O Amaury cita o Aloysio Biondi – “O Brasil Privatizado”, editora Fundação Perseu Abramo – para demonstrar que o Governo do Farol de Alexandria e seu Supremo Planejador, Padim Pade Cerra, PAGOU para vender o patrimônio.
Isso mesmo.
Entre “moedas podres”, reajuste de tarifas, investimentos pouco antes da venda e empréstimos de pai para filho do BNDES, o Governo Cerra/FHC gastou mais do que arrecadou para vender a Vale, as teles, as empresas de energia.
O Biondi mostra que o Malan, que não podia mentir ao FMI, confessou que, com a privataria e tudo, as contas do Governo Cerra e FHC eram do gênero “falimentar”.
E, por pouco, pouco Cerra e FHC não vendem o Banco do Brasil, a Caixa e a jóia da Coroa, a Petrobrax.
(Este ansioso blogueiro já afirmou que o Banestado foi a Petrobrax dos tucanos.)
Ou, como diz o Delfim: o Fernando Henrique vendeu o patrimônio da família e aumentou a dívida.
Um jenio !
Jenio ou esperrrto ?
Recomenda-se ao amigo navegante comprar, urgente, o livro do Biondi, enquanto o Cerra não manda confiscar a edição.
E veja lá.
Como o tucano Marcelo Alencar vendeu o BANERJ.
Vendeu por R$ 330 milhões e, antes, fez um empréstimo de R$ 3,3 bilhões para pagar os direitos trabalhistas e entregar o BANERJ zerado.
E não foi em cana.
A CSN foi vendida por R$ 1 bi sendo R$ 1 bi em moeda podre.
(E ainda teve a briberization do Ricardo Sergio.)
Como Mario Covas simulou a “quebra” do Banespa para poder vendê-lo.
Como o Governo de São Paulo absorveu 10 mil funcionários da Fepasa, para vendê-la zerada.
Para vender a Vale – por insistência do Cerra – o Fernando Henrique ignorou a descoberta de uma fabulosa jazida (que não entrou no preço) e R$ 700 milhões que a empresa tinha em caixa.
A Telefônica deu R$ 2,2 bilhões de entrada pela Telesp, que tinha R$ 1,2 bilhão em caixa.
No capítulo Telebrás (o do Dantas), o Biondi acrescenta: “o escândalo”.
Dois anos antes de vender, quando já sabia que ia vender, o Governo Cerra/FHC ampliou os investimentos nas teles, num total de R$ 21 bilhões.
E vendeu por R$ 22 bilhões, quando o trator Sergio Motta tinha dito que ia vender por R$ 35 bi.
Sumiram nas “consultorias” que fixaram o preço final de venda a bagatela de R$ 13 bilhões.
Com a privatização, veio o descongelamento das tarifas.
E os compradores, ou “compradores”, como diz o Biondi, além de usar “moedas podres”, consumavam a “compra” com generosos empréstimos do BNDES.
O livro do Biondi já botava todos eles na cadeia.
(Inclusive os jenios da PUC que foram para ao BNDES.)
(Sem falar no livro “Cabeça de Planilha”, do Luis Nassif, que descreve a jenialidade – ou esperrrteza – do Andre Lara Rezende.)
Em 1999 e 2000, Biondi já previa que a privatização do Cerra e do Fernando Henrique viria a ser a maior roubalheira de todas as privatizações da América Latina.
E olha que para emular o Salinas e o Menem foi preciso roubar muito !
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