sábado, 8 de dezembro de 2012

NATAL  E O CAOS


A situação que os natalenses enfrentam hoje, é fruto de uma gestão incompetente, irresponsável e ao que parece, premeditada para desfalcar os cofres públicos (segundo denúncia do Ministério Público). A justificativa da falta de recursos poderia assumir um fator preponderante, não tivéssemos uma gestão totalmente comprometida com o caos e contrária a todos os princípios que norteiam a gestão pública, vivesse a cidade com recursos abundantes, mais apetite teria os "delinquentes" do dinheiro público. A prefeita desde sua visita à São Paulo e outras capitais, trouxe um modelo de gestão que apesar de usualmente utilizado hoje, é uma porta escancarada a todo tipo de ilicitude, um modelo baseado na terceirizações de serviços como a saúde, por exemplo. Podem ter certeza, a corrupção existente nesses contratos, é muito maior que a detectada até agora. Ainda existem muitos contratos que não estão na mira do MP e que tem tudo para fazer parte do esquema de contratação irregular. Seria importante que o MP investigasse os contratos realizados pelo secretário de saúde denunciado, pois acredito que procedimentos semelhantes aos irregulares detectados, foram adotados em outros contratos. Importante lembrar que esse esquema que contribuiu para a situação caótica que se encontra a nossa cidade, não poderia seguir em frente sem a participação da Câmara de Vereadores de Natal. A base aliada da prefeita deu sustentação e apoio a todas essas irregularidades, mesmo quando alertados por alguns poucos vereadores de oposição, do perigo que seria determinadas aprovações, os vereadores da base, fechavam os olhos e aprovavam com a maior cara de pau. Aliás, vejo com muita preocupação, o movimento que 17 vereadores eleitos em 2012 fazem para eleger  o presidente da câmara, muitos dos quais são da base aliada de Micarla. É necessário ficarmos de olho, pois podem (com o know how adquirido) estabelecer "amarras"  que facilitariam os seus interesses em detrimento dos interesses da população e poderíamos ser lesados por mais 4 anos. Defendo que criemos a Lei de Responsabilidade Gerencial, esta iria cobrar dos gestores, uma conduta responsável com o dinheiro público, sob pena de ser responsabilizado por má administração, mesmo que não houvesse ilegalidades, mas apenas incompetência, deveriam sim, serem punidos pelos prejuízos causados. Não podemos deixar a mercê de políticos a vida e o futuro de uma cidade, um estado e um pais. A escolha é política, mas a gestão tem que ser técnica e com pessoas capacitadas e qualificadas para desenvolverem os serviços e as políticas públicas necessárias ao desenvolvimento da cidade.