem”, disse ele, ao chegar agora há pouco à sua casa, em São Bernardo do Campo, vindo do Recife, onde foi internado no final da noite desta quarta-feira com um quadro de hipertensão. Cercado pela família, que já estava à sua espera, Lula deve ficar em casa descansando hoje e amanhã. Sábado ou domingo, o presidente fará um check-up com seu médico, o cardiologista Roberto Kalil Filho, que conversou com ele ainda no aeroporto de Congonhas.

Em sete anos e um mês de governo, sempre a mil por hora, é quase um milagre que esta tenha sido a primeira vez em que Lula teve um problema mais sério e foi internado numa emergência, quando já estava dentro do avião, rumo a Davos, na Suiça, onde receberia o título de “Estadista Global”. Lula sabe que o corpo lhe deu um aviso e que com a saúde não se brinca. Afinal, aos 64 anos, o presidente já não é um garoto, embora muitas vezes assim queira parecer.

Toda vez que os amigos lhe falam que ele poderia viajar menos, falar menos, marcar menos compromissos por dia, Lula faz que não ouve, dá um sorriso, e segue em frente, como se ainda precisasse provar alguma coisa a alguém.

O pique de viagens se acelerou este ano porque Lula quer comandar pessoalmente a campanha do seu partido e, de preferência, levar o PT à vitória, fazendo o seu sucessor, ou melhor, sucessora, custe o que custar. Quando a pressão chega a 18 por 12, é porque alguma coisa está errada, e é preciso repensar a caminhada, lembrar que a vida não é feita só de política.

Mas Lula sempre foi assim, desde os seus tempos de presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, quando o conheci e ficamos amigos, faz mais de trinta anos. Quando está no meio de uma disputa, qualquer que seja, esquece de dormir e de comer, vai à luta e toca em frente, como se o destino do mundo estivesse em jogo.

Qualquer que seja o resultado das eleições de outubro, a biografia dele como presidente já está escrita. Durante as três campanhas presidenciais em que trabalhei como assessor do candidato Lula, sempre lhe dizia que o mais importante era chegar vivo ao final da campanha. E lhe lembrava o que aconteceu com Tancredo Neves, na véspera da posse que não houve.

Agora, o mais importante para Lula, é chegar ao final dos seus oito anos de governo com saúde. O que tinha que fazer, já foi feito, basta apenas administrar o resultado, como fazem os jogadores mais experientes quando a partida está chegando ao final, com o seu time ganhando. Desacelera, te cuida, amigo.

Fonte: Blog do Ricardo Kotscho (Balaio do Kotscho)

O BRASIL QUE A GRANDE MÍDIA NÃO QUER VER

CLINTON EM DAVOS: "EXTRAORDINÁRIO E MAGNÍFICO O APOIO BRASILEIRO AO HAITI"

Clinton elogia Brasil por atuação no Haiti

"A ajuda prestada pelo Brasil ao Haiti foi alvo de elogios hoje (28) na sessão extraordinária realizada no 40º Fórum Econômico Mundial de Davos (Suíça). O ex-presidente dos Estados Unidos e representante da Organização das Nações Unidas (ONU), Bill Clinton, classificou como “extraordinário” e “magnífico” o papel desempenhado pelo governo brasileiro no apoio ao Haiti desde o primeiro terremoto, no começo deste mês.

“[A atuação do Brasil representa] um trabalho extraordinário. O Brasil tem desempenhado um papel magnífico no apoio ao Haiti”, disse Clinton, na abertura da sessão, sendo aplaudido pelos presentes. O ex-presidente disse ter feito a referência ao Brasil aproveitando que o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, estava presente.

O governo brasileiro mantém cerca de 1,2 mil homens nas Forças de Paz no Haiti, também há um hospital de campanha sob coordenação de profissionais do Brasil e apoio militar nas áreas de engenharia, segurança e saúde.

Em decorrência do terremoto, o Brasil perdeu 18 militares, a coordenadora internacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns Neumann, e o segundo no comando das Nações Unidas no Haiti, Luiz Carlos da Costa, entre outros.

Porém, o apoio do Brasil ao Haiti é histórico. Foi o governo brasileiro que comandou a primeira unidade da Missão das Nações Unidas para o Haiti (Minustah) sob orientação do general de divisão brasileiro Augusto Heleno Ribeiro Pereira.

Em 2004, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu uma partida de futebol entre as seleções do Brasil e do Haiti. O evento esportivo, com apoio da Federação Internacional de Futebol (Fifa), a disputa chamou a atenção internacional. A seleção brasileira venceu a disputa por 6 a 0."

FONTE: reportagem de Renata Giraldi publicada hoje (28/01) pela Agência Brasil.
Do site "Democracia e Política".

E AGORA, COMO FICA A VEJA?

E AGORA, COMO FICA A VEJA?
O dono da Editora Abril, a qual pertence a revista Veja, deu uma entrevista ao Portal da Comunicação, falando de diversos temas ligados a comunicação e em resposta a uma pergunta disse:
"...É o contrário do que está acontecendo no mundo desenvolvido. Temos dezenas de milhões de pessoas entrando no mercado: de um lado por causa da educação, mais educação. Do outro, por causa do poder aquisitivo, que aumenta. Se juntar educação e poder aquisitivo, o número de jornais, revistas e livros aumenta. Somos um país em desenvolvimento, com curva ascendente. Se você vai para a Europa ou para os Estados Unidos, eles estão vivendo uma crise econômica muito pior do que a nossa. Muito pior! Aqui não se sabe o que é crise. O Lula tinha razão quanto à marolinha. Nos Estados Unidos, muitos jornalistas perderam o emprego. Lá, estão perdendo 10%, 15% de circulação e 30% de publicidade. Então para onde estamos indo? Para construir em volta de cada revista, lançar novas e mais segmentadas ainda." O grifo é meu, para chamar a atenção dos leitores para esta frase grifada. É o reconhecimento de que o Presidente Lula estava certo quando afirmava que a crise chegaria aqui no país como uma marolinha. Vocês se lembram, principalmente, quem tem a coragem de comprar a revista, o quanto a revista debochou, menosprezou, desqualificou e ridicularizou a afirmação do Presidente Lula, agora o presidente do Grupo Abril diz que o Lula tinha razão e a revista não terá a dignidade de colocar nem uma notinha no rodapé da página, desculpando-se com o Presidente e principalmente, com os seus leitores de terem sido tão mal informados, já que o seu chefe, de público, reconhece que o Lula estava certo.
Fiz uma comentário em um blog sitiado na revista, chamando a atenção do blogueiro, um dos que mais ridicularizam o Lula para que ele comentasse e publicasse a entrevista do seu chefe e o alertando para a possibilidade da perda do emprego, pois estavam falando exatamente o contrário do que seu chefe disse acreditar e em nome do bom jornalismo e o cara simplesmente postou "dedetizado". Esta é a qualidade que a revista demonstra possuir, um desrepeito aos princípios da democracia que é a apresentação do contraditório, o reconhecimento dos erros ou equívocos e a correção dos fatos. Faz tempo, esta revista está longe de fazer um bom jornalismo, talvez por saber disso, o presidente do grupo Abril, esteja dando dinheiro a uma universidade para criar uma escola para jornalistas fazerem suas atualizações, a nível de pós graduação. A turma da revista precisa disso, faz tempo, esqueceram ou nunca aprenderam a fazer um bom jornalismo.

POR FALAR EM SARNEY

POR FALAR EM SARNEY
Lembram do caso Sarney, onde a grande mídia e a oposição fizeram de tudo para tira-lo da presidência do senado, após parte desta mesma oposição, ajudar o Sarney a se eleger presidente do Congresso, pois, passado alguns meses, a grande mídia não pode mais esconder o que sabiam (neste blog, já tinhamos divulgado)sobre quem iria substituir o Sarney, caso tivessem conseguido destitui-lo: o senador Marconio Pirillo do PSDB ocuparia o lugar do Sarney, agora, vejam pelo PIG, já que a blogosfera já sabia, quem é o senador Marconio Pirillo, a matéria original e completa foi publicada no Estadão.

BRASÍLIA

Gravações inéditas em poder do Supremo Tribunal Federal (STF) indicam que o vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), montou esquema de compra de apoio político para garantir sua eleição, em 2006. Os diálogos, aos quais o Estado teve acesso, foram gravados pela Polícia Federal com autorização da Justiça. Perillo, que antes da campanha havia deixado o cargo de governador de Goiás, é alvo de inquérito no STF para apurar suposto caixa 2 e suspeitas de uso da máquina pública durante a eleição.

Nos relatórios, investigadores afirmam que os diálogos “demonstram a movimentação do alvo (Perillo) para obter dinheiro, visando o pagamento de dívidas de campanha e compra de apoio político”. A lista dos que teriam garantido apoio ao tucano em troca de dinheiro inclui vereadores e deputados federais e estaduais de Goiás.

As conversas sobre pendências financeiras prosseguiram após a eleição. De acordo com a investigação, o senador teve de recorrer a empréstimos para cumprir as promessas. Passado o pleito, telefonemas para cobrar pagamentos eram frequentes. Num deles, Francisco Sobrinho de Oliveira, que perdera a disputa por uma cadeira de deputado federal pelo PSDB, reclama dizendo que estava endividado.

“O “trem” seu todo dá uns quatrocentos?”, pergunta Perillo, segundo o relatório. Oliveira responde que suas dívidas já somavam R$ 750 mil. Perillo, então, diz que tem uma pessoa que vai “arrumar” parte do dinheiro. Em outra ligação, o senador diz ter conseguido R$ 100 mil emprestados, e avisa que não poderia dar mais porque precisava cumprir promessas feitas a outros políticos: “Eu posso ajudar mais se você arrumar quem queira ajudar.”

Ao ex-deputado Nédio Leite, que também lhe telefonara cobrando valores prometidos na campanha, Perillo garante que tentaria “resolver a totalidade ao invés de ser só aquela parte”. Ele pergunta se Nédio Leite, à época no PP, não sabia de alguém que pudesse lhe emprestar dinheiro e diz que poderia dar um cheque como garantia.

As cobranças se estendiam ao tesoureiro da campanha de Perillo, Lúcio Fiúza. Num telefonema, de acordo com o relatório da PF, o então deputado federal Pedro Canedo (PP), candidato à reeleição, cobra de Lúcio um “caminhão de arroz” . Em outro, Canedo reclama do atraso no pagamento e diz que o próprio Marconi lhe havia dito que “ontem ou hoje ia me passar”. Fonte: blog do Luis Nassif.

Como podem ver e comprovar, a grande mídia manipulam as notícias ao seu prazer, quando os interessa, publicam-as, quando não, a escondem.


BOLSA SEGURANÇA

BOLSA SEGURANÇA
O decreto 7081/2010 da presidência regula o Bolsa Segurança Pública que garante ganhos aos policiais civis e militares em todo o país. Este decreto complementa um outro, 6.490/2008 que regula a Bolsa Formação.
- O Bolsa Formação foi reajustado para 443,00 reais e atinge policiais militares e civis e bombeiros militares que recebem brutos até 1.700 reais. Esta bolsa tem caráter permanente, enquanto existirem os cursos EAD do PRONASCI para policiais de todo Brasil.
- O Bolsa Copa de 550 reais para policiais militares, civis , bombeiros e guardas municipais dos entes federativos que sediaram os jogos da copa de 2014. Esta bolsa não limitou salários como pré requesitos enão prevê outra faixa de bolsa até a copa.
- O Bolsa Olimpíada de 1.200 reais que serão pagos até 2016 aos policiais militares, civis, bombeiros e guarda municipais dos entes federativos que sediarão a olimpíadas de 2016. Esta bolsa é limitada para quem tem renumeração bruta de até 3.200 reais.



O GOVERNO LULA E A RENDA DO TRABALHADOR

O GOVERNO LULA E A RENDA DO TRABALHADOR
A renda média do trabalhador brasileiro teve ganhos de 14,3% em sete anos do governo Lula e em 2009 bateu o recorde desde 2003. Abaixo, alguns dados do IBGE que mostram o avanço para a classe trabalhadora durante do governo Lula:
Em 2009 a renda média do brasileiro foi de R$ 1.350,33, os trabalhadores com carteira assinada, tiveram ganho de 7,3%; os sem carteira assinada, obtiveram ganho de 18,8%; os militares estatutário e militares, tiveram ganhos de 22,5%; os que traballham por conta própria, aumentaram 21,1%. As mulheres tiveram como renda média R$ 1.097,93; os homens tiveram renda média de R$ 1.518,31; os negros tiveram renda média de R$ 882,42; os brancos de R$ 1.716,44; os pretos e pardos tiveram um aumento de 22,3% e os brancos tiveram um aumento de 15,3% durante o governo Lula.
Comento:
Alguns números mostram claramente, a opção do governo Lula para diminuir as diferenças sejam eles de ordem social ou econômica e até racial, senão, vejamos: as mulheres continuam tendo um salário bem abaixo dos homens, elas ganham cerca de 72,3% do que ganham os homens, mas essa diferença era maior antes do Lula. Os negros continuam ganhando bem abaixo dos brancos, cerca de 51,4% da renda média dos brancos, mas no governo Lula teve um aumento de 22,3% para os negros e 15,3% para os brancos. Uma leitura rápida sobre a luz destes números mostra claramente que o Brasil, tendo continuidade neste trabalho, caminha para uma sociedade mais justa e igualitária. Talvez seja isto que uma minoria elitista não queira, minoria esta, da qual faz parte a grande mídia brasileira que defendendo interesses dessses grupos ou interesses próprios manipulam as informações para que cheguem distorcidas à população. Tiro no pé.

MAIS UMA MANIPULAÇÃO DA VEJA

MAIS UMA MANIPULAÇÃO DA VEJA
Venho opinando aqui que a Veja, a muito deixou de fazer jornalismo, devido a distorcer os fatos, não dá o direito do contraditório e devido a isso, não dou mais credibilidade ao que publica, pelo menos, não antes de buscar outras fontes. Esta semana, a revista traz uma matéria sobre o Bolsa Família e mais uma vez fere os princípios do bom jornalismo, principalmente, por não dar vez ao contraditório e levar os seus leitores a acreditarem na "verdade" que a revista se propõe a apresentar. Vejamos o que diz o Ministério do Desenvolvimento Social que é responsável pelo Programa Bolsa Família e que a revista, inocentemente, esqueceu de consultar. As explicações do MDS, posto do Blog do Luis Nassif:

A resposta do MDS à Veja

Por Heber/DF

Esclarecimentos do MDS à Revista Veja

A matéria sobre o Bolsa Família publicada pela revista Veja desta semana, edição nº 2149, traz uma série de dados equivocados, incorreções e juízos de valor que não se sustentam. Diante disso, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) informa:

- A revisão cadastral a cada dois anos, com a permissão de alteração de renda nesse período sem o cancelamento do benefício, foi introduzida pelo Decreto nº 6.392, de 12 de março de 2008, e não em 23 de dezembro de 2009 como afirma o texto publicado pela revista. A jornalista usou a Instrução Operacional nº 34 – um texto técnico de planejamento de trabalho de 2010 – para concluir, erroneamente, que as mudanças tinham sido implantadas a partir de dezembro de 2009, sem qualquer solicitação de entrevista ao MDS ou questionamento sobre o assunto;

- A atualização cadastral de 3,4 milhões de famílias em 2009 também obedeceu ao mesmo princípio, que foi definido também na Instrução Operacional nº 28 de 13 de fevereiro de 2009. Com esse instrumento de trabalho, os gestores municipais do Bolsa Família atualizaram, até 31 de outubro do ano passado, 2,2 milhões de cadastros que estavam há mais de dois anos sem qualquer renovação de informações. Restaram 975 mil, que foram bloqueados em novembro. Após o bloqueio do benefício, mais 265 mil famílias buscaram as Prefeituras para atualizar seus dados. As 710 mil que não tiveram o cadastro atualizado nesse período terão os benefícios cancelados no pagamento de fevereiro de 2010. O arquivo de dados foi enviado à Caixa Econômica Federal na última sexta-feira (22/01) para processamento dos cancelamentos, conforme estava previsto desde fevereiro de 2009;

- A Instrução Operacional tratada pela revista apenas detalha o trabalho a ser feito pelos gestores, em 2010, para atualizar os cadastros de cerca de 1,3 milhão de famílias, cujas informações cadastrais completaram dois anos em 2009 sem renovação. Para evitar acúmulo de trabalho em determinados meses, o MDS distribuiu o total de famílias que precisam renovar dados em grupos, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS), código usado pelo cartão de pagamento do benefício do Bolsa Família, da mesma forma que ocorreu no ano passado. Assim, famílias com NIS finalizados em 1 devem fazer a atualização de dados em janeiro, com final 2 em fevereiro e assim sucessivamente, até o final zero, em outubro. O prazo final é outubro porque são 10 as finalizações de NIS e, não por se tratar de período eleitoral, como equivocadamente concluiu a revista;

- O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome também desconhece em que dados a revista se baseou para dizer que o governo evitou a exclusão de 5,8 milhões de pessoas. A revista ignorou o total de cancelamentos de benefícios desde o início do Bolsa Família em 2003: 4,1 milhões de famílias deixaram o programa por vários motivos. Deve-se ressaltar ainda que, além da atualização cadastral, houve várias auditorias em 2009 – foi feita a verificação da renda de 575 mil famílias, após cruzamento com a Relação de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho; e 1,3 milhão de famílias apontadas em auditoria do Tribunal de Contas da União estão em processo de atualização de dados, por exemplo.

ASCOM / MDS

Os grifos são meus.

O ESTADISTA

O ESTADISTA
O Presidente Lula receberia amanhã, em Davos, o prêmio de Estadista Global do Ano, premiação realizada pela primeira vez em comemoração aos 40 anos de Davos, digo receberia, porque o Presidente, após um jantar em Recife, oferecido pelo Governador Eduardo Campos, sentiu-se mau, devido a uma crise hipertensiva, minutos antes de embarcar para Davos e foi aconselhado pelos médicos a não viajar, ficando internado para realizações de exames e após a realização irá para São Bernardo descansar. A evolução do Brasil no governo Lula tem muito a ver com a sua própria evolução pessoal na presidência. O Presidente falou que ao chegar em 2003 pela primeira vez em Davos, o clima era de desconfiança, hoje, sou eleito o estadista global do ano, disse. Irá representar o Presidente Lula, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.

RETORNO

RETORNO
Depois de alguns dias sem postar, apenas lendo e vendo o lindo mar da Redinha Velha, o encontro do mar com o rio, além das belas praias de Redinha Nova e Santa Rita, dando um esticada em Genipabu, retorno ao posto, com a política fervilhando, além dos eventos políticos e econômicos que estão a se realizar, como Davos e o FSM que voltou a ser realizado no Rio Grande do Sul. As coisas só não mudam no PIG (embora tenha começado a surgir opiniões pontuais de componentes do PIG que sinalizam impaciência com a irresponsabilidade do governador Serra), pois continuam tentando jogando para baixo do tapete os fatos que estão ocorrendo em São Paulo e para este PIG e o governador Serra, o São Pedro continua sendo o maior culpado pelas enchentes. Como podem ver, teremos muito o que comentar.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

CERVEJA LIBERADA?

CERVEJA LIBERADA?

Uma das bebidas mais consumida no mundo, a cerveja ganhou pontos quanto em seu benefício, depois de uma pesquisa realizada por cientistas espanhois da Universidade de Granada e do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha. Segundo os estudos, a cerveja não faz mal à saúde. Fizeram o estudo com atletas para saber da influência da cerveja na formação da famosa barriguinha e o resultado encontrado foi igual para os atletas que tomavam água para repor a perda de líquidos e os que tomavam a famosa "geladinha", aliás, entre os que tomavam a "geladinha" foi conseguida reposição hídrica igual aos que tomaram água, sabemos que em em uma lata com 356 ml de cerveja, 326 é de água.
Claro que nem todo mundo engole essa história. Segundo o Professor José K Lazzoli, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Esportiva, a cerveja não é aconselhável para reposição hídrica em atletas ou praticantes de atividades esportiva, além de que esta traz na sua composição proteinas e serve como fonte energética. Divergências à parte, os espanhois falam que o consumo diário para os homens deve ser de 2 a 3 cervejas e para as mulheres de 1 a 2 por dia. Saúde para todos.

SOMOS TODOS IGUAIS

SOMOS TODOS IGUAIS

Algumas vezes sinto-me perdido diante da primitividade do ser humano, por mais conhecimento que tenhamos, por mais avanços tecnológicos, científicos, financeiros e sociais, mesmo assim, acho inadimissível gastar trilhões de dólares para fazer uma guerra, onde não há vencedores e deixar que milhões de pessoas, seres humanos, morram de fome e de doenças que em muitos paises já foram erradicadas. A situação que vive hoje, o Haiti, não foi simplesmente obra da natureza, pois tremores de maior magnitude pudemos ver ao longo do tempo em outras regiões, onde as consequências foram bem menores. O que houve no Haiti, além da fúria da natureza, foi também um vergonhoso descaso da humanidade desenvolvida com a pobreza e a miséria no resto do mundo. Existem muitos Haitis pelo mundo, basta vermos a África, que necessitam do empenho de todos, enquanto seres humanos para darmos uma vida digna também, para estes povos. Espero, confio e acredito que os homens (seres humanos) possam rever os seus objetivos de vida e que enquanto há tempo, possam tornar a vida melhor para todos os seres vivos, não só para alguns pequenos grupos.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

ARRUDA AMEAÇA MOSTRAR TODA SUJEIRA DO DEM (PFL)

ARRUDA AMEAÇA MOSTRAR TODA SUJEIRA DO DEM (PFL)
No desespero e tentando garantir-se no cargo de governador a qualquer custo, o governador Arruda (ex Dem), fez uma proposta ao PT: manter o deputado Leonardo (dinheiro na meia) no cargo e ele contará a sujeirada que sabe sobre o DEM, desde quando ainda era PFL. Vai uma dica para o PT, primeiro pede para ele falar a sujeirada e avalia qual o mal menor para a população. É uma dura escolha, deixar o Arruda no cargo ou deixar de desmascarar aqueles que são os mais corruptos (segundo o TSE) e que recebem a proteção da elite e da mídia.

Consultor da ONU desnuda hipocrisia de FHC e Jobim


CONSULTOR DA ONU DESNUDA HIPOCRISIA DE JOBIM E FHC E DE MAIS UMA TRAPALHADA DA MÍDIA

Esta busquei no blog "Conversa Afiada" do PHA e mostra claramente o jogo sujo que a grande mídia faz para manipular os fatos, agora em apoio a torturadores, estupradores e outros atos que afrotam os direiros humanos, mas a nossa grande mídia é assim, sempre golpista, foi em 1964 e continua sendo agora.

Uma das missões da ONU Pinheiro recebeu do Secretário-Geral Kofi Annan

Uma das missões da ONU Pinheiro recebeu do Secretário-Geral Kofi Annan

O respeitado professor Paulo Sérgio Pinheiro prestou e presta serviços relevantes à ONU e à OEA na defesa de Direitos Humanos pelo mundo afora, especialmente no capítulo dos Direitos das Crianças.

Se há algum brasileiro que, hoje, se aproxime do trabalho de outro brasileiro ilustre, Sérgio Vieira de Mello, este brasileiro se chama Paulo Sérgio Pinheiro.

No momento, ele é da Comissão Inter-Americana da OEA para Direitos Humanos. (*)

(Pinheiro, entre outros méritos, tem o de ser formado pela PUC do Rio …)

Pinheiro foi Ministro da Secretaria de Direitos Humanos no Governo Fernando Henrique – clique aqui para ver que, agora, no ocaso da vida pública, FHC deu para se esquecer disso e passou a defender os torturadores.

Como Ministro de FHC, Pinheiro fez o que faz hoje o Ministro Paulo Vannuchi: uma das três edições do “Plano Nacional de Defesa dos Direitos Humanos”, o PNDH.

FHC, portanto, baixou POR DECRETO dois dos três PNDHs.

O PNDH1 é de 1996 e o autor foi o Ministro da Justiça de FHC, Nelson Jobim.

O PNDH2, de 2002, é de Paulo Sérgio Pinheiro, Ministro de FHC.

Ou seja, FHC diz qualquer coisa.

Ontem, Paulo Sérgio Pinheiro desnudou a hipocrisia dos dois: FHC e Jobim, em entrevista à CBN.

Veja alguns pontos dessa entrevista (comentados por PHA):

O Exército brasileiro é o único que ainda mantém solidariedade ao passado.

O PNDH não é auto-aplicável.

Trata-se de uma ideia DO BRASIL e da Austrália, exposta numa conferência em Viena em 1993 e em seguida ratificada pela África do Sul.

Não há dúvida, portanto, sobre a legitimidade do PNHD3 – (ele não brotou da cabeça demoníaca do Vannuchi – PHA).

O Vannuchi tem até o mérito de publicar os PNDH1 e 2, o que, segundo Pinheiro, é muito raro no Brasil: um Governo dar crédito a outro.

(Só que, no caso, o Governo creditado renega o que fez … – PHA)

Os três são muito parecidos – inclusive nos capítulos do aborto e dos meios de comunicação de massa.

(Por que nos 1 e 2 o PiG (**) não reclamou ? – PHA)

O âncora da CBN (esse cara ainda vai ser demitido … – PHA) pergunta a Pinheiro: mas o senador Arthur Virgílio Cardoso (o herói da batalha da CPMF – PHA), para adular os meios de comunicação de massa (PHA), disse que o PNH3 é um ataque à iniciativa privada.

Pinheiro, com a gentileza que é sua marca desde os bancos universitários, sugeriu que o senador tucano (esse senador disse que ia dar uma surra no presidente Lula e teve 5% dos votos para governador do Amazonas – PHA) sugeriu que o tucano lesse o PNH3.

Sobre a questão de “ouvir a sociedade”.

Pinheiro explicou que, nos PNH1 e 2, a sociedade foi ouvida em múltiplas conferencias em todos os estados da Federação (inclusive no Amazonas – PHA).

Ele, Pinheiro, Jobim e o então Ministro Aloysio Nunes Ferreira (hoje Ministro do presidente eleito José Serra – PHA) participaram da 10ª. Conferência dos Direitos Humanos (10ª, logo, o Vannuchi não inventou nada – PHA) para tratar exatamente disso.

Não pertenço ao Governo, disse Pinheiro, mas o Ministro Vannuchi realizou conferências em todos os Estados e produziu uma infinidade de minutas, que distribuiu a todos os ministérios, inclusive ao Ministério da Defesa (que provavelmente prefere ler a Eliane Catanhêde – PHA).

Um PNDH tem que ser abrangente mesmo, disse Pinheiro.

Que reconheceu o “sentido democrático” do trabalho do Ministro Vannuchi.

A propósito: a convite de Vannuchi, Pinheiro “deu palpites” na redação final do PNDH3.

Diante de tudo isso, amigo navegante, o que dizer do Fernando Henrique Cardoso ?

A que papel ainda se prestará esse homem, agora que se aproxima do fim prazo de validade de sua vida pública ?

Em que gaveta da História brasileira pretende que o depositem ?

Na mesma em que repousará Ives Gandra Martins ?

Paulo Henrique Amorim

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

POLÍCIA DE SERRA AGRIDE OS QUE PROTESTAVAM CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS EM SÃO PAULO

POLÍCIA DE SERRA AGRIDE OS QUE PROTESTAVAM CONTRA O AUMENTO DAS PASSAGENS EM SÃO PAULO

Manifestantes que protestavam contra o aumento das passagens de ônibus em São Paulo foram agredidos por policiais, conforme fotos abaixo. É assim a democracia do governo Serra. É isto que você quer para o Brasil?






segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

MATÉRIA DO WASHINGTON POST

MATÉRIA DO WASHINGTON POST

Tradução da matéria publicada hoje no jornal Americano Washington Post...
Booming economy, government programs help Brazil expand its middle class

Teresinha Lopes Vieira da Silva vende pimentas e temperos numa banca de rua, mas o negócio dela não é improvisado.

Ela vende para os restaurantes mais chiques do Rio e vê seu sucesso refletido nas duas casas que comprou. Em vez de sobreviver, ela se juntou à classe média de um Brasil crescentemente afluente, suas conquistas tornadas possíveis por empréstimos do governo e uma economia em crescimento.

"Agora vivo em uma casa com seis cômodos", diz Vieira da Silva, 62, falando em sua casa na Rocinha, um distrito pobre mas movimentado por um grande número de empreendedores. "Não tem uma piscina ainda, mas estou planejando construir uma".
Um dia afetado pela alta inflação e perenemente suscetível às crises mundiais, o Brasil agora tem um mercado consumidor vibrante, grau de investimento para sua dívida soberana, vastas reservas de moeda e um setor agrícola que está tentando suplantar o dos Estados Unidos como o mais produtivo do mundo.

A economia de U$ 1,3 trilhão é maior que as da Índia e Rússia e a renda per capita é quase o dobro da renda per capita da China. Recentes descobertas feitas pela companhia estatal de petróleo vão tornar o Brasil um dos maiores produtores mundiais de petróleo. Uma burocracia invencível não atrapalhou o investimento estrangeiro, que foi de 45 bilhões de dólares em 2008, três vezes mais que uma década antes.

Economistas e cientistas sociais daqui dizem que uma economia voltada para o comércio mundial e programas governamentais inovadores estão tirando milhões da pobreza e acabando com o que antes era uma certeza: que uma pessoa nascida pobre no Brasil morreria pobre.

Progresso sólido, tangível

Desde 2003, mais de 32 milhões de pessoas neste país de 198 milhões entraram na classe média, e cerca de 20 milhões sairam da pobreza, de acordo com o Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, um grupo do Rio que faz estudos socioeconômicos.

"Podemos gerar crescimento com inclusão como nenhum outro país pode, dado o tamanho do país e os níveis de desigualdade", diz Marcelo Neri, economista-chefe do centro. "O Brasil está seguindo o que você pode chamar de caminho do meio. Estamos respeitando as leis do mercado e, ao mesmo tempo, estamos fazendo uma política social muito ativa".

Desde 2002, um boom das commodities promoveu o crescimento forte e diminuiu a pobreza em toda a América Latina. Mas o progresso do Brasil é talvez o mais notável porque o país tem mais gente pobre que qualquer outro país da América do Sul e por muito tempo esteve entre as sociedades mais desiguais do mundo.

Neri diz que o Brasil fez progresso sólido criando 8,5 milhões de empregos desde 2003, e instituindo programas como assistência de alimentação para famílias pobres e crédito de baixo custo para compradores de casas e donos de pequenos negócios.

A mudança foi tangível para gente como Thiago Firmino, 28, um professor. Ele vive em um lugar pobre por toda sua vida, mas tem um automóvel e um computador e diz que a vida do filho dele será mais fácil.

"Muita gente melhorou de vida", ele disse. "Não é que tenham construído um castelo mas, você sabe, deram pequenos passos e melhoraram".

A fundação para o sucesso de hoje foi assentada no governo de Fernando Henrique Cardoso, um acadêmico-tornado-político mais conhecido por controlar a inflação na metade dos anos 90. O homem que ficou com a maior parte do crédito foi seu sucessor, o presidente Luis Inácio Lula da Silva, que como líder sindical um dia combateu a globalização.

A eleição de Lula para a presidência em 2002 causou arrepios na elite econômica do Brasil, que se preocupou que um ex-ativista poderia levar o país por um caminho populista, anticapitalista, como Hugo Chávez fez na Venezuela.

Lula acabou fazendo do fim da pobreza sua prioridade, mas ele também se mostrou um líder amigável ao mercado e hoje é popular na comunidade de negócios do Brasil.

Com a Ásia faminta por soja, carne e minério de ferro, o crescimento econômico do Brasil foi em média de 4,2% entre 2003 e 2008, um ano em que o investimento estrangeiro no país teve um aumento de 30% em relação a 2007, de acordo com a Comissão Econômica da ONU para a América Latina e o Caribe. A crise econômica mundial causou uma breve queda aqui, mas economistas dizem que o Brasil terá crescimento de 5% em 2010.

Na Sul América Investimentos, em São Paulo, Marcelo Mello, vice-presidente de asset management, disse que no passado os investidores se preocupavam com a inflação e os juros altos.

Agora, impulsionada por investidores brasileiros, a Sul América gerencia 9 bilhões de dólares, três vezes mais que cinco anos atrás. "Nos últimos dez anos, vimos um grande movimento em nossos fundos industriais e nos mercados brasileiros", ele disse.

O mercado de ações está produzindo um número recorde de bilionários e a riqueza no Brasil é palpável. Apartamentos luxuosos estão crescendo em bairros da moda e as lojas mais exclusivas do mundo, da Tiffany's à Gucci, consideram os mercados de Rio e São Paulo férteis.

Entusiasmados com o futuro

Naturalmente, a maioria dos brasileiros está longe de ser rica. Nas vastas comunidades urbanas pobres muitos jovens se voltam para as drogas, a qualidade das escolas públicas é baixa e os serviços básicos como a saúde são cronicamente mal financiados, dizem os moradores.

"Você acredita que isso serve a 150 mil pessoas?", diz Flavio Wittlin, que organiza um grupo que ajuda a tirar gente jovem das ruas no momento em que passava por um pequeno centro médico na Rocinha. Ele disse que vários serviços no bairros, da coleta de lixo ao policiamento, estão abaixo do desejável.

Ainda assim, a Rocinha está cheia de oficinas e pequenas lojas, muitas delas existentes graças a empréstimos governamentais.

Embora os grupos industriais gigantes do Brasil, como a fabricante de aviões Embraer e a mineradora Vale atraem investidores e manchetes, o futuro também tem raiz em negócios como a loja de costura do Alan Roberto Lima.

A loja, no segundo andar de sua casa em uma vizinhança de um bairro da periferia do Rio, tem apenas meia dúzia de máquinas. Mas Lima, 34, descobriu em alguns anos descobriu que as lojas e boutiques chiques do Rio poderiam vender as saias e blusas que ele produz.Agora ele já fala em lançar sua própria linha de roupas e, se ela for um sucesso, em abrir uma loja."De preferência", acrescentou, "perto da praia".
Fonte: Os Amigos do Presidente Lula.

AS PERIGOSAS LIGAÇÕES DE JOSÉ SERRA

AS PERIGOSAS LIGAÇÕES DE JOSÉ SERRA

Li hoje no blog do PHA, "Conversa Afiada" este post, o qual posto na íntegra. É interessante para termos uma idéia de quanto nebulosa, é esta ligação do José Serra com o Ricardo Sergio e o Gregório Preciado Marin, que foram "herois" de privatizações durante o governo demotucano.

4/janeiro/2010

Ricardo Sergio (E), herói da privatização da Vale e a Telefonia; e Gregório Preciado Marin, herói de outras operações – é a tropa de choque do Serra, aquele do “vote num careca e leve dois”

Ricardo Sergio (E), herói da privatização da Vale e a Telefonia; e Gregório Preciado Marin, herói de outras operações – é a tropa de choque do Serra, aquele do “vote num careca e leve dois”

O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu da amiga navegante Maria:

Maria

E estes fatos improbos postado no Blog Amigos do Presidente Lula, vc leu PHA:

domingo, 3 de janeiro de 2010
O Gregório de José Serra no Reveillon de Trancoso
Getúlio Vargas teve um chefe da segurança pessoal: Gregório Fortunato.

José Serra tem um ex-sócio e compadre: Gregório Preciado.

A semelhança acaba na rima. Se o Gregório de Vargas morreu pobre e na prisão, acusado de mandante no atentado contra Carlos Lacerda, o Gregório do Serra tem usufruído do patrimônio que ostenta e proporciona aos parentes, em lugares paradisíacos como Trancoso (BA), apesar dos escândalos e processo que corre nos tribunais há anos.

Gregório Marin Preciado é um espanhol naturalizado brasileiro, e casado com a prima de José Serra (PSDB/SP), Vicencia Talan Marin. Até aí tudo bem, não fossem os fatos:

- dele estar sendo processado por uma dívida junto ao Banco do Brasil, perdoada irregularmente pela diretoria demo-tucana na época (Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor, ligadíssimo a José Serra);

- por um nebuloso e milionário negócio imobiliário na Ilha do Urubu, em Porto Seguro no governo anterior de Paulo Souto (DEMos/BA);

- pelo consórcio de privatização montado com o mesmo Ricardo Sérgio, levando a Previ, o Banco do Brasil a associarem-se à espanhola Iberdrola, representada por Gregório Preciado, para comprar as empresas estaduais de eletricidade: COELBA (Bahia), a CELPE (Pernambuco) e a COSERN (Rio Grande do Norte);

Em 2002 Preciado já era conhecido pelo patrimônio imobiliário em Trancoso e Porto Seguro, na Bahia, e pelas amizades: família Serra, filho (reconhecido) de FHC, e outros menos famosos.

Coincidentemente, tanto o filho de FHC como a filha de Serra tornaram-se felizes proprietários de casas de luxo na região.

Sua atividade imobiliária famosa mais recente na região envolve o escândalo da Ilha do Urubu em 2006.

Em 2002 o jornal Estado de Minas já publicava (e o Correio Braziliense reproduzia):

Um funcionário de Preciado contou ao Estado de Minas que seu patrão é amigo do ex-ministro da Saúde. “A dona Mônica, mulher do Serra, vem sempre aqui”, relatou… Em outra casa de Preciado, no centro de Porto Seguro, o filho de Serra, Luciano, teria passado o réveillon de 2001 na casa de Preciado.


Agora a família Serra já progrediu e já passa o reveillon na mansão própria da filha em Trancoso (BA), Verônica (a “ronaldinha” de Serra), como aconteceu na virada deste ano.

A amizade de José Serra com Preciado chegou ao limite da irresponsabilidade na década de 1990 (os fatos abaixo estão narrados e documentados na denúncia do Ministério Público Federal:

- Segundo relatório da CPI do Banespa, outro ex-sócio de Serra em empresa de consultoria financeira, Vladimir Antônio Rioli (ex-vice-presidente de operações do Banespa), também beneficiou Gregório Preciato, com um empréstimo de R$ 21 milhões.
Detalhe: O próprio Gregório foi membro do Conselho de Administração do Banespa, de 1983 a 1987 (quando José Serra era secretário de planejamento de governo de São Paulo, na gestão Franco Montoro).

- Em 1993 as firmas GREMAFER e ACETO (de Gregório Preciato), tomam um empréstimo no Banco do Brasil.

Em 1994, a GREMAFER e a ACETO não tinha dinheiro para pagar as dívidas com o Banco do Brasil, mas arranjaram dinheiro para fazer doação de R$ 62.442,82 à campanha de JOSÉ SERRA ao Senado, naquele ano.

- José Serra também teve um terreno no Morumbi (bairro nobre da cidade de São Paulo) em sociedade com Gregório Preciado, comprado em 1981. Venderam o terreno em 25 de abril de 1995, coincidentemente um mês antes do Banco do Brasil pedir o arresto do terreno na justiça para receber a dívida de Gregório Preciado. A decisão foi protocolada na Justiça em 25 de julho, mas resultou nula por causa da venda.

- Os favores a José Serra foram além das doações de campanha: o prédio da GREMAFER (mesma empresa inadimplente no Banco do Brasil) foi comitê de campanha nas eleições de 1994 (ao senado) e 1996 (a prefeito).

- Desde 1993, uma outra empresa de consultoria de José Serra, em sociedade com sua filha Verônica, denominada ACP Analise da Conjuntura Econômica e Perspectivas LTDA, sempre funcionou no prédio da firma GREMAFER (Rua Simão Álvares n. 1.020, São Paulo), de propriedade de Gregório Preciado.

- Após os favores, houve renegociação irregular da dívida, e aconteceu os 2 perdões indevidos no Banco do Brasil: um prejuízo no valor de R$ 73 milhões (em dinheiro da época, sem correção para o valor de hoje), uma parte em 1995, quando José Serra era Ministro do Planejamento de FHC (com influência nas nomeações da diretoria do Banco do Brasil, como de Ricardo Sérgio) e outra em 1998.

Esse “perdão” da dívida virou a ação 2002.34.00.029731-6, movida pelo Ministério Público Federal, em curso no Tribunal Regional Federal da 1a. Região (Distrito Federal).

José Serra passou o reveillon 2009 em Trancoso na casa da filha. Não se sabe se na calada da noite foi estourar um champanha na mansão vizinha da prima e do compadre Gregório.

O que se sabe, pelos processos e escândalos, é o quanto demo-tucanos e suas “amizades” nos custam aos cofres públicos brasileiros.

Aqui, amigo navegante, outro texto interessante sobre esse Trio de Ouro: Serra, Preciado e Ricardo Sérgio:


Sexta-feira, 8 de maio de 2009
SERRA, VOCÊ SE LEMBRA DO MARIN PRECIADO? DO RICARDO SÉRGIO? O CONVERSA AFIADA SE LEMBRA
Li hoje no site “Conversa Afiada”, do jornalista Paulo Henrique Amorim, o seguinte texto:

“O amigo navegante Heber recomendou que fôssemos a este documento.

Trata-se de uma denúncia do Ministério Público que envolve, entre outros, José Serra, Gregório Marin Preciado e Ricardo Sérgio de Oliveira.

Ricardo Sérgio de Oliveira foi caixa de campanha de José Serra e Fernando Henrique Cardoso.

Ricardo Sérgio de Oliveira aparece de forma edificante no grampo da privatização, um momento Péricles de Atenas do governo FHC. Ricardo Sérgio é aquele que diz: “estamos no limite da irresponsabilidade”, e “se der m…”.

Amigo navegante: tenha paciência e leia a denúncia até o fim. Você tomará a barca de Caronte e entrará no Inferno de José Serra.

Para mais detalhes acompanhe a reportagem de Fernando Rodrigues na Folha:

“22/05/2002

PSDB DERRUBA IDA DE RICARDO SÉRGIO A CPI

De Fernando Rodrigues, da Folha de S.Paulo, em Brasília:

“O governo derrubou ontem a convocação de Ricardo Sérgio de Oliveira e de Gregorio Marin Preciado para prestarem depoimento na CPI do Banespa. Os dois estavam convocados formalmente desde o último dia 13 e deveriam comparecer hoje para uma sessão da comissão na Assembléia Legislativa de São Paulo.

No final da tarde de ontem, por orientação do governo, o deputado federal Júlio Semeghini (PSDB-SP), apresentou uma questão de ordem à Mesa Diretora da Câmara propondo a derrubada dos depoimentos.

A decisão foi tomada nos últimos minutos da sessão, por volta das 20h, e foi favorável ao governo. Não havia deputados de oposição em número suficiente para entrar com recurso.

Antes da decisão, o líder do PSDB na Câmara, Jutahy Magalhães (BA), estava no plenário e se certificou de que o governo venceria. “As convocações não se referiam ao objeto da CPI”, disse o líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira (PSDB-SP).

“Além de fora do período de investigação, o fato é irrelevante para o processo de privatização do banco. Não queremos transformar a CPI em debate eleitoral. Faltam quatro meses para as eleições e temos de trabalhar muito”, disse Semeghini.

A CPI foi criada para investigar o período em que o Banespa ficou sob intervenção do Banco Central, a partir de dezembro de 94. Ricardo Sérgio e Gregorio Marin estavam convocados para explicar operações que tiveram com o banco antes de 94.

“Argumentaram que as convocações estão fora do âmbito da CPI, pois as operações seriam de outro período. Não é verdade. Mas é uma demonstração de como o governo teme esses depoimentos. Fizeram uma manobra aos 46 minutos do segundo tempo e ganharam com um gol de mão”, disse o deputado Luiz Antônio Fleury Filho, presidente da CPI do Banespa.

“No início da CPI foi feita uma votação e, por unanimidade, ficou decidido que seriam investigados também os fatos que levaram à intervenção”, diz o relator da comissão, deputado federal Robson Tuma (PFL-SP).

Ricardo Sérgio, ex-arrecadador de fundos para campanhas de José Serra, estava convocado para explicar operações que teria feito em 92 com o Banespa, envolvendo um valor equivalente a US$ 3 milhões. Em 95, documentos relativos a esse caso teriam “desaparecido”, segundo Robson Tuma.

Gregorio Marin foi do Conselho de Administração do Banespa de 83 a 87, com o apoio de José Serra para ocupar o cargo. É casado com uma prima do tucano e foi sócio de Serra num terreno vendido em 95. Teria realizado operações de empréstimos no Banespa que a CPI gostaria de esclarecer.

Na questão de ordem para derrubar os depoimentos, o governo incluiu o pedido de cancelamento da convocação de Vidal dos Santos Rodrigues, Antonio Diamantino Rodrigues, Roberto Visneviski e Ronaldo de Souza.

Todos estariam ligados ao empréstimo de US$ 3 milhões com o qual Ricardo Sérgio estaria relacionado.

Ontem, Ricardo Sérgio também enviou carta à Comissão de Fiscalização e Controle do Senado, que aprovou convite para que o empresário prestasse depoimento, dizendo que não vai comparecer.

“Por orientação de meus advogados, irei tudo esclarecer, num clima de serenidade, de forma discreta, evitando-se assim repercussões políticas neste período pré-eleitoral”, diz o documento.”

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

PRECISAMOS DA REFORMA AGRÁRIA

PRECISAMOS DA REFORMA AGRÁRIA
Encontrei estes dados importantes no "Diário Gauche". É um texto de Frei Sergio Gorgen, membro do Movimento dos Pequenos Agricultores e da Via Campesina/Brasil. Estes dados são reveladores e mostram como precisamos avançar em uma política agrícola mais eficiente e como a concentração de terras é absurda e pouco procutiva, daí a necessidade de uma reforma agrária ampla e abrangente. Vale a pena lembra que esta concentração é fruto de uma política iniciada a mais de quinhentos anos e que só agora começou a mudar, mais como vemos, temos muito ainda que avançar, então não podemos de forma nenhuma, retroagir a um modelo que levou a nossa política agrária ao que temos hoje.

Alguns números do último Censo Agropecuário do IBGE

A cada 10 anos o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – faz um levantamento, uma pesquisa, indo de casa em casa, para saber como está a vida e a produção no meio rural brasileiro.

O último Censo Agropecuário foi feito em 2006 e publicado em 2009. Esta pesquisa permite fazer um retrato, uma fotografia de como está a vida e a produção na roça e dá para fazer algumas comparações importantes sobre as diferenças entres os grandes e pequenos agricultores, entre o agronegócio e a agricultura camponesa.

Vamos ver alguns números desta pesquisa:

Propriedade e posse da terra

Os pequenos agricultores têm 24% de todas as terras privadas do Brasil.

Quer dizer, de cada 100 hectares de terras, 24 são de camponêses.

Os médios e grandes tem 76% de todas as terras particulares.

De cada 100 hectares, 76 é do agronegócio.


Número de estabelecimentos rurais, propriedades, posses, lotes

Os camponeses possuem mais de 4 milhões e 360 mil estabelecimentos rurais.

Os médios e grandes proprietários somam apenas 807 mil estabelecimentos rurais.

Os grandes proprietários (acima de mil hectares) têm apenas 46 mil imóveis rurais. E os latifundiários (acima de 2 mil ha), são apenas 15 mil fazendeiros, que detém 98 milhões de hectares.

O que produzem

Os camponeses produzem 40% da produção agropecuária do Brasil (medida pelo Valor Bruto da Produção Agropecuária Total), apesar de terem apenas 24% das terras, e ainda, nas piores condições de topografia e fertilidade. Além disso, sabe-se que grande parte da produção do camponês é para auto-sustento, portanto não é vendida.

Os médios e grandes proprietários extraem 60% da produção agropecuária do país, tendo 76% de todas as terras do país, entre elas as mais planas e férteis e melhor localizadas para o mercado.

Valor da produção por hectare

1 hectare da agricultura camponesa fatura, em média, uma renda de R$ 677,00.

1 hectare do agronegócio fatura, em média, uma renda de apenas R$ 368,00.

Quem produz o que o povo brasileiro come

Daquilo que vai para a mesa dos brasileiros, 70% é produzido pelos pequenos agricultores, pelos camponeses.

Só 30% do que vai ao prato dos brasileiros vem das grandes propriedades, que priorizam apenas as exportações, ou seja, não produzem comida, querem produzir apenas "commodities"!


Trabalho para o povo

As pequenas propriedades, dão trabalho para 74% de toda mão-de-obra no campo brasileiro.

As médias e grandes propriedades, o agronegócio, mesmo com muito mais terra, só dão emprego para 26% das pessoas que trabalham no campo. Preferem utilizar mecanização intensiva e muito agrotóxico.

Por isso, o Brasil se transformou, na safra de 2008/2009, no maior consumidor mundial de veneno agrícola. São aplicados 700 milhões de litros de veneno por ano em nosso país.

Quantas pessoas trabalham por hectare

Na agricultura camponesa, em cada 100 hectares, trabalham 15 pessoas.

No agronegócio, em cada 100 hectares, dão emprego para apenas 2 pessoas.

Os recursos do Crédito Agrícola

Os valores do crédito não estão no Censo Agropecuário, mas no Plano Safra. Assim, no Plano Safra 2009/2010 foram destinados R$ 93 bilhões para o agronegócio. E apenas 15 bilhões de reais para a agricultura camponesa. Mesmo assim, sabe-se que apesar da crescente oferta de recursos para a agricultura camponesa, apenas 1,2 milhões de estabelecimentos familiares tem acesso ao crédito, e na ultima safra utilizaram apenas 80% do que esta disponível.

Isto significa que os camponeses utilizam apenas 14% do crédito agrícola do total ofertado pelos bancos, atraves das normas e determinações da política agrícola do governo federal.

Texto do Frei Sérgio Görgen, membro do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) e da Via Campesina/Brasil.

LULA , O BRASILEIRO DE MAIOR CREDIBILIDADE

LULA , O BRASILEIRO DE MAIOR CREDIBILIDADE
Foi publicado hoje, pela "Folha" , uma pesquisa realizada pelo "Datafolha" que aponta que o Presidente Lula é o brasileiro mais confiável do Brasil, segundo ranking elaborado pelo instituto, dentre 27 personalidades escolhidas, entre elas, William Bonner, Serra, FHC, Roberto Carlos, Silvio Santos e Padre Marcelo Rossi, entre outros. Isso mostra o reconhecimento ao trabalho que vem sendo realizado pelo Lula e a coerência dos seus discursos com os seus atos. Este fato tem um valor muito mais relevante, se levarmos em conta, todo aparato midiático que trabalha contra o Presidente, tentando desqualificar tudo o que ele diz ou faz.

2010

2010
Começamos o ano de 2010 que será um ano importante para a vida dos brasileiros. Neste ano, teremos que discutir e mais que isso, decidir sobre que rumo queremos para o país. Políticamente, os brasileiros estarão diante de projetos, que embora alguns não assumam, completamente antagônicos. Um projeto que vivenciamos nos últimos sete anos, de ruptura com uma política tradicional, mercantilista, exploradora e concentradora e de avanços sociais, econômicos, de melhora na qualidade de vida, de salários com ganhos reais, de maior acesso as escolas, de melhoria no ensino superior, em contrapartida a este projeto, teremos um outro que representa o descrédito com o país, a entrega de patrimônios (irresponsável), o não avanço nas questões sociais, a não transparência (até hoje não sabemos o que esteve por trás das privatizações), do desmanche e sucateamento das universidades públicas, do privilégio aos poderosos, da descriminação do norte e nordeste e da submissão ao imperialismo ou a qualquer país desenvolvido.
O Brasil terá que dizer se quer continuar sendo um país protagonista, ator principal da conjuntura internacional ou se quer voltar a ser um país medíocre sem o respeito do mundo; terá que dizer se quer continuar com os avanços obtidos ao longo dos últimos sete anos ou se quer voltar a mesmice devastadora dos demotucanos; terá que dizer que futuro será reservdo para os seus filhos.
Mesmo com todos os avanços, os desafios são enormes, existe muito por realizar, existem demandas reprimidas a serem atendidas em todas as frentes, políticas, econômicas, sociais, de saúde, etc, mas esses avanços não poderão serem concretizados, caso não tenha continuidade a base que foi plantada no governo do Presidente Lula.
Portanto, é necessário que cada um de nós que acreditamos neste projeto, possamos nos multiplicar, levar esta discussão a todos os lugares, aos bares, as escolas, aos locais de trabalho, a família, mostrando a necessidade de que o país não perca o rumo da história, para que não deixemos escapar a oportunidade de avançarmos mais ainda, rumo a o Brasil que queremos.,mais justo, mais igualitário e que sirva de modelo e exemplo para o mundo.
Desejo a todos, a força necessária e importante para a concretização deste projeto.