sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

INDÚSTRIA DA CRISE: AÇÕES DA MÍDIA NO GOVERNO LULA
Reproduzo abaixo, texto de Carlinhos Medeiros, no blog Bodega Cultural:

Desde que Luiz Inácio Lula da Silva chegou à presidência da República, a mídia se posicionou contraria à vontade das urnas e assumiu o papel de oposicionista juntamente com os partidos conservadores que sempre financiaram seus serviços, o PSDB, DEM/PFL e agora o PPS.


Se nos melhores momentos vividos pelo Brasil no governo Lula, com a criação de milhões de empregos com carteiras assinadas, indexação do salário mínimo acima da inflação, inflação sob controle e crescimento econômico sustentável a mídia inaugurou a indústria da crise, imagine agora com o colapso financeiro mundial ocasionado pela falta de planejamento adequado e responsável dos Estados Unidos.

Existe uma ansiedade visível, uma expectativa insigne de que seus efeitos apareçam por aqui o quanto antes e provoque os piores estragos possíveis e imagináveis para transformá-los em votos para o demotucanato.

A Folha de S.Paulo é a mais agourenta. Todos os dias saem de suas páginas online os "efeitos da crise" no Brasil e a teimosia de Lula em dizer que a onda é marolinha, mas a Globo é recordista em alarmes falsos.

“Montadoras têm 300 mil veículos e R$ 12 bi parados nos pátios”, “Dólar dispara e chega a R$ 2,50, a maior cotação desde 2005”, “Bolsa despenca”, “Petrobrás está falida” — com o olhar e o sorriso demoníaco dos presidenciáveis do PSDB, observando como chacais a hora de correr em cima da carniça,

Trabalhei com o Miguel Jorge numa grande montadora, de 1994 a 2000. Lembro-me que em 1996 tivemos que montar uma mega-operação de vendas com as concessionárias para colocar no mercado 400 mil veículos importados parados nos pátios e no Porto de Santos, nunca visto antes na história da indústria automobilística.

Montamos plantões de vendas direta em todos os shoppings do Brasil. Ao cabo de um mês, todo o estoque havia sido vendido e sem o estardalhaço da mídia, porque o chefe da nação era o privateiro sociólogo FHC.

"Tem horas que me sinto um Dom Quixote. Às vezes me sinto sozinho tentando pregar o otimismo", disse o presidente para uma platéia de artistas e intelectuais durante cerimônia de lançamento do Fundo Setorial do Audiovisual, no Palácio Gustavo Capanema.

Tá sim, Lula. Tá sozinho para os jornalões venais, mas não para os 70% de brasileiros que continuam otimistas e confiantes em você, como mostram os dados que eles precisam publicar, já que são os próprios que encomendam as pesquisas.

Por Carlinhos Medeiros, no blog Bodega Cultural
Se nos melhores momentos vividos pelo Brasil no governo Lula, com a criação de milhões de empregos com carteiras assinadas, indexação do salário mínimo acima da inflação, inflação sob controle e crescimento econômico sustentável a mídia inaugurou a indústria da crise, imagine agora com o colapso financeiro mundial ocasionado pela falta de planejamento adequado e responsável dos Estados Unidos.

Existe uma ansiedade visível, uma expectativa insigne de que seus efeitos apareçam por aqui o quanto antes e provoque os piores estragos possíveis e imagináveis para transformá-los em votos para o demotucanato.

A Folha de S.Paulo é a mais agourenta. Todos os dias saem de suas páginas online os "efeitos da crise" no Brasil e a teimosia de Lula em dizer que a onda é marolinha, mas a Globo é recordista em alarmes falsos.

“Montadoras têm 300 mil veículos e R$ 12 bi parados nos pátios”, “Dólar dispara e chega a R$ 2,50, a maior cotação desde 2005”, “Bolsa despenca”, “Petrobrás está falida” — com o olhar e o sorriso demoníaco dos presidenciáveis do PSDB, observando como chacais a hora de correr em cima da carniça,

Trabalhei com o Miguel Jorge numa grande montadora, de 1994 a 2000. Lembro-me que em 1996 tivemos que montar uma mega-operação de vendas com as concessionárias para colocar no mercado 400 mil veículos importados parados nos pátios e no Porto de Santos, nunca visto antes na história da indústria automobilística.

Montamos plantões de vendas direta em todos os shoppings do Brasil. Ao cabo de um mês, todo o estoque havia sido vendido e sem o estardalhaço da mídia, porque o chefe da nação era o privateiro sociólogo FHC.

"Tem horas que me sinto um Dom Quixote. Às vezes me sinto sozinho tentando pregar o otimismo", disse o presidente para uma platéia de artistas e intelectuais durante cerimônia de lançamento do Fundo Setorial do Audiovisual, no Palácio Gustavo Capanema.

Tá sim, Lula. Tá sozinho para os jornalões venais, mas não para os 70% de brasileiros que continuam otimistas e confiantes em você, como mostram os dados que eles precisam publicar, já que são os próprios que encomendam as pesquisas.

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