quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

INFRA ESTRUTURA

Previsão de investimento do Governo Federal em infra-estrutura de transportes é de R$ 9 bilhões para 2008
O Governo Federal prevê, para 2008, um investimento de aproximadamente R$ 9 bilhões para obras de infra-estrutura de transportes. Deste montante, R$ 7,3 bilhões deverão ser investidos no modal rodoviário. Os valores constam no Projeto de Lei Orçamentária Anual – PLOA -, que será submetido à apreciação do Congresso a partir de fevereiro. O orçamento de 2008 garantirá a continuidade de diversos empreendimentos do DNIT em todo o país. Na região Norte, têm destaque as obras de pavimentação da BR-319, da BR-230 e da BR-163. A BR-163 liga Guarantã do Norte/MT, a Santarém/PA. Para 2008, estão previstos cerca de R$ 310 milhões. Até 2010, serão investidos R$ 1,5 bilhão na pavimentação de 993 quilômetros da rodovia. Já na BR-230, entre os municípios paraenses de Marabá e Altamira serão pavimentados 523 quilômetros até 2010. O DNIT investirá este ano R$ 170 milhões. A BR-319, única ligação terrestre entre Manaus/AM e o Centro-Oeste, terá 694 quilômetros de obras de restauração e pavimentação, sob responsabilidade do Exército. O DNIT aplicará, este ano R$ 196 milhões. O total da obra está orçado em R$ 697 milhões. Já na região Nordeste, a obra de duplicação da BR-101 é a de maior importância. O trecho em obras, com 336 quilômetros de extensão, é a principal ligação entre as capitais litorâneas nordestinas e o centro-sul do Brasil. Construída há 30 anos, a rodovia atende a um tráfego superior a 25 mil veículos/dia. Além de dar condições mais seguras ao tráfego no corredor turístico do Nordeste, a obra, avaliada em R$ 1,5 bilhão facilitará o acesso a alguns dos principais portos da região, entre eles, Cabedelo/PB, Recife/PE, Suape/PE e Natal/RN. Para 2008 o projeto de lei prevê investimentos no valor de R$ 330 milhões. O Outro empreendimento que irá beneficiar a região é a construção da BR-135, ligando o Piauí a Minas Gerais. Serão construídos 294 quilômetros no trecho baiano da rodovia, com um investimento de R$ 387 milhões, dos quais R$ 80 milhões estão previstos para este ano. No momento, 44 quilômetros, da divisa com o Piauí até o município de Monte Alegre/BA, encontram-se em fase de acabamento. No Sudeste, a BR-040/MG passa por obras de duplicação entre o município de Sete Lagoas e o trevo de Curvelo. O segmento de 48 quilômetros na rodovia que liga a Capital Federal ao Rio de Janeiro será duplicado até o fim deste ano, com recursos na ordem de R$ 190 milhões. No Rio de Janeiro, o trecho da BR-101 entre Santa Cruz e Mangaratiba é parte do Arco Rodoviário da capital fluminense, que irá retirar das vias urbanas da cidade o tráfego de caminhões pesados. Pelo Arco passará a carga em direção ao Porto de Itaguaí e ao litoral norte do Estado. Para 2008 estão previstos R$ 76 milhões. Além da BR-101, encontra-se em fase de licenciamento ambiental o segmento da BR-493 que completará o empreendimento. O valor total da obra é de R$ 928 milhões, sendo que R$ 700 milhões serão investidos pelo Governo Federal e o restante ficará a cargo do Governo do Estado. A duplicação de 348 quilômetros da BR-101/Sul é o destaque naquela região. Entre Palhoça/SC e Osório/RS, será investido R$ 1,2 bilhão. Este ano, o DNIT aplicará recursos na ordem de R$ 683 milhões. A BR-101 está ganhando nova pista, construída, a maior parte, em paralelo à pista atual, incluindo 37 pontes, 67 viadutos, 73 passarelas, 52 passagens inferiores e túneis (dois deles em obras na variante de Morro Alto/RS), além de ruas laterais nas áreas urbanas, interseções e retornos. Trata-se de mais uma etapa do Corredor do Mercosul, que além de incrementar o turismo, trará novos padrões para o transporte de cargas em todo o Brasil, considerando o acesso aos principais portos das regiões Sul e Sudeste. No Centro-Oeste do País, uma das principais obras é a duplicação de 200 quilômetros da BR-163/364 no Mato Grosso, no trecho que liga Rondonópolis a Cuiabá, incluindo a travessia da Serra de São Vicente. O término da obra está previsto para 2010. Em 2008 estão previstos recursos na ordem de R$ 20 milhões.Ainda no Estado, o DNIT aplicará este ano R$ 180 milhões, para construção e pavimentação da BR-158, no trecho entre Ribeirão Cascalheira, no entroncamento com a MT-326, até a divisa com o Pará. A obra está orçada em R$ 400 milhões e serão construídos 515 quilômetros, que permitirão a ligação com o segmento paraense, que já está pavimentado, além da integração da rodovia com a ferrovia Ferronorte. A previsão de conclusão da obra é 2009.Já na BR-242/MT, no trecho entre Ribeirão Cascalheira e Sorriso, também serão realizados serviços de construção e pavimentação, numa extensão de 314 quilômetros. Com a obra, o DNIT fará a ligação desta rodovia com as BR’s 163 e 158, proporcionando o desenvolvimento econômico e agrícola do estado. Até 2010 o Órgão prevê investimentos de R$ 200 milhões e os trabalhos deverão ser concluídos em 2012.As obras de adequação da capacidade da BR-153 em Goiás, entre os municípios de Aparecida de Goiânia e Itumbiara se estendem por 187 quilômetros. No orçamento de 2008 estão previstos recursos na ordem de R$ 50 milhões. A obra irá beneficiar o escoamento da produção agrícola da região, sobretudo para os municípios de Hidrolândia, Piracanjuba, Professor Jamil, Morrinhos e Goiatuba.FerroviasNo modal ferroviário, a previsão é de que sejam investidos R$ 271 milhões em 2008. O Contorno Ferroviário de Campo Belo, em Minas Gerais, tem extensão de 11 quilômetros e visa eliminar a travessia urbana da ferrovia, que, hoje, representa um problema para o trânsito local. O projeto está deslocando a via férrea para fora da cidade, a Leste de Campo Belo, à direita da BR-354. O empreendimento está avaliado em R$ 24 milhões, dos quais estão previstos para 2008 R$ 10 milhões. A obra tem conclusão prevista para fevereiro. Em Joinville, Santa Catarina, o Contorno Ferroviário receberá este ano R$ 31,2 milhões, e está avaliado em R$ 64,3 milhões. O trecho beneficiado tem 17,9 quilômetros e está situado no trecho entre Mafra e São Francisco do Sul. O empreendimento faz parte do Projeto Piloto de Investimentos e está incluído no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.HidroviasNo Amazonas, no Maranhão e no Pará, 47 terminais hidroviários estão em construção. Naquela região, muitas localidades têm na hidrovia sua única via de acesso aos municípios vizinhos, e dela dependem para seu abastecimento, intercâmbio comercial e, conseqüentemente, a viabilidade econômica do município.A previsão de investimento em 2008 é de R$ 409 milhões. Além das obras em andamento, há 30 Portinhos – como são conhecidos os terminais – em fase de elaboração ou contratação de projetos. Além do Amazonas e do Pará, serão contempladas localidades em Rondônia, Roraima e no Rio Grande do Sul. As obras são executadas por meio de convênio entre o DNIT e Estado ou Prefeituras, com a Companhia Docas do Maranhão – Codomar – ou, ainda, por meio do Exército. A substituição das precárias instalações de atracação existentes (com cais flutuantes de madeira, escadas e rampas de aterro) por terminais modernos produz efeitos até na melhoria das condições sanitárias do local, com a eliminação ou minimização dos efeitos poluentes dos barcos que nela atracam. Os terminais de passageiros terão guichês para venda de bilhetes de passagem, sala de espera, administração, fiscalização, vigilância sanitária, guarda de volumes, lanchonetes, lojas, sanitários, vestiários e paisagismo.Ainda estão previstos R$ 220 milhões para continuidade das obras de construção das Eclusas de Tucuruí, no rio Tocantins/PA. O empreendimento foi avaliado em 1,2 bilhão e a conclusão está prevista para 2010. Localizado entre o porto de Vila do Conde, próximo a Belém/PA, e a foz do rio Araguaia, o trecho possui uma extensão de 780 quilômetros. A construção das eclusas vai vencer um desnível de 74 metros, e permitirá o tráfego de comboios transportando até 22 mil toneladas de carga. Este trecho tem grande potencial econômico, devido ao desenvolvimento agropecuário e agro-industrial da região e pela existência de minerais e de recursos naturais que podem ser transportados por via fluvial.Fonte: Site do DNIT. Esta matéria foi tirada do Blog NINHO.

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