domingo, 7 de março de 2010

A INSENSATEZ DE UM PROCESSO ELEITORAL

A INSENSATEZ DE UM PROCESSO ELEITORAL
A que ponto chega a insensatez em um processo eleitoral. Esta semana, houve a votação do veto do governo a emenda da saúde de autoria do Deputado Paulo Davim. Vale lembrar, como se deu este processo na votação do orçamento em dezembro de 2009. A Emenda do Deputado Paulo Davim foi aprovada por unanimidade na votação do orçamento, passando despercebido pelos parlamentares um fato determinante, a emenda destinava 40 milhões de reais para revisão do Plano de Cargos e Salários dos Servidores da Saúde, escapando um detalhe, os recursos deveriam ser para reposição salarial dos servidores e estes recursos para pagamento de servidores, deveriam estar na rubrica manutenção e funcionamento pelas normas orçamentárias. Dai, ocorreu o veto. No julgamento do veto, alguns deputados perceberam o erro que cometeram e chamaram a atenção, onde houve um acordo, inclusive proposto pelo deputado Robson Farias, para que se mantivesse o veto e aprovassem o projeto de crédito suplementar enviado pelo governo na rubrica manutenção e funcionamento para que fosse garantido o direito a reposição salarial dos servidores, acordo este que contou com o entendimento e apoio do oposicionista José Dias que votou a favor da manutenção do veto. Na hora da votação, foi aprovada a derrubada do veto e sindicalistas e oposição comemoraram a derrota do governo. Ótimo, ponto para a oposição e para os sindicalistas, mas apenas do ponto de vista eleitoral, pois do ponto de vista da reposição salarial dos servidores, que é o que de fato importava naquele momento, estes sairam derrotados, pois não tem a garantia desta reposição. Este fato é a prova da absurda insensatez que um processo eleitoral leva. É muito melhor para estes (sindicatos e oposição), uma derrota política do governo, que renderá manchetes e noticiários nos jornais, rádios e televisões, do que a garantia dos recursos para o pagamento da reposição salarial dos servidores. É a história, ganhou mas não levou. Agora, resta começar tudo de novo. Buscar a construção de uma nova proposta para garantir os recursos para a reposição salarial dos servidores da saúde. A plateia aplaudiu o show, agora falta pagar, ai vem o prejuízo aos funcionários da saúde.

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