terça-feira, 29 de junho de 2010

DILMA NO RODA VIVA

DILMA NO RODA VIVA
A candidata Dilma Roussef foi entrevistada no Programa Roda Viva da TV Cultura, a entrevistada falou sobre os mais variados temas, política, economia, política externa, programas de governo e realizações do governo Lula. O ponto negativo, ficou por conta de jornalista que na incapacidade, ou por não querer mesmo, apela para factoides, criados ou plantados por eles mesmos, para atacar a candidata. O jornalista do jornal "Folha de São Paulo" perguntou até de forma acusatória, mesmo sem provas, se a Dilma era responsável pelo dossiê (que ninguém viu), a resposta foi no estilo "por que não calas", a candidata cobrou a apresentãção do tal dossiê, a apresentação de provas, pois na democracia, esta cabe a quem acusa e falou que estava processando quem a acusou para que apresentasse provas e que só não processou o Jornal, por respeitar a liberdade de imprensa. Pudemos constatar que a grande mídia diante da impossibilidade de discutir os grandes temas para o Brasil, parte para a forma rasteira e baixa de atacar sem provas.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

DIA 25/06/2010 #DIASEMGLOBO.

DIA 25/06/2010 #DIASEM GLOBO. TODOS JUNTOS NESSA CORRENTE
Existe um movimento na internet que pede aos brasileiros que não sintonizem a Rede Globo no dia 25 de junho, dia do jogo da Seleção Brasileira contra Portugal, em represália a manipulação e a intervenção da emissora,que busca previlégios, através do seu jornalismo, junto à seleção. Então, vamos todos NÃO SINTONIZAR A REDE GLOBO NO DIA 25 DE JUNHO.

IBOPE - DILMA NA FRENTE

IBOPE - DILMA NA FRENTE
O Ibope sempre trouxe em suas pesquisas, assim como o Datafolha, o Serra crescendo e a frente da Dilma que não conseguia aproximar-se do Serra, embora, outros dois institutos, o Vox Populis e o Sensus, apontassem o contrário, um crescimento constante da Dilma e uma queda do Serra, estas discordâncias acabaram trazendo discussões em diversos segmentos da sociedade, claro que a grande mídia, apontava como certas, as pesquisas que davam crescimento do Serra e criticavam as que apontavam o contrário. Foi preciso que o Movimento dos Sem Mídia (MSM) entrasse com uma representação junto ao MP e os institutos passassem a ser monitorados para que a verdade fosse estabelecida nas pesquisas. Primeiro foi o Datafolha e agora, o Ibope que já trouxe a Dilma na frente do Serra na pesquisa divulgada hoje, mais que isso, aponta o Serra em queda. Viva a força da mídia alternativa, viva o MSM, viva o seu presidente, o Eduardo Guimarães, que apesar de estar vivendo um momento difícil, pois a sua filhinha está com problemas de saúde, encontra forças para enfrentar as dificuldades e ainda, preocupar-se com o futuro do país. Podemos e devemos seguir o exemplo do Eduardo e outros blogueiros importantes, como o Nassif, o PHA, o Rodrigo Vianna, o Azenha entre outros igualmente importantes, claro que sem o brilho e a força dos citados, mas com a força e a dedicação que cada um de nós possuimos. Tudo por um Brasil melhor, mais justo, mais democrático e igualitário.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

TSE TENTA CALAR BLOGUEIROS
O TSE está agindo de forma antidemocrática, ao querer impedir blogs de permanecer atuando. Recentemente tem havido uma série de solicitações deste ao Google sobre os donos de alguns blogs e solicitando a retirada do ar destes. A blogosfera nada mais é do que um exercício do que de mais democrático existe atualmente e serve para que as diversas opiniões e pontos de vistas sejam expostos e debatidos. Claro que os exageros, como ataques pessoais e o anonimato devem ser combatidos e os crimes cometidos punidos, mas querer impedir que as diversidades de opiniões sejam explicitadas, com o falso argumento de campanha política antecipada de blogueiros que não tem nenhuma vinculação política institucional com candidatos é uma absurdo. O que estará escondido por trás destas atitudes?

sábado, 12 de junho de 2010

ORÂNIA

ORÂNIA

O enviado especial do jornal "Folha de São Paulo, o jornalista Fábio Zanini, fez uma matéria interessante sobre o comportamento na cidade de Orânia, que fica a 620 Km de Johannesburgo (África do Sul).
"Em Orania reúnem-se africâners radicais, que tentam manter a pureza da raça. Negros e mestiços são proibidos de morar ali. A maioria dos habitantes é abertamente saudosista do apartheid (há um museu dedicado a Hendrik Verwoerd, o primeiro-ministro que prendeu Nelson Mandela, nos anos 60)".
O desinteresse dos moradores na hora do jogo entre África do Sul e México era gritante, não coincidentemente, são brancos favoráveis ao Apartheid e como o futebol é praticado pela grande maioria negra, dá para entender o comportamento antifutebolístico dos moradores de Orânia.
Mas, o que chama a atenção, não é o fato de gostar ou não de futebol, isso é de cada um, mas o ódio que 6% da população da África do Sul, ainda têm da maioria negra e a coincidência desta minoria de 6%, referirem-se ao Mandela como "criminoso", como a minoria de 5% aqui no Brasil se refere a Dilma Roussef. Sobre as vunvuzelas, um morador disse: "É a coisa mais idiota, já inventada, tenho vontade de dar um tiro em quem toca esse negócio, disse a professora aposentada, Elise Lombaard, 68 anos, para quem Mandela é um criminoso".
Como podemos ver, para esta minoria de Orânia, o estadista, prêmio Nobel da Paz e responsável pelo fim do apartheid, respeitado e reverenciado pelo mundo, Nelson Mandela é um criminoso, assim como para 5% do povo brasileiro (uma elite raivosa e preconceituosa), a Dilma é uma terrorista.

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QUEM JOGA SUJO

QUEM JOGA SUJO?
A jornalista do "Estadão", Cristiane Samarco, publica uma matéria que mostra claramente, a maneira de jogar de membros do PSDB, especificamente, José Serra. Segundo a jornalista, Covas recebeu em 2001, o Tasso Jereissati,então governador pelo Ceará e disse não ter saúde para ser candidato, que a disputa ficaria entre ele e o Serra e que desde já, o Tasso poderia contar com o seu apoio.
O governador se lançou na corrida para lançar-se candidato. Algum tempo depois, o pretenso candidato, chega ao Palácio da Alvorada e diz ao Fernando Henrique da sua desistência da candidatura, pois setores do PSDB paulista estavam dificultando os recursos para o Ceará e pior, investigando a sua vida.
No Palácio, encontrou o Aloisio Nunes Ferreira e não amenizou as críticas, já que ele tinha em conta, o Aloisio como "ponta de lança" do Serra. Começou o bate boca:
"Vocês jogam sujo", disse o Tasso.
"Vocês quem", rebateu Aloisio.
"Você, o Serra, vocês estão jogando sujo, por causa de gente como vocês, estou saindo da corrida presidencial, vocês estão me fodendo nesse governo", respondeu o Tasso.
"jogando sujo é a puta que o pariu" gritou Aloisio, partindo para cima do governador, os dois chegaram a preparar-se para briga, mas foram impedidos pelo governador do Pará, Almir Gabriel. Fernando Henrique, estupefato, pedia calma.
Os tucanos jogam sujo até entre eles, imaginem o que são capazes de fazer com os adversários.
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segunda-feira, 7 de junho de 2010

GLOBO, A CENTRAL DE MENTIRAS

6 de junho de 2010

A edição de sábado do jornal nacional – o da mentira – foi um primor de desinformação, distorção de notícias e fatos para atender a interesses do grupo e àqueles a que representa. É prática rotineira na emissora.
Num dado momento da edição, com o ar de sério, seriedade que não tem, o jornalista Alexandre Garcia, começou a falar do dossiê “supostamente” atribuído a setores da campanha de Dilma Roussef e contra o candidato tucano José Arruda Serra.
Para não enfiar a emissora no bolo e aparentar inocência na história, repercutiu a matéria de capa da revista VEJA sobre o assunto. VEJA é aquela que pegou mais de 400 milhões de reais em contratos com o governo de São Paulo – José Arruda Serra – sem licitação e num favorecimento escandaloso, com, lógico, um percentual para o caixa de campanha do tucano.
É aquela também que quando não conseguiram culpar o governo Lula pela queda do avião da TAM (os defeitos eram no reverso e numa das turbinas por falta de manutenção da empresa), estampou numa capa que “a culpa foi do piloto”. O plano para privatização de aeroportos começou a dar com os burros n’água por ali.
Que acha que a flotilha que foi levar ajuda humanitária a palestinos sitiados em Gaza pelo governo terrorista de Israel foi provocação. Posição também da GLOBO.
Quando Alexandre Garcia, ex-funcionário do Banco do Brasil, do antigo SNI e do Gabinete Militar da presidência da República, demitido por assédio sexual, governo Figueiredo, mostrou os “fatos” relacionados ao dossiê, esqueceu-se de dizer que o jornalista doEstado de Minas é ligado ao ex-governador Aécio Neves e que a imensa e esmagadora maioria da mídia já havia ligado o dossiê a Aécio.
Toda a trajetória totalitária, corrupta e venal de José Arruda Serra foi levantada a pedido do governador de Minas, então disputando a indicação presidencial com o tucano paulista, quando tomou conhecimento que Arruda Serra havia preparado um dossiê contra ele.
Uma espécie de legítima defesa, digamos assim, num ambiente fétido, o tucanato. Disputa pela chefia da quadrilha.
Para não perder a viagem, envolveram um delegado corrupto e aposentado da Polícia Federal, que fala qualquer coisa por dinheiro, atribuindo a responsabilidade a Dilma Roussef e ao seu partido.
É prática corriqueira da Globo, vem desde os tempos de Collor de Mello quando editaram o último debate entre o alagoano e Lula. Ou ainda, nos tempos da ditadura, quando omitiu a campanha para as diretas já, quando encobriu a tortura e foi parte dela na cumplicidade ativa de vender um Brasil maravilhoso quando o País estava à matroca em mãos de militares irresponsáveis e criminosos.
Ou quando foi fundada, há 45 anos, como braço de Washington com o propósito de vender a ideologia disneylândia que hoje, se sabe, chega até a prostituição (Operação Harém da Polícia Federal), seja no BBB, seja nas “moças” contratadas por laranjas para dançarem literalmente, em todos os sentidos, com direito a cachê/michê de 20 mil reais, depende da estatura dentro da emissora e do cliente.
Toda a farsa do dossiê já havia sido contada de “a” a “z” pelo jornalista Luís Nassif em seu portal. Todo o esquema de disputa entre Arruda Serra e Aécio é público e notório desde que o funcionário de Arruda Serra, Juka Kfoury, pegou Aécio no contrapé.
A GLOBO ignorou, deliberadamente, todos os fatos.
Um pouco antes de dar um trato mentiroso no tal dossiê foi divulgada uma pesquisa do antigo IBOPE (hoje globobope), onde Dilma e Serra aparecem empatados na magia de fabricar números, sabe-se que a realidade é diferente, Arruda Serra está em queda e Dilma em ascensão e nem tocaram no fato que dentre os candidatos o tucano é o mais rejeitado pelos eleitores ouvidos. Mostraram na telinha, mas não comentaram.
Quando pegos na mentira e na farsa, práticas comuns e corriqueiras ali, sacam da pasta de canalhice a tal liberdade de expressão. Deve ter outro sentido para eles. Liberdade de mentir, de falsear, de enganar, de ludibriar e de contratar dançarinas para “ajudar” nos “negócios” com clientes promissores.
Tipo sabão OMO, lavou está pronto para outra.
Canalhice pura.
A legislação brasileira propicia a esse tipo de imprensa marrom, venal, que o direito de resposta seja um fato raro, por conta da lentidão do poder Judiciário, sem falar que a GLOBO tem em mãos muitos dos ministros de tribunais regionais e superiores e nada contra ela anda.
Praticam o crime, a rigor, de forma impune.
A Globo é isso e até as eleições de outubro fatos assim serão comuns, todos revestidos de preocupação democrática da rede em todos os seus tentáculos. Jornais, rádios e tevês.
Existe para isso e por isso. Daí porque abriga gente tipo Alexandre Garcia, William Bonner, Lúcia Hipólito, Miriam Leitão, paladinos da sem vergonhice jornalística.
E traveste-se de defensora da democracia e dos valores cristãos e ocidentais, desde que as faturas sejam pagas em dia e os favores e ilicitudes permaneçam encobertos e protegidos às vezes, muitas vezes, pelos encarregados de zelar pela lei.
A edição de sábado foi um primor de mentira, de desrespeito ao telespectador, por isso o rotulam de idiota, apostam nessa característica e contam que enquanto a turma está ali para esperar a novela das oito, de quebra, levam a informação mentirosa.
A Globoé outro câncer, como VEJA, não há nada de liberdade de expressão em seu caminho.Só mentira e empulhação. Por: Laerte Braga
Fonte: Os Amigos da Presidente Dilma

FONTE DA REVISTA VEJA JÁ TRABALHOU PARA TUCANOS

FONTE DA REVISTA VEJA JÁ TRABALHOU PARA TUCANOS
Está ficando bastante repetitivo, comentarmos sobre a atuação da revista "Veja", mas não tem outra alternativa, a revista partidariza suas matérias, agride princípios jornalísticos e parcializa suas reportagens. Agora, foi no caso do dossiê, onde a revista usou de uma fonte que já trabalhou para os tucanos e a cada dia acreditamos menos na imparcialidade da revista.

"domingo, 6 de junho de 2010

Confirmado: Onézimo integrou aparato de arapongagem de José Serra no Ministério da Saúde

O infiltrado


As relações do ex-delegado Onézimo das Graças Souza, fonte da revista Veja, são mais próximas de José Serra (PSDB/SP) do que se imaginava.

E fica cada vez mais claro que houve tentativa de infiltrar na campanha de Dilma, num primeiro instante. Não conseguindo, resolveram apenas produzir um encontro público que desse margem à versão da encomenda do suposto dossiê.

O fabulosa máquina de espionagem de José Serra no Ministério da Saúde

É preciso voltar ao tempo, no fim da década 90, no governo FHC, quando José Serra era ministro da Saúde, para encontrar os primórdios das relações de José Serra como o ex-delegado Onézimo."
Fonte: Os Amigos do Presidente Lula.

A EXPERIÊNCIA TUCANA EM GRAMPOS

A EXPERIÊNCIA TUCANA EM GRAMPOS
Abaixo, transcrevo matéria do Stanley Bourburinho, onde ele busca fatos da época do governo Fernando Henrique, que mostram claramente que sempre houve uma tendência de vasculhar a vida de adversários políticos por parte dos tucanos, muito interessante e dá luz ao que está acontecendo hoje, com relação ao caso dos dossiês.

Burburinho penetra no ninho de tucanos e arapongas

por Stanley Burburinho

A parceria entre José Serra e Marcelo Itagiba vem de longe. Segundo a matéria abaixo, publicada pela IstoÉ, em 2001 havia a suspeita de que a PF estaria se transformando num braço político da candidatura José Serra. Havia relatos de que a PF e a Abin foram usadas, entre outras coisas, para espionar adversários e criar dossiês.

O texto abaixo já mostrava a preocupação do Marcelo Itagiba em proteger o caixa de campanha dos tucanos Ricardo Sergio:

“A primeira vítima foi Deuler da Rocha, que investigava o caixa de campanha dos tucanos, Ricardo Sérgio de Oliveira. Ele foi afastado pelo superintendente da PF no Rio de Janeiro, Marcelo Itagiba, amigo e ex-assessor do candidato José Serra. O degredo também foi o destino do delegado José Castilho, que apurava as penas de tucanos no envio de dinheiro para o Exterior, via contas CC-5.”

“| N° Edição: 1710 | 10.Jul – 10:00 | Atualizado em 09.Dez.09 – 22:03
Ninho de espiões
A PF e a Abin são acusadas de espionar adversários de tucanos

O microempresário tucano Fernando Tenório Cavalcanti foi procurado em junho de 2001, em São Paulo, por um suposto funcionário da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que se identificou com a discrição habitual: “Meu nome é César.” O araponga convidou Tenório para um encontro pessoal no 12º andar de um prédio da avenida Prestes Maia, no centro da capital paulista, que abriga também o Ministério da Fazenda. O convite serviria para detalhar as supostas denúncias que o empresário teria feito contra o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, na Polícia Federal. Tenório foi, o araponga não, mas a história pode revelar a estreita relação entre a PF e a Abin. O enredo dessa tentativa de conversa, contado a ISTOÉ na terça-feira 2, em Brasília, pelo líder do PT na Câmara, João Paulo Cunha (SP), terminou desembocando numa das maiores encrencas do governo Fernando Henrique Cardoso: a suspeita de que a PF estaria se transformando num braço político da candidatura José Serra, sob o amparo do general Alberto Cardoso, chefe da Abin. Na quinta-feira 4, a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) fez um protesto diante do edifício-sede da PF, na capital, criticando a manipulação da instituição. “A polícia está sendo usada politicamente contra o Lula, como foi usada no caso Roseana. O Ciro que se cuide. Hoje quem manda na PF é o general Cardoso”, acusa o presidente da Fenapef, Francisco Garisto.

O nome de Fernando Tenório Cavalcanti apareceu, em novembro de 2000, no ofício explosivo que o escrivão de polícia Roberto Barreto enviou ao delegado Alberto Lasserre, informando que o empresário, identificado como ex-prefeito de São Bernardo do Campo (SP), acusava Lula de comprar imóveis em nome de laranjas. O documento levava o timbre da CPI do Narcotráfico, onde Lasserre prestava assessoria. O próprio Lasserre, também usando um papel oficial da CPI, deu início à investigação. Os documentos não integram o relatório da CPI. “Nunca ouvi falar de nenhuma denúncia contra Lula. Não poderia andar sem a CPI aprovar”, condena o ex-relator, deputado Moroni Torgan (PFL-CE). A história está recheada de contradições e irregularidades. A denúncia não tinha relação com tráfico, Tenório Cavalcanti nunca foi prefeito e, mesmo sem haver o que apurar, só agora o inquérito foi arquivado. O mais grave: Tenório diz que nunca acusou Lula. O delegado Lasserre responde agora a uma sindicância. “Eu reconheço que possa estar sendo usado politicamente”, defende-se o delegado, dando a pista dos possíveis beneficiários do escândalo: “É o Serra que ganha com isso? Não, é o Lula, que posa de vítima.” Sobre a identidade dos responsáveis pela tramóia, Lasserre diz: “Isso tudo é briga interna na PF.”

O governo não imaginava que a briga pelo controle da PF se transformasse num pesadelo eleitoral. A primeira crise da era FHC veio com a demissão do diretor da PF Vicente Chelloti. A degola abriu uma guerra entre o órgão e o chefe da Abin, general Alberto Cardoso. De lá para cá, o Ministério da Justiça, ao qual a PF é subordinada, passou a ser comandado por tucanos: José Gregori, Aloysio Nunes Ferreira e, agora, Miguel Reale Junior. Os chefões da polícia foram escolhidos a dedo. Primeiro o delegado Agílio Monteiro Filho, hoje candidato a deputado federal pelo PSDB mineiro, e, atualmente, Itanor Carneiro. A PF nunca esteve envolvida em tantos casos nebulosos de grampos e espionagem política. O mais curioso é que as vítimas são sempre adversárias do governo.

Em Santo André, o PT também acusa a PF de agir politicamente, quebrando o sigilo telefônico de uma dezena de suspeitos usando como argumento o narcotráfico. O pretexto da PF está sendo investigado pelo Ministério Público. O PT comparou a operação a Watergate – a espionagem política que levou o então presidente dos EUA, Richard Nixon, à renúncia. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nelson Jobim, desconsiderou a denúncia feita contra o presidente do PT, José Dirceu, pelo procurador-geral Geraldo Brindeiro. Disse que se tratava de uma acusação de “ouvi dizer”.

Primeira vítima – Um outro caso envolvendo a PF acabou implodindo a candidatura da pefelista Roseana Sarney. Em março deste ano, quando a PF invadiu a empresa Lunus, do marido de Roseana, Jorge Murad, encontrou R$ 1,3 milhão. A operação soou como espionagem. O chefe do clã Sarney acusou os tucanos pela tocaia e apontou o dedo para o então ministro da Justiça, Aloysio Nunes Ferreira, para Serra e para Agílio Monteiro. Esquadrinhando os documentos da apreensão da dinheirama, o advogado da família Sarney, Antônio Carlos de Almeida Castro, reforça: “Nada foi fortuito. O juiz foi induzido a erro na invasão da empresa.” O argumento do advogado se atém ao verbo usado pelo Ministério Público para autorizar a batida policial. Duas empresas eram suspeitas na roubalheira da Sudam: a Agrima e a Nova Holanda. “A Lunus, onde estava o dinheiro, não tinha projetos na Sudam. Para fazer a vinculação, o MP afirmou que a Nova Holanda tinha como acionistas a Agrima e a Lunus. Só que não é verdade”, diz o advogado. De fato, no seu pedido, o procurador de Tocantins, Mário Lucio Avellar, afirma que a Agrima “é composta pela Lunus”. A Lunus saiu formalmente da Agrima em 1993. A Justiça vai dar a palavra final.

A bronca dos federais, no protesto da Fenapef, tem um histórico: três delegados foram afastados de casos rumorosos envolvendo tucanos graúdos. A primeira vítima foi Deuler da Rocha, que investigava o caixa de campanha dos tucanos, Ricardo Sérgio de Oliveira. Ele foi afastado pelo superintendente da PF no Rio de Janeiro, Marcelo Itagiba, amigo e ex-assessor do candidato José Serra. O degredo também foi o destino do delegado José Castilho, que apurava as penas de tucanos no envio de dinheiro para o Exterior, via contas CC-5. O delegado Deuselino Valadares foi outro afastado, no caso Sudam, após Roseana ser detonada. Nunca, como agora, a Policia Federal foi tão policiada.”

Fonte: "Vi o Mundo"


domingo, 6 de junho de 2010

Depois de alguns dias sem postar, achei muita repetição das notícias nos últimos dias, no cenário político e que não valeria a pena, repetir discussão de temas, já profundamente debatido. Volto hoje, para tratar da pesquisa do Ibope, que faltava sair, depois da representação do MSM (movimento dos Sem Mídia) que resultou no monitoramento dos Institutos de Pesquisas. Sabíamos das divergências de números que haviam entre os resultados das pesquisas, o Vox Populis e o Sensus, traziam a Dilma em crescimento e já apontavam a algum tempo, para a queda do Serra; já o Datafolha e o Ibope apresentavam resultados que contradiziam os resultados dos outros dois institutos. Após o monitoramento pelo MP, os resultados começaram a convergir, todos apontando o crescimento da Dilma e a queda do Serra, inclusive do Datafolha, faltando apenas o resultado do Ibope que saiu ontem e para não ficar mais desmoralizado, o Ibope se viu obrigado a divulgar o resultado que não divergia dos outros institutos. Parabéns à iniciativa do MSM.