sábado, 31 de dezembro de 2011

AMOR INCONDICIONAL EM 2012

Último dia do ano. Hora de fazer uma balanço do que foi o ano de 2011. Avalio positivimente. O mundo em crise, principalmente, a Europa e os EUA e nós aqui batalhando duro para que as coisas não cheguem ao estágio de lá. E conseguindo, embora o PIG  e seus colunistas (os mesmos de sempre) afirmem o contrário. Ainda preciso descobrir em que país eles vivem, pois não acredito que morem no Brasil nos últimos nove anos. Hora de avaliar o que não deu certo e utilizar esses percalços para crescer e acertar no ano vindouro, mas principalmente, hora de agradecer a DEUS pela força para levantar e ir à luta e pelo que deu certo. Sim, porque foram muitos os acertos, mas precisamos continuar na luta em busca de um mundo cada vez melhor, em busca da paz, da irmandade necessária, do amor ao próximo, do perdão, do combate a fome, a probeza, a desigualdade, a violência.A receita é simples e foi dada a mais de dois mil anos pela maior homem da história da humanidade Jesus Cristo: Amai-vos uns aos outros.

sábado, 17 de dezembro de 2011

O FIM DOS DEMOcratas


RN: Último bastião do DEM está ruindo

Por Altamiro Borges

Pesquisa do Instituto Perfil divulgada nesta semana confirma que Rosalba Ciarlini, a única governadora que sobrou no DEM, está na pior no Rio Grande do Norte. Ela é rejeitada por 59,93% dos entrevistados. Apenas 28,71% aprovam sua trágica gestão. Entre os 27 governadores de estado na federação, a sua popularidade é das mais baixas – um desastre completo.

Pior do que ela só mesmo a prefeita de Natal, Micarla de Souza, que é desaprovada por 89,7% da população da capital. Filiada ao PV, a verde gestora venceu as eleições de 2008 com o apoio do presidente nacional do DEM, o senador Agripino Maia. Junto com os demos, ela agora também caminha para o inferno. Neste ano ocorreram vários protestos populares exigindo o “Fora Micarla”.

Queda de popularidade e corrupção

Quando da criação do PSD pelo ex-demo Gilberto Kassab, especulou-se que Rosalba e Micarla abandonariam o barco e deixariam o presidente do DEM pendurado na brocha. Mas elas recuaram e agora pagam o mico do desgaste dos demos. Segundo as más línguas, elas sofreram violenta pressão e até ameaças de revelações sobre os esquemas de financiamento das suas campanhas. 

Em novembro passado, o suplente do senador Agripino Maia, o rico empresário tucano João Faustino foi preso e indiciado como integrante da quadrilha que fraudou a inspeção veicular no Rio Grande do Norte. Há suspeitas de que parte da grana roubada dos cofres públicos serviu para alimentar o caixa dois de várias campanhas eleitorais dos demotucanos – no estado e no Brasil. 

Haverá lugar para os demos no inferno?

Vale sempre lembrar que João Faustino já foi subchefe da Casa Civil do ex-governador José Serra, em São Paulo, e que participou do comando da campanha do tucano em 2010, como responsável pela “arrecadação de recursos”. A mídia demotucana evitar tratar do assunto, o que confirma sua seletividade e partidarismo. Mas o escândalo continua rendendo no estado nordestino. 

A queda de popularidade de Rosalba e Micarla e as denúncias de corrupção contra João Faustino indicam que o DEM está prestes a perder o seu último bastião no Brasil. Nos últimos meses, a legenda definhou: perdeu um governador (SC), uma senadora (TO) e 17 deputados federais, além de prefeitos e vereadores. O seu fim está próximo. Será que haverá lugar para os demos no inferno?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A ROUBALHEIRA TUCANA

Os últimos dias trouxeram a publicação do livro do jornalista Amauri Júnior, "Privataria Tucana" (a primeira edição esgotou em um dia) que desnuda tudo aquilo que parte dos jornalistas independentes já afirmavam: o assalto aos cofres públicos durante as privatizações promovidas pelo governo FHC. Por menos, o Fujimori, ex-presidente do Peru foi condenado a 25 anos de prisão. Por isso, cheira a demagogia as bravatas de membros da oposição com relação a corrupção. São discursos de quem não quer combater a corrupção, apenas desejam a retomada do poder para poder continuarem lesando os cofres públicos de maneira impune como fizeram durante os oito anos que estiveram no poder e não se investigava nada, hoje é diferente, os casos acontecem e a Polícia Federal, a CGU e o Ministério Público estão atuando, prendendo e descobrindo a atuação de quadrilhas, alem da transparência que acontece no serviço público, facilitando muito a fiscalização por parte da população e a denúncia de irregularidades. Leio um resumo muito interessante da atuação de grupos durante as privatizações no governo FHC no Blog "Conversa Afiada" do jornalista Paulo Henrique Amorim e gostaria de compartilhar com vocês:

O Amaury cita o Aloysio Biondi – “O Brasil Privatizado”, editora Fundação Perseu Abramo – para demonstrar que o Governo do Farol de Alexandria e seu Supremo Planejador, Padim Pade Cerra, PAGOU para vender o patrimônio.

Isso mesmo.

Entre “moedas podres”, reajuste de tarifas, investimentos pouco antes da venda e empréstimos de pai para filho do BNDES, o Governo Cerra/FHC gastou mais do que arrecadou para vender a Vale, as teles, as empresas de energia.

O Biondi mostra que o Malan, que não podia mentir ao FMI, confessou que, com a privataria e tudo, as contas do Governo Cerra e FHC eram do gênero “falimentar”.

E, por pouco, pouco Cerra e FHC não vendem o Banco do Brasil, a Caixa e a jóia da Coroa, a Petrobrax.

(Este ansioso blogueiro já afirmou que o Banestado foi a Petrobrax dos tucanos.)

Ou, como diz o Delfim: o Fernando Henrique vendeu o patrimônio da família e aumentou a dívida.

Um jenio !

Jenio ou esperrrto ?

Recomenda-se ao amigo navegante comprar, urgente, o livro do Biondi, enquanto o Cerra não manda confiscar a edição.

E veja lá.

Como o tucano Marcelo Alencar vendeu o BANERJ.

Vendeu por R$ 330 milhões e, antes, fez um empréstimo de R$ 3,3 bilhões para pagar os direitos trabalhistas e entregar o BANERJ zerado.

E não foi em cana.

A CSN foi vendida por R$ 1 bi sendo R$ 1 bi em moeda podre.

(E ainda teve a briberization do Ricardo Sergio.)

Como Mario Covas simulou a “quebra” do Banespa para poder vendê-lo.

Como o Governo de São Paulo absorveu 10 mil funcionários da Fepasa, para vendê-la zerada. 

Para vender a Vale – por insistência do Cerra – o Fernando Henrique ignorou a descoberta de uma fabulosa jazida (que não entrou no preço) e R$ 700 milhões que a empresa tinha em caixa.

A Telefônica deu R$ 2,2 bilhões de entrada pela Telesp, que tinha R$ 1,2 bilhão em caixa.

No capítulo Telebrás (o do Dantas), o Biondi acrescenta: “o escândalo”.

Dois anos antes de vender, quando já sabia que ia vender, o Governo Cerra/FHC ampliou os investimentos nas teles, num total de R$ 21 bilhões.

E vendeu por R$ 22 bilhões, quando o trator Sergio Motta tinha dito que ia vender por R$ 35 bi.

Sumiram nas “consultorias” que fixaram o preço final de venda a bagatela de R$ 13 bilhões.

Com a privatização, veio o descongelamento das tarifas.

E os compradores, ou “compradores”, como diz o Biondi, além de usar “moedas podres”, consumavam a “compra” com generosos empréstimos do BNDES.

O livro do Biondi já botava todos eles na cadeia.

(Inclusive os jenios da PUC que foram para ao BNDES.)

(Sem falar no livro “Cabeça de Planilha”, do Luis Nassif, que descreve a jenialidade – ou esperrrteza – do Andre Lara Rezende.)

Em 1999 e 2000, Biondi já previa que a privatização do Cerra e do Fernando Henrique viria a ser a maior roubalheira de todas as privatizações da América Latina.

E olha que para emular o Salinas e o Menem foi preciso roubar muito !


Paulo Henrique Amorim

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

SÓCRATES, O BRASILEIRO

O Brasil está de lperda de um exemplo como ser hum



































O

04/12/11 

“Eu tenho um sonho.” Essa frase praticamente define a ação do grande líder Martin Luther King (o rei da causa negra, eu diria), que passou a vida lutando pela igualdade de direitos entre brancos e negros nos Estados Unidos, em um tempo que privilegiava o homem branco no transporte, nas escolas, na cidadania. Foi assassinado em 1968 exatamente por lutar pelas conquistas que ele ajudou a serem alcançadas. Com destemor e liderança, enfrentou os maiores obstáculos, insurgiu-se contra a guerra e a discriminação. Marcou época em um período de grandes transformações sociais.
O mesmo ano de 1968 ficou marcado pelas manifestações dos estudantes na Sorbonne parisiense, que ergueram barricadas em sua luta por mudanças. “Nós somos judeo-alemães”, era o grito que ecoava; queriam demonstrar que todos somos iguais, sejamos negros, sejamos árabes ou brancos. Esse era o slogan daquela juventude que lutava por liberdade, autonomia e independência. Provocaram muitas mudanças, colocaram de cabeça para baixo qualquer tradição ou vício social. Antes, as mulheres eram tratadas como menores e as opções sexuais como fantoches. Daniel Cohn-Bendit simbolizou aquele movimento. Dani,comotodos os outros, também tinha um sonho.

Ellen Sirleaf, a primeira mulher a ser eleita presidente da Libéria; Leymah Gbowee, também liberiana e que liderou a chamada greve de sexo de suas compatriotas; e Tawakul Karman, ativista iemenita, figura fundamental no país onde praticamente se iniciou a Primavera Árabe, que derrubou boa parte dos antigos regimes de várias nações árabes neste ano, foram agraciadas pelo Nobel da Paz de 2011 por suas lutas pelos direitos das mulheres africanas, pela paz e pela democracia. Essas fortes mulheres também têm um sonho.
Nelson Mandela lutou a vida toda contra o apartheid, termo que explicita a segregação racial então vigente na África do Sul, onde a população negra não possuía os mesmos direitos políticos, sociais e econômicos que a minoria branca. Por isso permaneceu preso durante 26 anos. Nelson é autor de frases definitivas como: “Sonho com o dia em que todas as pessoas se levantarão e compreenderão que foram feitos para viver como irmãos” ou “não há caminho fácil para a liberdade”. Ou ainda “a queda da opressão foi sancionada pela humanidade e é a maior aspiração de cada homem livre” e “uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação”. Mandela até hoje corre atrás dos seus sonhos e aspirações de liberdade, igualdade e fraternidade entre os homens. Um belo exemplo de compromisso com seu povo e com a humanidade.
Entre os brasileiros também encontramos idealistas natos, como Luiz Carlos Prestes, que doou sua vida e até acompanhou a morte da mulher Olga, assassinada em um campo de concentração nazista, por uma causa onde a justiça e a igualdade eram os valores proeminentes. Ou Antonio Conselheiro, líder de Canudos, cuja guerra foi tão bem relatada por Euclides da Cunha em Os Sertões. Com a gente paupérrima e sofrida pela fome, seca e falta de perspectiva econômica e social, ele criou uma comunidade de pura sobrevivência e que foi esmagada pelo Exército brasileiro. Como se perigosos fossem. O único perigo,como sempre, era o do exemplo que poderiam dar a gente com os mesmos problemas. Eles também sonharam.
Inversamente, há poucos dias, o presidente da Fifa veio a público para dizer que não há racismo no futebol e que as agressões que ocorrem dentro de campo poderiam ser resolvidas com um simples aperto de mãos. Uma visão cega e fascista da realidade. Os negros estão expostos na sociedade ocidental desde sempre e isso não desapareceu. A reação foi imediata e o fez recuar, mas um pensamento não desaparece por causa do que provoca. Tentar esconder algo tão incrivelmente absurdo é de uma ingenuidade que um ser de 70 anos não tem o direito de possuir. Pior, utilizar análises simplistascomoessa, para encobrir a realidade daquilo que comanda, é pura perversão de caráter.
Nada mais endêmico (junto com a corrupção) entre aqueles que comandam o futebol. Certamente os negros de todo o planeta se sentiram agredidos, menos um: Pelé. Que de preto parece ter somente a cor da pele. Ele não só corroborou com a tese de Blatter como acrescentou outras bobagens nascidas de seu pseudointelecto. De uma coisa sabemos de há muito: Pelé jamais sonhou com o que quer que seja.

Fonte: Blog "Doladodelá"
           Revista Carta Capital.