quarta-feira, 22 de agosto de 2007

O sujo e o mal lavado
Em São Paulo, o deputado Mauro Bragato (PSDB) acusado de receber propinas entre 2003 e 2005 da empreteira FT Construções, apontada pelo ministério público como líder de uma organização criminosa montada para desviar recursos de obras de casas populares, foi absolvido.
OS DENUNCIADOS E AS ACUSAÇÕES
O STJ irá, à partir de hoje, julgar se acata a denúncia feita pelo MP contra os mensaleiros. Veja a lista e as acusações apresentadas (retirada do Estadão):

1.Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes -- corrupção ativa e lavagem de dinheiro; 2. Anita Leocádia, ex-assessora do deputado federal Paulo Rocha -- lavagem de dinheiro 3. Antônio Lamas, irmão de Jacinto Lamas -- formação de quadrilha e lavagem de dinheiro 4. Ayanna Tenório, ex-vice-presidente do Banco Rural -- formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta 5. Bispo Rodrigues (Carlos Rodrigues), ex-deputado federal do PL -- corrupção passiva e lavagem de dinheiro 6. Breno Fischerg, sócio na corretora Bonus-Banval -- formação de quadrilha e lavagem de dinheiro 7. Carlos Alberto Quaglia, dono da empresa Natimar -- formação de quadrilha e lavagem de dinheiro 8. Cristiano Paz, sócio de Marcos Valério -- corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro 9. Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT -- formação de quadrilha, corrupção ativa e peculato 10. Duda Mendonça, publicitário -- evasão de divisas e lavagem de dinheiro 11. Emerson Palmieri, ex-tesoureiro informal do PTB -- corrupção passiva e lavagem de dinheiro 12. Enivaldo Quadrado, dono da corretora Bonus-Banval -- formação de quadrilha e lavagem de dinheiro13. Geiza Dias, auxiliava Simone, ex-diretora da SMPB -- formação de quadrilha, corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro14. Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil -- peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro15. Jacinto Lamas, ex-tesoureiro do PL (hoje PR), -- formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro16. João Cláudio Genu, ex-assessor da liderança do PP -- formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro17. João Magno, ex-deputado federal -- lavagem de dinheiro18. João Paulo Cunha, deputado federal (PT-SP), -- corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato19. José Borba, ex-deputado federal, foi líder do PMDB -- corrupção passiva e lavagem de dinheiro20. José Dirceu, ex-ministro chefe da Casa Civil -- formação de quadrilha, corrupção ativa e peculato21. José Genoíno, deputado federal (PT-SP), -- formação de quadrilha, corrupção ativa e peculato22. José Janene, primeiro-tesoureiro do PP -- formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro23. José Luiz Alves, ex-chefe de gabinete de Anderson Adauto no Ministério dos Transportes -- lavagem de dinheiro24. José Roberto Salgado, vice-presidente do Banco Rural -- formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta25. Kátia Rabello, dona do Banco Rural -- formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta26. Luiz Gushiken, ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República -- peculato27. Marcos Valério, publicitário, seria o operador do esquema -- formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro28. Paulo Rocha, deputado federal (PT-PA), -- lavagem de dinheiro29. Pedro Corrêa, ex-deputado federal pelo PP -- formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro30. Pedro Henry, deputado federal (PP-MT), -- formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro31. Professo Luizinho (Luiz Carlos da Silva), ex-líder do governo na Câmara -- lavagem de dinheiro32. Ramon Hollerbach, sócio de Marcos Valério -- formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro33. Roberto Jefferson, ex-deputado federal pelo PTB, -- corrupção passiva e lavagem de dinheiro34. Rogério Tolentino, sócio de Marcos Valério -- formação de quadrilha, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro35. Romeu Queiroz, ex-deputado federal pelo PTB -- corrupção passiva e lavagem de dinheiro36. Sílvio Pereira, ex-secretário-geral do PT -- formação de quadrilha, corrupção ativa e peculato37. Simone Vasconcelos, ex-diretora da SMPB, seria a principal operadora do esquema dirigido por Marcos Valério -- formação de quadrilha, corrupção ativa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro38. Valdemar Costa Neto, deputado federal (PR-SP), -- formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro39. Vinícius Samarane, diretor do Banco Rural -- formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta40. Zilmar Fernandes, sócia de Duda Mendonça -- evasão de divisas e lavagem de dinheiro 8. AS PENASCorrupção ativa: prisão de 2 a 12 anos e multaCorrupção passiva: prisão de 2 a 12 anos e multaPeculato (especifico de servidor público): prisão de 2 a 12 anos e multaFalsidade ideológica: prisão de 1 a 5 anos e multaLavagem de dinheiro: prisão de 3 a 10 anos e multaEvasão de divisas: prisão de 2 a 6 anos e multaFormação de quadrilha: prisão de 1 a 3 anos.As penas podem ser agravadas pela repetição do crime. Alguns dos réus são acusados dezenas de vezes pelo mesmo crime neste inquérito. Vale lembrar que deste 40, apenas 03 foram punidos pela câmara.

Vale do Rio Doce - O que não se sabe

O TRF, em Brasília, acatou o processo de nulidade da avaliação do valor da venda da vale, feita no governo FHC, em 1997, por 3 bilhões ao capital privado. Na época, o patrimônio da empresa era de 92,64 bilhões de reais. Estudos independentes estimam que este valor - devido as riquezas minerais do subsolo, sob controle da empresa - possa chegar a 1 trilhão de reais. Além do mais, não foi incluída na avaliação, a maior jazida de ferro do mundo, em Carajás (PA), nem minérios explorados pela empresa, como manganês, bauxita, ouro e nióbio. O lucro líquido da empresa em 2006 foi de 13,431 bilhôes de reais e só no 1º simestre de 2007 foi de 10,937 bilhões de reais. VEJA só, e nada disso é publicado.


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