Reproduzo artigo de Gilson Caroni Filho e João Paulo Cechinel Souza, publicado no sítio Carta Maior:
O objetivo deste blog é antes de tudo, trocar informações com as pessoas, emitindo opiniões pessoal e abrindo espaço para comentários, crítica e sugestões. Sejam bem vindos.
terça-feira, 27 de julho de 2010
O CAOS DA SAÚDE DE SÃO PAULO
Reproduzo artigo de Gilson Caroni Filho e João Paulo Cechinel Souza, publicado no sítio Carta Maior:
sexta-feira, 23 de julho de 2010
EDUCAÇÃO
DIFERENÇAS ENTRE DILMA E O SERRA
FRASES
sábado, 17 de julho de 2010
José Serra sempre cultivou essa imagem do "faço e aconteço". Sua primeira atuação como Executivo, na prefeitura e no estado de São Paulo, mostrou o contrário: não faz, nem acontece. E tem raiva de quem o obriga a se posicionar.
Durante muitos anos enganou a muito - eu, entre eles. Um artigo meu, em dezembro de 1994, ajudou a demover FHC da decisão de não trazer Serra para seu secretariado.
Até então, meia dúzia de iludidos acreditávamos que Serra era o FHC que fazia acontecer, capaz de tirar o PSDB do marasmo malaniano, capaz de encampar idéias ousadas. Com base nessa esperança, o fato de Serra só ser valente nas declarações em off era perdoado: ele não pode se expor agora, mas quando chegar ao poder terá a coragem que se exige dos grandes estadistas.
À medida que o protagonismo de um cargo executivo relevante expôs sua atuação, o que se percebeu foi que, em qualquer circunstância, fosse como coadjuvante (ministro de FHC), fosse como protagonista (governador de São Paulo) o verdadeiro Serra era titubeante, inseguro, sem idéias e sem vontade de renovar nada. Era incisivo apenas no discurso do "faço e aconteço" que foi se esmilinguindo à medida que a prática não corroborava a prosa.
A primeira decepção dos secretários de Serra com ele, foi quando se recusou a resolver o pepino do Detran (Departamento de Trânsito) que, em muitos estados, se transformou em fonte permanente de corrupção. Covistas integrantes da sua equipe jugavam ser a revanche de Covas - que foi obrigado a aceitar o jogo do Detran, na época, por falta de recursos de campanha. Para surpresa geral, Serra recusou-se a mexer no vespeiro, para não se indispor com alas da Polícia Civil.
Sua atuação no Executivo - como Ministro do Planejamento do primeiro governo FHC - foi pífia. Para fora, em conversas reservadas, apresentava-se como o sujeito pragmático, que não encarava a privatização como um fim em si próprio, mas como um meio. Para dentro - conforme revelou o próprio FHC - era um privativista arraigado.
Na época da privatização, procurei-o mostrando a importância de uma privatização com fundos sociais, que permitiria transformar estatais em empresas públicas, beneficiando optantes do FGTS, viabilizando a Previdência, consolidando o mercado de capitais, em vez de beneficiar grupos específicos. Até então, não sabia das relações de Verônica com Daniel Dantas.
Serra acolhia as idéias, fingia apoia-las. Mas nunca moveu uma palha para impedir o jogo.
No Planejamento, não se soube de uma medida modernizante que tenha tomado. As tentativas posteriores de coordenação do orçamento - Avança Brasil e Brasil em Ação - surgiram depois. O próprio PPA (Plano Plurianual), que ele se vangloria de ter colocado na Constituição, em seu período no Planejamento jamais foi utilizado como ferramenta de coordenação de gastos públicos. Usava sua assessoria exclusivamente para montar estudos torpedeando (com bons argumentos) as loucuras de Malan. Apenas isso, torpedear a ação de terceiros, às vezes com razão, às vezes sem, contar prosa em particular, sobre como faria muito melhor, se estivesse no lugar do FHC. Mas, de prático, nada.
Na Prefeitura, poderia ter encarado o maior desafio de um prefeito, o de preparar o município de São Paulo para a nova era, impedindo o estrangulamento urbano. Para tanto, precisaria encarar o lobby imobiliário, o automobilístico, o do transporte de massa. Foi incapaz de apresentar um estudo original sequer, uma tese arrojada sequer. Só arroz-com-feijão, deixando os secretários soltos para tocar sua parte, sem uma orientação, uma cobrança sequer.
Qual a ousadia o "faço-e-aconteço", no governo do Estado? Apesar do discurso em favor do ajuste de gastos do Estado, foi o único caso de homem público que reduziu o prazo de aposentadoria de uma categoria profissional - a Polícia Civil -, apavorado com as manifestações em frente ao Palácio Bandeirantes, provocadas unicamente por sua demora em receber os grevistas.
Não avançou na modernização de uma empresa pública paulista sequer. Enquanto a Cemig se transformava em uma baita empresa de energia, a CESP definhava, presa aos dilemas de "privatizar ou não privatizar", e depois a tentativas canhestras e falhas de privatização. Não foi capaz sequer de definir uma vocação para a maior empresa do Estado, em um momento em que a energia se transformou no setor mais promissor da economia mundial.
Não definiu nenhuma forma nova de articulação entre secretarias. Não lançou um programa de impacto. Não se amarrou a uma meta ousada na área social. O governo Serra consistiu em em uma procissão: um secretário (Mauro Ricardo) carregando nas costas o andor de um santo imóvel (Serra) e sendo acompanhado por uma comitiva de secretários proibidos de rezar em voz alta para não acordar o santo.
A rigor, sua coragem maior foi ter pegado ideias prontas e acabadas no Ministério da Saúde e ter levado a cabo a luta pelos genéricos. Foi um momento único na sua carreira, de tomada de decisão, que jamais se repetiria nem antes nem depois, quando passou a ter poder efetivo na mão".
quarta-feira, 14 de julho de 2010
RECORDE DE EMPREGOS
terça-feira, 13 de julho de 2010
BRASIL PODE ACABAR COM A MISÉRIA
quarta-feira, 7 de julho de 2010
A DITADURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL
domingo, 4 de julho de 2010
AS MENTIRAS DE SERRA
A campanha de José Serra (PSDB) tem batido na tecla de que foi ele o responsável pela emenda à Constituinte que propiciou a criação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e que ele também teria sido o grande responsável pela criação do Seguro Desemprego. “Foi o Serra que criou o maior patrimônio dos trabalhadores brasileiros, o FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador. Ele criou também o Seguro desemprego”, repetiu várias vezes o locutor do programa do PSDB, levado ao ar esta semana na TV.
Ele mesmo também não se cansa de alardear aos quatro cantos. “Fui o autor da emenda à Constituição brasileira que instituiu o que veio a ser o Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FAT”. “O Fundo, hoje, é o maior do Brasil e é patrimônio dos trabalhadores brasileiros, e financia o BNDES, a expansão das empresas, as grandes obras, os cursos de qualificação profissional, o salário dos pescadores na época do defeso”, diz. “Graças ao FAT, também, tiramos o Seguro Desemprego do papel e demos a ele a amplitude que tem hoje”, repetiu o tucano na Convenção Nacional do PTB.
Mas, a realidade dos fatos não confirma as afirmações de José Serra e nem as de sua campanha. O Seguro Desemprego não teve nada a ver com sua atuação parlamentar. Ele foi criado pelo decreto presidencial nº 2.283 de 27 de fevereiro de 1986, assinado pelo então presidente José Sarney. O seguro começou a ser pago imediatamente após a assinatura do decreto presidencial. O ex-presidente José Sarney já havia desmentido as declarações do tucano em relação ao Seguro Desemprego. “Não sei de onde ele [Serra] tirou que criou o seguro-desemprego. O seguro foi criado no meu governo. Na época, ele [Serra] era secretário de Economia e Planejamento do governador Franco Montoro”, explicou o senador.
Depois, a Constituição Federal, promulgada em 05 de outubro de 1988, determinou em seu art. 239, que os recursos provenientes da arrecadação das contribuições para o PIS e para o PASEP fossem destinados ao custeio do Programa do Seguro Desemprego, do Abono Salarial e, pelo menos quarenta por cento, ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico, esses últimos a cargo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.
Fomos então pesquisar a data exata da criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) já que Serra diz que foi uma emenda sua que propiciou a criação do fundo. Está lá nos anais da Câmara. O FAT foi criado pelo Projeto de Lei nº 991, de 1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB-RS). O projeto diz textualmente: “DISCIPLINA A CONCESSÃO DO SEGURO DESEMPREGO, NA FORMA QUE ESPECIFICA, E DETERMINA OUTRAS PROVIDÊNCIAS. NOVA EMENTA: REGULA O PROGRAMA DO SEGURO DESEMPREGO, O ABONO SALARIAL, INSTITUI O FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR - FAT, E DA OUTRAS PROVIDENCIAS”.
Como José Serra seguia insistindo em afirmar que foi ele o autor da lei que criou o FAT, fizemos então uma extensa pesquisa nos arquivos da Câmara dos Deputados da década de 80 e 90. Lá confirmamos que José Serra não está falando a verdade. Ele apresentou o projeto de lei nº 2.250, de 1989, com o objetivo de criar o Fundo de Amparo ao Trabalhador. Foi apresentado em 1989. Portanto, não foi na Constituinte, como ele diz. O seu projeto tramitou na casa e foi considerado PREJUDICADO pelo plenário da Câmara dos Deputados na sessão do dia 13 de dezembro de 1989. O resultado da tramitação pode ser visto no link abaixo, da Câmara Federal: (http:// www. camara. gov.br/internet/sileg/ Prop_Detalhe.asp?id=201454). Os deputados consideraram o projeto prejudicado pelo fato de já ter sido apresentado o PL 991/1988, de autoria do deputado Jorge Uequed (PMDB). Ou seja, um ano antes de Serra já havia a proposta de criação do FAT.
Nem o FAT foi criado por Serra e nem o Seguro Desemprego “saiu do papel” por suas mãos, como afirma a sua propaganda. A campanha tucana sobre Serra ter criado o FAT e “vestir a camisa do trabalhador” está, portanto, toda ela baseada numa farsa e numa mentira.
SÉRGIO CRUZ
quinta-feira, 1 de julho de 2010
AS VÁRIAS FACES DA VEJA
Veja aposta na amnésia dos leitores
Reproduzo artigo de Pedro Saraiva, publicado no blog Viomundo:Impossível ler o semanário da elite conservadora e não se lembrar do “1984″ de George Orwell. Para quem ainda não o leu, o excelente livro, que ironicamente inspirou um dos mais lamentáveis programas de TV, o Big Brother, conta a história de um regime totalitarista que mantém sua vasta população completamente alienada através de atos como eliminar notícias, livros e documentos com informações do passado que possam ser constrangedoras para o “Partido” no presente, reescrevendo-os de modo a que se “adaptem” a nova realidade.Na era da internet, apagar informações é impossível, mas a Veja arranjou um modo de criar a sua própria versão do “duplipensar”. Nem é preciso voltar à década de 1980 quando a revista fez ampla campanha pelo “Caçador de Marajás” para, tempos depois, descartá-lo como se não tivesse passado os últimos anos elogiando o jovem Governador de Alagoas. Basta olharmos para os últimos três anos e vamos encontrar indícios de que o semanário apresenta uma completa ausência de compromisso com o que escreve. Três exemplos simples:1- Denise Abreu, a charuteira, mentirosa e oportunista da edição de 29.08.2007 virou testemunha acima de qualquer suspeita contra a então Ministra Dilma no caso da venda da Varig. Mesmo sem mostrar uma única prova, virou estrela da revista.2- O promotor José Carlos Blat que em 15.02.2006 era tratado como promotor corrupto associado ao contrabandista chinês Law Kin Chong, virou o promotor herói do caso Bancoop ao investigar supostas doações ilegais à petistas.3- O Ex-governador do DEM José Roberto Arruda era tratado em 15.07.2009 como governador modelo: moderno, honesto e bom gestor. Elogios, aliás, que foram frequentes em mais de um edição da Veja, já visando sua indicação ao posto de vice-presidente na chapa com José Serra. Depois da sua prisão pela Polícia Federal, desprezo completo pelo ex-aliado e silêncio sobre os elogios anteriores.Pois hoje, ao procurar saber o que a revista teria preparado sobre o deputado Antônio Pedro Indio da Costa, descobri mais uma “adaptação” do passado. Diz a revista, agora em 30.06.2010, que Indio apenas namorou a filha do banqueiro Salvatore Cacciola, e que o inocente affair terminou no ano de 2000. Rafaella Cacciola era apenas mais uma na sua imensa lista de namoradas. O problema é que a mesma Veja, em 11.04.2001, não só mostrava que o casal ainda estava unido, como afirmava que eram casados e estavam de mudança para o Leblon. Em quem acreditar? Na Veja de 2010 ou na Veja de 2001?Apenas alguns exemplos de como funciona a principal revista da Editora Abril. Para quem a assina, pouco importa se a guerra de hoje é contra a Eurásia ou a Lestásia, o importante e seguir repetindo ad nauseam o discurso do Grande irmão. Porém, para quem tem mais de dois neurônios, essas alterações da História, além de beirarem o ridículo, não são nada originais.Em tempo: quem imaginaria ver a Veja defendendo Indio?.
terça-feira, 29 de junho de 2010
DILMA NO RODA VIVA
quarta-feira, 23 de junho de 2010
DIA 25/06/2010 #DIASEMGLOBO.
IBOPE - DILMA NA FRENTE
sexta-feira, 18 de junho de 2010
sábado, 12 de junho de 2010
ORÂNIA
O enviado especial do jornal "Folha de São Paulo, o jornalista Fábio Zanini, fez uma matéria interessante sobre o comportamento na cidade de Orânia, que fica a 620 Km de Johannesburgo (África do Sul).
O desinteresse dos moradores na hora do jogo entre África do Sul e México era gritante, não coincidentemente, são brancos favoráveis ao Apartheid e como o futebol é praticado pela grande maioria negra, dá para entender o comportamento antifutebolístico dos moradores de Orânia.
Mas, o que chama a atenção, não é o fato de gostar ou não de futebol, isso é de cada um, mas o ódio que 6% da população da África do Sul, ainda têm da maioria negra e a coincidência desta minoria de 6%, referirem-se ao Mandela como "criminoso", como a minoria de 5% aqui no Brasil se refere a Dilma Roussef. Sobre as vunvuzelas, um morador disse: "É a coisa mais idiota, já inventada, tenho vontade de dar um tiro em quem toca esse negócio, disse a professora aposentada, Elise Lombaard, 68 anos, para quem Mandela é um criminoso".
Como podemos ver, para esta minoria de Orânia, o estadista, prêmio Nobel da Paz e responsável pelo fim do apartheid, respeitado e reverenciado pelo mundo, Nelson Mandela é um criminoso, assim como para 5% do povo brasileiro (uma elite raivosa e preconceituosa), a Dilma é uma terrorista.
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QUEM JOGA SUJO
O governador se lançou na corrida para lançar-se candidato. Algum tempo depois, o pretenso candidato, chega ao Palácio da Alvorada e diz ao Fernando Henrique da sua desistência da candidatura, pois setores do PSDB paulista estavam dificultando os recursos para o Ceará e pior, investigando a sua vida.
No Palácio, encontrou o Aloisio Nunes Ferreira e não amenizou as críticas, já que ele tinha em conta, o Aloisio como "ponta de lança" do Serra. Começou o bate boca:
"Vocês jogam sujo", disse o Tasso.
"Vocês quem", rebateu Aloisio.
"Você, o Serra, vocês estão jogando sujo, por causa de gente como vocês, estou saindo da corrida presidencial, vocês estão me fodendo nesse governo", respondeu o Tasso.
"jogando sujo é a puta que o pariu" gritou Aloisio, partindo para cima do governador, os dois chegaram a preparar-se para briga, mas foram impedidos pelo governador do Pará, Almir Gabriel. Fernando Henrique, estupefato, pedia calma.
Os tucanos jogam sujo até entre eles, imaginem o que são capazes de fazer com os adversários.
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sexta-feira, 11 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
GLOBO, A CENTRAL DE MENTIRAS
6 de junho de 2010
Num dado momento da edição, com o ar de sério, seriedade que não tem, o jornalista Alexandre Garcia, começou a falar do dossiê “supostamente” atribuído a setores da campanha de Dilma Roussef e contra o candidato tucano José Arruda Serra.
Para não enfiar a emissora no bolo e aparentar inocência na história, repercutiu a matéria de capa da revista VEJA sobre o assunto. VEJA é aquela que pegou mais de 400 milhões de reais em contratos com o governo de São Paulo – José Arruda Serra – sem licitação e num favorecimento escandaloso, com, lógico, um percentual para o caixa de campanha do tucano.
É aquela também que quando não conseguiram culpar o governo Lula pela queda do avião da TAM (os defeitos eram no reverso e numa das turbinas por falta de manutenção da empresa), estampou numa capa que “a culpa foi do piloto”. O plano para privatização de aeroportos começou a dar com os burros n’água por ali.
Que acha que a flotilha que foi levar ajuda humanitária a palestinos sitiados em Gaza pelo governo terrorista de Israel foi provocação. Posição também da GLOBO.
Quando Alexandre Garcia, ex-funcionário do Banco do Brasil, do antigo SNI e do Gabinete Militar da presidência da República, demitido por assédio sexual, governo Figueiredo, mostrou os “fatos” relacionados ao dossiê, esqueceu-se de dizer que o jornalista doEstado de Minas é ligado ao ex-governador Aécio Neves e que a imensa e esmagadora maioria da mídia já havia ligado o dossiê a Aécio.
Toda a trajetória totalitária, corrupta e venal de José Arruda Serra foi levantada a pedido do governador de Minas, então disputando a indicação presidencial com o tucano paulista, quando tomou conhecimento que Arruda Serra havia preparado um dossiê contra ele.
Uma espécie de legítima defesa, digamos assim, num ambiente fétido, o tucanato. Disputa pela chefia da quadrilha.
Para não perder a viagem, envolveram um delegado corrupto e aposentado da Polícia Federal, que fala qualquer coisa por dinheiro, atribuindo a responsabilidade a Dilma Roussef e ao seu partido.
É prática corriqueira da Globo, vem desde os tempos de Collor de Mello quando editaram o último debate entre o alagoano e Lula. Ou ainda, nos tempos da ditadura, quando omitiu a campanha para as diretas já, quando encobriu a tortura e foi parte dela na cumplicidade ativa de vender um Brasil maravilhoso quando o País estava à matroca em mãos de militares irresponsáveis e criminosos.
Ou quando foi fundada, há 45 anos, como braço de Washington com o propósito de vender a ideologia disneylândia que hoje, se sabe, chega até a prostituição (Operação Harém da Polícia Federal), seja no BBB, seja nas “moças” contratadas por laranjas para dançarem literalmente, em todos os sentidos, com direito a cachê/michê de 20 mil reais, depende da estatura dentro da emissora e do cliente.
Toda a farsa do dossiê já havia sido contada de “a” a “z” pelo jornalista Luís Nassif em seu portal. Todo o esquema de disputa entre Arruda Serra e Aécio é público e notório desde que o funcionário de Arruda Serra, Juka Kfoury, pegou Aécio no contrapé.
A GLOBO ignorou, deliberadamente, todos os fatos.
Um pouco antes de dar um trato mentiroso no tal dossiê foi divulgada uma pesquisa do antigo IBOPE (hoje globobope), onde Dilma e Serra aparecem empatados na magia de fabricar números, sabe-se que a realidade é diferente, Arruda Serra está em queda e Dilma em ascensão e nem tocaram no fato que dentre os candidatos o tucano é o mais rejeitado pelos eleitores ouvidos. Mostraram na telinha, mas não comentaram.
Quando pegos na mentira e na farsa, práticas comuns e corriqueiras ali, sacam da pasta de canalhice a tal liberdade de expressão. Deve ter outro sentido para eles. Liberdade de mentir, de falsear, de enganar, de ludibriar e de contratar dançarinas para “ajudar” nos “negócios” com clientes promissores.
Tipo sabão OMO, lavou está pronto para outra.
Canalhice pura.
A legislação brasileira propicia a esse tipo de imprensa marrom, venal, que o direito de resposta seja um fato raro, por conta da lentidão do poder Judiciário, sem falar que a GLOBO tem em mãos muitos dos ministros de tribunais regionais e superiores e nada contra ela anda.
Praticam o crime, a rigor, de forma impune.
A Globo é isso e até as eleições de outubro fatos assim serão comuns, todos revestidos de preocupação democrática da rede em todos os seus tentáculos. Jornais, rádios e tevês.
Existe para isso e por isso. Daí porque abriga gente tipo Alexandre Garcia, William Bonner, Lúcia Hipólito, Miriam Leitão, paladinos da sem vergonhice jornalística.
E traveste-se de defensora da democracia e dos valores cristãos e ocidentais, desde que as faturas sejam pagas em dia e os favores e ilicitudes permaneçam encobertos e protegidos às vezes, muitas vezes, pelos encarregados de zelar pela lei.
A edição de sábado foi um primor de mentira, de desrespeito ao telespectador, por isso o rotulam de idiota, apostam nessa característica e contam que enquanto a turma está ali para esperar a novela das oito, de quebra, levam a informação mentirosa.
A Globoé outro câncer, como VEJA, não há nada de liberdade de expressão em seu caminho.Só mentira e empulhação. Por: Laerte Braga
Fonte: Os Amigos da Presidente Dilma
FONTE DA REVISTA VEJA JÁ TRABALHOU PARA TUCANOS
Confirmado: Onézimo integrou aparato de arapongagem de José Serra no Ministério da Saúde
As relações do ex-delegado Onézimo das Graças Souza, fonte da revista Veja, são mais próximas de José Serra (PSDB/SP) do que se imaginava.
E fica cada vez mais claro que houve tentativa de infiltrar na campanha de Dilma, num primeiro instante. Não conseguindo, resolveram apenas produzir um encontro público que desse margem à versão da encomenda do suposto dossiê.
O fabulosa máquina de espionagem de José Serra no Ministério da Saúde
É preciso voltar ao tempo, no fim da década 90, no governo FHC, quando José Serra era ministro da Saúde, para encontrar os primórdios das relações de José Serra como o ex-delegado Onézimo."
Fonte: Os Amigos do Presidente Lula.
A EXPERIÊNCIA TUCANA EM GRAMPOS
Burburinho penetra no ninho de tucanos e arapongas
por Stanley Burburinho
A parceria entre José Serra e Marcelo Itagiba vem de longe. Segundo a matéria abaixo, publicada pela IstoÉ, em 2001 havia a suspeita de que a PF estaria se transformando num braço político da candidatura José Serra. Havia relatos de que a PF e a Abin foram usadas, entre outras coisas, para espionar adversários e criar dossiês.
O texto abaixo já mostrava a preocupação do Marcelo Itagiba em proteger o caixa de campanha dos tucanos Ricardo Sergio:
“A primeira vítima foi Deuler da Rocha, que investigava o caixa de campanha dos tucanos, Ricardo Sérgio de Oliveira. Ele foi afastado pelo superintendente da PF no Rio de Janeiro, Marcelo Itagiba, amigo e ex-assessor do candidato José Serra. O degredo também foi o destino do delegado José Castilho, que apurava as penas de tucanos no envio de dinheiro para o Exterior, via contas CC-5.”
“| N° Edição: 1710 | 10.Jul – 10:00 | Atualizado em 09.Dez.09 – 22:03
Ninho de espiões
A PF e a Abin são acusadas de espionar adversários de tucanos
O microempresário tucano Fernando Tenório Cavalcanti foi procurado em junho de 2001, em São Paulo, por um suposto funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que se identificou com a discrição habitual: “Meu nome é César.” O araponga convidou Tenório para um encontro pessoal no 12º andar de um prédio da avenida Prestes Maia, no centro da capital paulista, que abriga também o Ministério da Fazenda. O convite serviria para detalhar as supostas denúncias que o empresário teria feito contra o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, na Polícia Federal. Tenório foi, o araponga não, mas a história pode revelar a estreita relação entre a PF e a Abin. O enredo dessa tentativa de conversa, contado a ISTOÉ na terça-feira 2, em Brasília, pelo líder do PT na Câmara, João Paulo Cunha (SP), terminou desembocando numa das maiores encrencas do governo Fernando Henrique Cardoso: a suspeita de que a PF estaria se transformando num braço político da candidatura José Serra, sob o amparo do general Alberto Cardoso, chefe da Abin. Na quinta-feira 4, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) fez um protesto diante do edifício-sede da PF, na capital, criticando a manipulação da instituição. “A polícia está sendo usada politicamente contra o Lula, como foi usada no caso Roseana. O Ciro que se cuide. Hoje quem manda na PF é o general Cardoso”, acusa o presidente da Fenapef, Francisco Garisto.
O nome de Fernando Tenório Cavalcanti apareceu, em novembro de 2000, no ofício explosivo que o escrivão de polícia Roberto Barreto enviou ao delegado Alberto Lasserre, informando que o empresário, identificado como ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), acusava Lula de comprar imóveis em nome de laranjas. O documento levava o timbre da CPI do Narcotráfico, onde Lasserre prestava assessoria. O próprio Lasserre, também usando um papel oficial da CPI, deu início à investigação. Os documentos não integram o relatório da CPI. “Nunca ouvi falar de nenhuma denúncia contra Lula. Não poderia andar sem a CPI aprovar”, condena o ex-relator, deputado Moroni Torgan (PFL-CE). A história está recheada de contradições e irregularidades. A denúncia não tinha relação com tráfico, Tenório Cavalcanti nunca foi prefeito e, mesmo sem haver o que apurar, só agora o inquérito foi arquivado. O mais grave: Tenório diz que nunca acusou Lula. O delegado Lasserre responde agora a uma sindicância. “Eu reconheço que possa estar sendo usado politicamente”, defende-se o delegado, dando a pista dos possíveis beneficiários do escândalo: “É o Serra que ganha com isso? Não, é o Lula, que posa de vítima.” Sobre a identidade dos responsáveis pela tramóia, Lasserre diz: “Isso tudo é briga interna na PF.”
O governo não imaginava que a briga pelo controle da PF se transformasse num pesadelo eleitoral. A primeira crise da era FHC veio com a demissão do diretor da PF Vicente Chelloti. A degola abriu uma guerra entre o órgão e o chefe da Abin, general Alberto Cardoso. De lá para cá, o Ministério da Justiça, ao qual a PF é subordinada, passou a ser comandado por tucanos: José Gregori, Aloysio Nunes Ferreira e, agora, Miguel Reale Junior. Os chefões da polícia foram escolhidos a dedo. Primeiro o delegado Agílio Monteiro Filho, hoje candidato a deputado federal pelo PSDB mineiro, e, atualmente, Itanor Carneiro. A PF nunca esteve envolvida em tantos casos nebulosos de grampos e espionagem política. O mais curioso é que as vítimas são sempre adversárias do governo.
Em Santo André, o PT também acusa a PF de agir politicamente, quebrando o sigilo telefônico de uma dezena de suspeitos usando como argumento o narcotráfico. O pretexto da PF está sendo investigado pelo Ministério Público. O PT comparou a operação a Watergate – a espionagem política que levou o então presidente dos EUA, Richard Nixon, à renúncia. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, desconsiderou a denúncia feita contra o presidente do PT, José Dirceu, pelo procurador-geral Geraldo Brindeiro. Disse que se tratava de uma acusação de “ouvi dizer”.
Primeira vítima – Um outro caso envolvendo a PF acabou implodindo a candidatura da pefelista Roseana Sarney. Em março deste ano, quando a PF invadiu a empresa Lunus, do marido de Roseana, Jorge Murad, encontrou R$ 1,3 milhão. A operação soou como espionagem. O chefe do clã Sarney acusou os tucanos pela tocaia e apontou o dedo para o então ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, para Serra e para Agílio Monteiro. Esquadrinhando os documentos da apreensão da dinheirama, o advogado da família Sarney, Antônio Carlos de Almeida Castro, reforça: “Nada foi fortuito. O juiz foi induzido a erro na invasão da empresa.” O argumento do advogado se atém ao verbo usado pelo Ministério Público para autorizar a batida policial. Duas empresas eram suspeitas na roubalheira da Sudam: a Agrima e a Nova Holanda. “A Lunus, onde estava o dinheiro, não tinha projetos na Sudam. Para fazer a vinculação, o MP afirmou que a Nova Holanda tinha como acionistas a Agrima e a Lunus. Só que não é verdade”, diz o advogado. De fato, no seu pedido, o procurador de Tocantins, Mário Lucio Avellar, afirma que a Agrima “é composta pela Lunus”. A Lunus saiu formalmente da Agrima em 1993. A Justiça vai dar a palavra final.
A bronca dos federais, no protesto da Fenapef, tem um histórico: três delegados foram afastados de casos rumorosos envolvendo tucanos graúdos. A primeira vítima foi Deuler da Rocha, que investigava o caixa de campanha dos tucanos, Ricardo Sérgio de Oliveira. Ele foi afastado pelo superintendente da PF no Rio de Janeiro, Marcelo Itagiba, amigo e ex-assessor do candidato José Serra. O degredo também foi o destino do delegado José Castilho, que apurava as penas de tucanos no envio de dinheiro para o Exterior, via contas CC-5. O delegado Deuselino Valadares foi outro afastado, no caso Sudam, após Roseana ser detonada. Nunca, como agora, a Policia Federal foi tão policiada.”
Fonte: "Vi o Mundo"