domingo, 14 de dezembro de 2008

MODUS OPERANDI

Passeando pela blogosfera do Rio Grande do Sul, alguns fatos que estão acontecendo no governo tucano da Yeda Crusius, chamaram-me a atenção e como a grande mídia, claro, não se dispõem a publicar nada, achei que devia fazer um registro, até para futura consulta. Já escrevi aqui, sobre o escândalo do Detran, onde há suspeita de que a governadora Yeda Crusius esteja envolvida até o pescoço, inclusive com a compra de uma mansão. Pois agora leio sobre o modus operandi dos governos tucanos, o Coronel Paulo Mendes responsável pela segurança do Rio Grande e que reprimiu de forma violenta os movimentos contrários a corrupção do Detran, espancando e prendendo participantes, foi flagrado em escutas telefônicas pedindo a ajuda a um dos maiores envolvidos na corrupção do Detran, o Chico Fraga, para ser promovido a comandante, ou seja, se pediu, é porque sabe que mesmo afastado do governo, o Chico Fraga tem influência dentro do mesmo. Para agraciar o coronel, a governadora Yeda Crusius o indicou para a Justiça Militar, fato que está sendo questionado junto ao Ministério Público, havendo um pedido para que seja investigada se a conduta do militar, condiz com a de um juiz.


No dia 03 de setembro o Procurador Geral da República Antonio Fernando de Souza, encaminhou ao Supremo Tribunal de Justiça, um parecer que recomenda uma investigação sobre os depuatados federais Eliseu Padilha e Jose Otavio Germano (PP). Padilha tem uma ligação direta com o Chico Fraga (envolvido em corrupção e membro demitido do governo), inclusive empregando a esposa do Fraga em seus escritório, o que levanta a suspeita de um envolvimento perigoso dentro de todo um sistema de corrupção. Para encerrar, o absurdo da relação perniciosa do governo tucano com a assembleia legislativa, quando os dois suplentes do PMDB , Sandro de Oliveira e Álvaro Boessio serão substituidos pelos titulares na votação da renovação do contrato dos pedágios, até ai, nada demais, senão fosse o fato dos titulares, serem membros (secretários) do governo Yeda Crusius, assumirem para a votação e dois dias após, voltarem para a secretaria. Este é o "modus operandi" tucano.

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