quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O BRASIL E O GOLPE EM HONDURAS

O BRASIL E O GOLPE EM HONDURAS
Acho incrível como a grande mídia brasileira está na contramão da mídia mundial. Ao se opor a toda e qualquer iniciativa do governo Lula e principalmente do Presidente Lula, a grande mídia desmoraliza-se diante do posicionamento da imprensa internacional, vale salientar que a "veja" desta semana, pede o impeachement do Presidente Lula e do Ministro Celso Amorim, devido ao golpe em Honduras. Isso nos reporta a 1964, quando a "grande mídia" passou a justificar o golpe como ato em defesa da democracia (democracia deles), agora, tentam confundir a opinião pública, insinuando que o governo faz uma interferência em outra nação, quando, na verdade, o que está em jogo são atitudes que ferem qualquer princípio democrático, como o golpe imposto em Honduras. O governo Lula não pode negociar com um governo que não existe de direito e que não tem o reconhecimento da comunidade internacional, a única negociação possível passa pelo restabelecimento da democracia naquele país. Mais uma prova da desmoralização da mídia nacional, foi dada hoje, pela revista "Time" que afirma em manchete ser "Brasil é contrapeso real aos Estados Unidos no Ocidente", tecendo comentários elogiosos a atuação do país no caso de Honduras e afirmando o seu papel importante e pró-ativo em solucionar distúrbios políticos no novo mundo, como no caso de Honduras. Para não fugir aos princípios colonialista e intervencionista dos americanos, a reportagem diz que acha difícil o Brasil manter a sua política não intervencionista na condição de líder, mas, o governo Lula já provou ser possível fazer tantas coisas que até bem pouco tempo, pareciam improváveis. Já o "El País" diz que a noção de que a participação do Brasil na defesa da democracia em Honduras, prejudicaria o país, é equivocada. Então, o posicionamento de grupos pertecentes a grande mídia e a oposição criticando o posicionamento do Brasil, só podemos deduzir, ser de interesse partidário e de princípios (estes defendem as ditaduras).

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