quinta-feira, 11 de março de 2010

PRESOS POLÍTICOS?

Nos últimos dias, os jornais, revistas e jornalísticos da televisão pertencentes a grande mídia, vêm dando destaques as declarações do Presidente Lula à Associated Press sobre a greve de fome e mais uma vez, manipulam as declarações do Presidente como sempre fazem, visando jogar a opinião pública contra o mesmo. Lendo o Jornal "Hora do Povo", encontro este artigo que mostra o outro lado da moeda e que nem todos os chamados presos políticos em Cuba, são realmente presos políticos, muitos estão cumprindo pena por crimes comuns, mas a grande mídia engana e esconde fatos importantes para a informação dos seus leitores. Leia a seguir o que diz o artigo:

“Greve de fome não pode ser pretexto para liberar bandidos”, diz presidente

As declarações de presidente Lula à Associated Press de que o Brasil respeita as decisões do sistema judiciário de Cuba como quer ver respeitado o do Brasil gerou alvoroço e histeria na mídia colonizada local. “A greve de fome não pode ser um pretexto de direitos humanos para liberar as pessoas. Imagine se todos os bandidos presos em SP entrarem em greve de fome e pedirem liberdade”, ponderou o presidente. Nada mais justo. Lugar de bandido é na cadeia. No entanto, os serviçais do império para tentar atingir a figura de Lula, estão transformando delinqüentes comuns, ladrões, assaltantes e traficantes cubanos em paladinos dos direitos humanos e em “dissidentes políticos”. Senão vejamos.

Guillermo Fariñas, atualmente em greve de fome, apesar de estar solto, foi integrante do bando do traficante Arnaldo Ochoa, e tem sobre si várias condenações criminais. Segue uma pequena ficha corrida do marginal: primeira condenação em 1995, quando agrediu uma funcionária do posto de saúde onde trabalhava como psicólogo. A segunda, em 2002, quando agrediu outra pessoa idosa usando um bastão, tão fortemente que tiveram de extrair-lhe o baço. Por isso, ele foi condenado a 5 anos e 10 meses de prisão, por um tribunal da cidade de Santa Clara. Desde então, vem usando greves de fome para “libertar presos”. Mesmo assim, ele ganhou, em dezembro de 2003, licença para cumprir a pena em liberdade.

O outro, Orlando Zapata, morto há alguns dias em consequência de uma greve de fome também nunca foi ativista político. Ele era um preso comum que iniciou a sua atividade criminosa em 1988. Foi julgado e condenado pelos delitos de “violação de domicílio” (1993), assalto a mão armada e “lesões com posse de arma branca”. Saiu em liberdade condicional no mês de março de 2003 e dez dias depois já cometeu um novo delito e voltou para a cadeia.

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