terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Consultor da ONU desnuda hipocrisia de FHC e Jobim


CONSULTOR DA ONU DESNUDA HIPOCRISIA DE JOBIM E FHC E DE MAIS UMA TRAPALHADA DA MÍDIA

Esta busquei no blog "Conversa Afiada" do PHA e mostra claramente o jogo sujo que a grande mídia faz para manipular os fatos, agora em apoio a torturadores, estupradores e outros atos que afrotam os direiros humanos, mas a nossa grande mídia é assim, sempre golpista, foi em 1964 e continua sendo agora.

Uma das missões da ONU Pinheiro recebeu do Secretário-Geral Kofi Annan

Uma das missões da ONU Pinheiro recebeu do Secretário-Geral Kofi Annan

O respeitado professor Paulo Sérgio Pinheiro prestou e presta serviços relevantes à ONU e à OEA na defesa de Direitos Humanos pelo mundo afora, especialmente no capítulo dos Direitos das Crianças.

Se há algum brasileiro que, hoje, se aproxime do trabalho de outro brasileiro ilustre, Sérgio Vieira de Mello, este brasileiro se chama Paulo Sérgio Pinheiro.

No momento, ele é da Comissão Inter-Americana da OEA para Direitos Humanos. (*)

(Pinheiro, entre outros méritos, tem o de ser formado pela PUC do Rio …)

Pinheiro foi Ministro da Secretaria de Direitos Humanos no Governo Fernando Henrique – clique aqui para ver que, agora, no ocaso da vida pública, FHC deu para se esquecer disso e passou a defender os torturadores.

Como Ministro de FHC, Pinheiro fez o que faz hoje o Ministro Paulo Vannuchi: uma das três edições do “Plano Nacional de Defesa dos Direitos Humanos”, o PNDH.

FHC, portanto, baixou POR DECRETO dois dos três PNDHs.

O PNDH1 é de 1996 e o autor foi o Ministro da Justiça de FHC, Nelson Jobim.

O PNDH2, de 2002, é de Paulo Sérgio Pinheiro, Ministro de FHC.

Ou seja, FHC diz qualquer coisa.

Ontem, Paulo Sérgio Pinheiro desnudou a hipocrisia dos dois: FHC e Jobim, em entrevista à CBN.

Veja alguns pontos dessa entrevista (comentados por PHA):

O Exército brasileiro é o único que ainda mantém solidariedade ao passado.

O PNDH não é auto-aplicável.

Trata-se de uma ideia DO BRASIL e da Austrália, exposta numa conferência em Viena em 1993 e em seguida ratificada pela África do Sul.

Não há dúvida, portanto, sobre a legitimidade do PNHD3 – (ele não brotou da cabeça demoníaca do Vannuchi – PHA).

O Vannuchi tem até o mérito de publicar os PNDH1 e 2, o que, segundo Pinheiro, é muito raro no Brasil: um Governo dar crédito a outro.

(Só que, no caso, o Governo creditado renega o que fez … – PHA)

Os três são muito parecidos – inclusive nos capítulos do aborto e dos meios de comunicação de massa.

(Por que nos 1 e 2 o PiG (**) não reclamou ? – PHA)

O âncora da CBN (esse cara ainda vai ser demitido … – PHA) pergunta a Pinheiro: mas o senador Arthur Virgílio Cardoso (o herói da batalha da CPMF – PHA), para adular os meios de comunicação de massa (PHA), disse que o PNH3 é um ataque à iniciativa privada.

Pinheiro, com a gentileza que é sua marca desde os bancos universitários, sugeriu que o senador tucano (esse senador disse que ia dar uma surra no presidente Lula e teve 5% dos votos para governador do Amazonas – PHA) sugeriu que o tucano lesse o PNH3.

Sobre a questão de “ouvir a sociedade”.

Pinheiro explicou que, nos PNH1 e 2, a sociedade foi ouvida em múltiplas conferencias em todos os estados da Federação (inclusive no Amazonas – PHA).

Ele, Pinheiro, Jobim e o então Ministro Aloysio Nunes Ferreira (hoje Ministro do presidente eleito José Serra – PHA) participaram da 10ª. Conferência dos Direitos Humanos (10ª, logo, o Vannuchi não inventou nada – PHA) para tratar exatamente disso.

Não pertenço ao Governo, disse Pinheiro, mas o Ministro Vannuchi realizou conferências em todos os Estados e produziu uma infinidade de minutas, que distribuiu a todos os ministérios, inclusive ao Ministério da Defesa (que provavelmente prefere ler a Eliane Catanhêde – PHA).

Um PNDH tem que ser abrangente mesmo, disse Pinheiro.

Que reconheceu o “sentido democrático” do trabalho do Ministro Vannuchi.

A propósito: a convite de Vannuchi, Pinheiro “deu palpites” na redação final do PNDH3.

Diante de tudo isso, amigo navegante, o que dizer do Fernando Henrique Cardoso ?

A que papel ainda se prestará esse homem, agora que se aproxima do fim prazo de validade de sua vida pública ?

Em que gaveta da História brasileira pretende que o depositem ?

Na mesma em que repousará Ives Gandra Martins ?

Paulo Henrique Amorim

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